Ave Maria, uma das mais antigas e a mais popular das orações cristãs, tem sido parte da liturgia católica desde o século XV, recitada como parte do rosário. Incorporada a melodias, ela aparece em várias versões. As composições de Franz Schubert e Charles Gounod são consideradas as mais populares. Se alguma vez você já as ouviu cantadas por Luciano Pavarotti (ou um pouco mais comovente – perdão pela irreverência— por Aaron Neville), então compreende quão cativantes são essas peças musicais. Elas me cativam toda vez que as ouço.
Não obstante os elementos bíblicos válidos da canção (com base em Lucas 1), o que temos ali é essencialmente uma oração a Maria, para muitos de nós disfarçada pela versão em latim. Será que eu me emocionaria com essa obra se a letra fosse simultaneamente traduzida enquanto a linda melodia chegasse aos meus ouvidos? Veja o que diz a letra:
“Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós pecadores,
agora e na hora de nossa morte. Amém.”
Se eu permitir que meu amor pela música ofusque o conteúdo inapropriado da letra, então será puro emocionalismo de minha parte. Orar pelos mortos é impróprio e não bíblico.
Desde seus primórdios, a Igreja Adventista do Sétimo Dia deu muita importância à teologia e à doutrina. Embora tenhamos sido zombados por isso e apesar de alguns adventistas terem involuntariamente tornado a doutrina e a teologia repugnantes, seria um erro terrível abandonar essa postura histórica. E nenhuma das doutrinas que defendemos é mais duramente rejeitada do que a questão do que acontece às pessoas quando morrem.
Onda de Livros
Certo professor, em uma de nossas universidades, entrou em contato comigo no início de 2009, perguntando se eu ouvira falar sobre “o fenomenal best-seller cristão … A Cabana.”1 Os professores da classe de Escola Sabatina, disse ele, haviam usado esse livro em lugar da lição no trimestre anterior e ele disse ter ouvido que outras igrejas adventistas também o “introduziram para discussão na Escola Sabatina e outros usos”. Desde aquele dia, tenho ouvido que outras instituições adventistas estão recomendando o livro para os alunos e até (em um dos casos) distribuindo exemplares nos dormitórios e convidando o autor para entrevistas e palestras para alunos e funcionários.
A ficção tem recebido críticas elogiosas de alguns periódicos. Em um anúncio no site do livro na Internet, Eugene Peterson descreve A Cabana como tendo o “potencial de fazer por nossa geração o que O Peregrino, de John Bunyan, fez pela sua”.2
E qual é o assunto do livro?
Um resumo do enredo aparece na contracapa do livro: “Missy, a filha mais nova de Mackenzie Allen Philips, foi raptada durante as férias da família e encontrada morta e abandonada numa cabana no deserto do Óregon, com evidências de que tenha sido brutalmente assassinada. Quatro anos depois, no meio de sua grande tristeza, Mack recebe um bilhete suspeito, aparentemente vindo de Deus, convidando-o a voltar à cabana para um fim de semana. Contra o melhor de seu bom-senso, ele chega à cabana numa tarde de inverno e volta ao seu mais terrível pesadelo. O que ele encontra ali muda seu mundo para sempre.”
Uma coisa que nunca devemos fazer é subestimar o poder da ficção. E o que temos nesse livro é ficção com uma agenda – agenda teológica. Na cabana isolada, Mack encontra os três membros da Divindade e descobre que tudo em Deus envolve “relacionamentos”, uma palavra bem popular nos círculos cristãos hoje em dia. (Aconteceu de eu estar estudando o livro de Jeremias enquanto lia o livro e não pude deixar de observar o imenso contraste entre o Deus de A Cabana e o Deus de Jeremias. Casualmente, encontramos ali um Deus de convívio, que precisa do seu café da manhã e vai em busca de bebidas alcoólicas.)
Filhas Mortas Estão Voltando
A coisa mais importante que acontece na cabana é que Mack, mais tarde, é colocado em contato com (você adivinhou) Missy, que agora está em segurança (adivinhou novamente) no Céu. Ela lhe traz conforto, oferece pistas sobre o assassino e lhe garante que ele não é culpado por sua morte. Toda a narrativa é um sonho envolvido por torpor dentro de um trabalho de ficção. Tudo é fluido, exotérico, místico. Mas algo claramente aceito é que os mortos podem se comunicar conosco.
Esse é um assunto que tem saturado a cultura contemporânea, como observou o crítico de cinema do Los Angeles Times, Bob Mondello, em recente declaração na Rádio Pública Nacional.3 Falando sobre o recente filme, Mondello observou: “Filhas mortas voltam como fantasmas para ajudar os pais.” No filme The Lovely Bones, “o fantasma de Susie Salmon … cuida de seu pai, guiando seus passos na direção do assassino”. No The Edge of Darkness, “a garotinha do papai, ao tentar sair do caminho perigoso, é morta à porta de entrada da casa dele e, em seguida, começa a falar com ele do além. “E no drama histórico A Criação, “a filha de Charles Darwin (Annie) falecida havia pouco tempo … aparece em seu escritório e o encoraja a terminar seu legendário livro A Origem das Espécies”.4
Sussuros de Fantasmas, série da Televisão CBS, americana, que estreou em setembro de 2005, é apenas mais um de uma série de outras na mesma linha. E o enredo segue a vida de Melinda Gordon (Jennifer Love Hewitt), que é capaz de “se comunicar com espíritos presos ou fantasmas que se agarram à vida, porque eles têm questões não resolvidas em nosso mundo”.5
Perigo
TheA questão mais controversa para os evangelistas adventistas não é defender o sábado, mas o estado dos mortos. As pessoas querem acreditar que seus entes queridos que partiram foram para o Céu e estão “olhando para baixo”, para eles, e são capazes de enviar sinais e mensagens. Qualquer ensino contrário, enfrenta dura resistência.
O preeminente estudioso do Novo Testamento, o falecido Oscar Cullmann, disse que algumas das piores cartas que recebeu em toda a sua carreira vieram em reação a um pequeno ensaio no qual argumentava a conjectura bíblica da ressurreição dos mortos contra o conceito grego da imortalidade da alma. Uma mulher francesa escreveu-lhe: “O povo francês, morrendo por falta do pão da vida, tem recebido, em vez de pão, pedras, senão serpentes.”6 Numa cerimônia fúnebre, repleta de celebridades na Catedral Nacional de Washington, pouco depois do “11 de Setembro”, Billy Graham, cujas palavras seriam, noutras circunstâncias, um excelente sermão, afirmou aos ouvintes que “muitas das pessoas que morreram na semana passada estão no Céu agora”.7
Seja por meio da ficção ou (supostamente) narrativas da vida real (como em um programa religioso que ouvi recentemente no rádio, em que as pessoas se reúnem, como em sessão espírita, para invocar a aparição de Maria), há muita “mensagem subliminar” aí fora, numa abordagem sutil, compreendida por todo anunciante.
É importante não reagirmos
exageradamente a cada incidente que ocorre na sociedade, mas a confusão sobre o que acontece quando morremos não é uma questão irrelevante. Pode servir como trampolim para o espiritualismo, uma evolução perigosa prevista para desempenhar papel decisivo na crise final. Olhando através dos séculos para nosso tempo, João viu: “Então, vi sair da boca do dragão, … da besta e … do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs.” Eles são, disse ele, “espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso” (Ap 16:13, 14).
Como adventistas, temos uma missão especial. Às vezes, por ingenuidade, ou por complexo de inferioridade, podemos danificar nossa “marca”. Acho que sempre serei cativado pela música da Ave Maria, mas recomendar e endossar essa peça para outras pessoas seria errado. Posso me impressionar com o brilhantismo literário de A Cabana, identificar-me emocionalmente com a tragédia que levou William Young a escrever a obra, e até indicar para meus alunos como leitura acadêmica. Mas usá-la como substituto da Lição da Escola Sabatina ou endossá-la para os alunos adventistas, seria ir muito longe. Em virtude de questões bíblicas envolvidas e o poder sobrenatural da ficção, seria tão irresponsável quanto apresentá-los a Ouija Boards e às cartas de tarô.
Indo aos extremos, para muitos, esse trabalho, embora bem intencionado, pode muito bem servir como uma incursão ao ocultismo.
1Wm. Paul Young, A Cabana (Editora Extante, 2008).
2 http://theshackbook.com.
3 “Daughters, daughters everywhere… “ NPR, 29 de janeiro de 2010. www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=123122932&sc=emaf.
4 Ibid.
5 www.cbs.com/primetime/ghost_whisperer/about.
6 Oscar Cullmann in Krister Stendahl, ed., Immortality and Resurrection (New York: Macmillan Co., 1965), p. 47.
7 www.americanrhetoric.com/speeches/billygraham911memorial.htm.
Roy Adams é editor associado da Adventist World.
Fonte:Novo Tempo
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Deus e Esportes
“Deus se preocupa com um jogo de futebol? É claro que sim. Ele ama tanto as pessoas que se preocupa com tudo e qualquer coisa que elas façam.” — Kurt Warner, arremessador MVP do St. Louis Rams1
“Futebol e religião não caminham juntos.” — John Riggins, ex- MVP voltando do New York Jets e Washington Redskins2
odemos dizer com autoridade espiritual (e parafraseando) que “ninguém pode servir a dois senhores : ou ele odiará um, e amará o outro, ou ele será devoto a um e desprezará o outro. Você não pode servir a Deus e aos esportes” (veja Mateus 6:24)?
Os frutos do Espírito—amor, alegria, paz, paciência, generosidade, bondade, fidelidade, gentileza e domínio próprio—ajusta-se com saques, batidas, mergulhos e golpes?
O que pensamos quando destacados Cristãos parecem ser altamente conhecidos como fãs de esportes? “Vocês não sabem que numa corrida todos os corredores correm” (1 Cor. 9:24, NIV) e “correm . . . pelo prêmio” (verso 24, NIV) e “treinamento físico é de algum valor” (1 Tim. 4:8, NIV) e “atletas exercitam-se” (1 Cor. 9:25, NRSV)? Posso me alegrar com Jesus Cristo no Sábado e condescender com jogos no Domingo?
Tenho ouvido proponentes e oponentes dos esportes ao longo dos anos. Muitos vivem em função dos campeonatos estaduais, nacionais e internacionais; ou eles simplesmente desejam que a temporada nunca termine. Outros (que não tem a mínima idéia sobre o que a última sentença significa) não se preocupam com isso. E alguns acreditam completamente que esporte competitivo é pecado. Não importa qual a perspectiva de alguém sobre este vasto e contínuo assunto, acabei ouvindo três “verdades” gerais sobre esportes de acordo com quase todos. Vamos examina-las.
1. Esportes entretêm a mente de questões mais importantes.
Poucos descordariam com esta “verdade.” Os amantes dos esportes discordam, “Os esportes ajudam-me a manter minha mente livre do stress da vida. Eles são uma boa maneira para me relaxar, divertir, recrear e para equilibrar os desafios difíceis de uma vida cheia de atividades.” O crítico de esportes competitivos opõe-se, “Sim, esportes tiram sua mente de importantes questões da vida. Os esportes distraem homens e mulheres de lidarem com os importantes assuntos espirituais e relacionais para o qual Deus nos chama para prestar atenção de perto e continuamente.” A menos que você esteja no negócio dos esportes, está bastante claro que esportes tiram sua mente de problemas mais importantes—trabalho, pagar contas, religião, relacionamentos e assim por diante…
Primeiro, para o argumento dos amantes de esportes, recreação e diversão: é claro que Jesus nunca planejou que homens e mulheres estivessem em constante e incessante atividade. Ele disse aos seus discípulos, “Venham … e descansem por enquanto” (Marcos 6:31, NRSV); e “Vamos examinar o outro lado do lago” (Lucas 8:22, NIV). O que me impressiona sobre Jesus é sua diminuição de esforços de trabalho e ministério. Ele limitou seu trabalho para apenas 12 discípulos e poucos amigos íntimos. Ele focalizou seu trabalho apenas sobre o povo Judeu, enquanto havia um mundo inteiro de nações para salvar. Ele tomou tempo para comer e brincar com crianças. Aqueles que seguiram a Jesus descobriram o que C. S. Lewis reconheceu em sua famosa observação “Alegria é o negócio sério do Céu.”
Algumas de minhas memórias mais afetuosas são de assistir jogos de futebol com meus irmãos, chamando meu pai à meia-noite no colégio no nono turno para celebrar uns bravos de vitória juntos. Sobrevivi ao alívio do stress com o basquetebol na faculdade, ensino secundário, e pós-graduação. Jogar tênis com meu amigo David, agora me mantém em forma.
É difícil acreditar que Jesus rejeitaria completamente a alegria de participantes e espectadores de esportes. Cristãos que sentem a falta do valor e a ordem de Jesus não tão subjetiva “Divirtam-se!”, são freqüentemente pessoas que não se parecem com o Deus brincalhão a quem servimos.
Por outro lado, os esportes podem ser uma distração excessivamente evasiva. Aqui os críticos fazem uma observação importante. Quando a ESPN é uma rede de programação 24 horas em seu lar, alguma coisa está errada. Deveríamos nos preocupar com cristãos que reclamam do trabalho e de um cansaço tão grande que não podem servir o pobre, freqüentar reuniões de oração, adorar regularmente no fim de semana, ou gastar tempo com a esposa, pais, filhos, ou amigos – enquanto isso assistem, falam, freqüentam, e lêem sobre esportes todo o tempo. Deveríamos nos preocupar quando um seguidor de Cristo é uma verdadeira enciclopédia atlética, mas não sabe explicar o ensino de Cristo no sermão da montanha. Deveríamos nos preocupar quando os discípulos dos esportes não estão totalmente engajados na vida abundante que Deus tem em mente para eles. Deveríamos nos preocupar se isso nos descreve.
Isto pode parecer meio fora-de-moda. . . , mas acredito que é verdade. Se a maioria dos cristãos tomassem metade do tempo que eles gastam assistindo esportes na televisão e investissem na família, comunidade, serviço para a igreja, estudo bíblico, e oração, suas igrejas se tornariam lugares espiritualmente radicais. Imagine o que três horas de oração no Domingo à tarde fariam por um grupo de homens tementes a Deus (ainda mais se deixassem os jogos das quartas e feriados!). Imagine como se poderia revolucionar um casamento, se semanalmente, ao invés de assistir ao jogo houvesse um “namoro noturno” do casal. Imagine se o mês de campeonato fosse usado como um mês de voluntariado intencional para os pobres. Tomando um investimento de grande tempo longe dos esportes e colocando-o em atividades cuja conta realmente seria extraordinária.
Saúde espiritual requer uma posição em algum lugar entre a abstinência e a obsessão. Diversão é uma boa coisa de tempos em tempos. Distração permanente é fatal. O escritor de Eclesiastes escreve, “Há . . . um tempo para chorar e um tempo para rir” (Ecl. 3:1-4) e “Não seja justo em demasia” (Ecl. 7:16). Algumas vezes seriedade e trabalho são santos. Algumas vezes rir e brincar são santos. Santidade é equilíbrio.
2. Esportes são competitivos.
Os desportistas afirmam, “Os esportes ensinam-me como competir com energia e integridade no mundo real.” Os caluniadores dos esportes opõe-se, “Esportes são competitivos demais e não têm lugar na mente ou coração de um cristão.” Destes, poucos discordariam: esportes são competitivos.
A história é contada sobre um treinador que arrastou para fora um de seus jovens jogadores de uma pequena liga durante o jogo. “Você entende o que é cooperação? O que é um time?” O pequeno garoto fez sinal com a cabeça que sabia. “Você entende que o problema é que se ganhamos será como um time? O pequeno garoto inclinou a cabeça afirmativamente. “Então,” o treinador continuou, “quando o árbitro apita ou você perde o lance, você não discute ou pragueja ou ataca o juiz. Você entende tudo isso?” Novamente o pequeno garoto inclinou-se. “Bom,” disse o técnico. “Agora vá lá e explique para sua mãe.
Alguma coisa está errada quando a pessoa “madura” é alguém incapaz de manter sua moderação. Alguma coisa está errada quando a “criança” tem uma melhor compreensão sobre jogo do que o então chamado adulto. A Bíblia indica que cristãos deveriam se tornar maduros para que possam ajudar aos descrentes— os menos maduros— a entender a que uma verdadeira vida de adulto se assemelha.
É desanimador na melhor das hipóteses e embarassador na pior assistir um cristão perder sua calma no campo. Um amigo que aludiu a esportes internos na Universidade de Andrews muitos anos atrás me contou que alguns dos estudantes do seminário que participaram tinham a pior das atitudes. “Eles conheciam a lei de Deus, então eles obviamente acreditaram que eles conheciam as regras de basquetebol, as regras de futebol, e a regra do softball. Eles discutiam e se queixavam constantemente.” Tenho um amigo (e proeminente líder cristão) que perde sua calma toda vez que ele joga um esporte. Linguagem indecorosa, gritaria e conversa ralé são ocorrências regulares. Muitos Cristãos ganham ofensivamente e perdem amargamente. A competição tem uma maneira de apresentar cores verdadeiras das pessoas.
Há um problema, contudo, em rejeitar esportes totalmente porque eles são competitivos. Se rejeitarmos alguma coisa porque ela é competitiva, não fazemos muito. O Namoro é construído numa competição. O mercado de trabalho em qualquer carreira, incluindo a ministerial, é intensamente competitivo. A entrada no ensino secundário e universidades é competitiva. A Bolsa de valores é competitiva. Igrejas devem competir pela atenção e compromisso das pessoas. Conheço mulheres que não suportam a natureza competitiva dos esportes, mas que se comparam e se contrastam com outras mulheres (principalmente através de fofoca) todo o tempo. Conheço homens que apresentam uma linguagem agressiva contra a natureza competitiva de esportes e que são cruéis no trabalho. (O capitalismo é por definição competitivo.) O paradigma da não-competição não funciona.3
A resposta correta, não importa qual o tipo de competição, é ser um bom esporte. Ganhar e perder são fatos da vida que não mudarão neste lado do céu. Ser um cristão maduro requer maturidade em vitória ou derrota. Ser um cristão maduro requer jogar dentro das regras e tratar os “oponentes” com respeito. Em esportes, maturidade é observar que é apenas um jogo. É chamar de injusto você próprio, celebrar o sucesso do outro time, jogando duro sem jogar sujo, contar um arremesso sem apontar a bola na face do seu oponente.
Os esportes podem nos ensinar muito sobre ganhar e perder. Os pais de times infantis que levam seus filhos para tomar sorvete juntos—ganhando ou perdendo—ensinam uma valiosa lição sobre prioridades. O adolescente que perde por causa de uma má advertência por um treinador, mas escolhe perder com graça, aprende uma lição valiosa sobre como lidar com injustiça na vida. Até mesmo o fã que torce por um time perdedor por décadas aprende um tipo de lealdade que a torcida que muda de vencedor para vencedor, nunca sabe.
A posição espiritualmente responsável é a que conduz a competição com graça e integridade cristã. Fique longe de uma situação competitiva (incluindo esportes) se você não pode lidar com ela. Mas muito melhor, cresça em maturidade pessoal no lugar onde você pode lidar com responsabilidade competitiva. O segredo do fruto do Espírito é que ele aplica-se em cada situação.
3. Esportes ensinam comportamento.
Os proponentes dos esportes afirmam, “O esporte é uma grande maneira de aprender lições importantes e valores para a vida—até mesmo mais do que simplesmente ganhar e perder.” Os oponentes dos esportes dizem, “Esportes e personalidades esportivas influenciarão você de maneiras que manterão você longe de Deus e desencorajarão a vida moral.”
É fácil encontrar exemplos negativos no mundo do atletismo. Apenas leia estas manchetes americanas:
· Eugene Robinson, jogador de futebol e conhecido Cristão, foi pego com uma prostituta na noite antes do Super Bowl.
· Ray Lewis, jogador de futebol, envolvido em uma luta de faca que acabou em assassinato.
· Charles Barkley, jogador de basquetebol, cospe em fãs.
· Roberto Alomar, jogador de baseball, cospe num juiz.
· Bill Romanaski, jogador de futebol, cospe em outro jogador.
· Darryl Strawberry, jogador de baseball, preso por uso de droga.
· Dennis Rodman, jogador de basquetebol, em que situação?
· Marty McSorley, jogador de hóquei, sentenciado por tentativa de homicídio culposo por violentamente bater na cabeça de outro jogador com seu bastão.
· Pete Rose, jogador de baseball, proibido formalmente do esporte pela vida inteira por apostar nele.
· Bobby Knight, técnico de basquetebol, demitido por incontrolável raiva e insubordinação.
É também fácil de ver como a cultura dos esportes freqüentemente influencia os comportamentos destrutivos e pobres qualidades de caráter. O abuso do álcool, apostas e violência doméstica são problemas comuns associados com competição atlética. Agressão, raiva incontrolável, e um desejo de dominar um oponente são qualidades freqüentemente vistas em atletas e seus fãs. Freqüentemente existe uma sutil atitude que triunfa masculinidade sobre feminilidade. Quando a um jogador do sexo masculino é dito que ele “joga como uma mulher” ou ele é um “homem afeminado,” isto não apenas machuca o indivíduo mas também cria uma cultura que deprecia mulheres.
Mas enquanto atitudes negativas rodeiam o esporte, há também muitas grandes pessoas das quais aprender—e grandes lições que podem ser compiladas através do atletismo. Um exército de livros foi escrito por atletas que procuram usar sua influência profissional para o bem. O futebol de Reggie White, O baseball de Dave Dravecky, e o basquetebol de A. C. Green são três de muitos exemplos americanos. O movimento dos “Promise Keepers, em alto grau, combinou uma atmosfera semelhante ao esporte com responsabilidade espiritual vivendo para ajudar a transformar a vida dos homens. Seu fundador, ex-treinador de futebol do ensino secundário Bill McCartney, abraça uma causa de ajuda a proeminentes atletas para comunicar-lhes a mensagem de Cristo. (No caso do Brasil existem os Atletas de Cristo e outras associações de esportistas que se unem para testemunhar e pregar o evangelho). Não muito tempo atrás sentei em um restaurante em Atlanta, EUA, e ouvi por acaso uma conversa espiritual de 90 minutos vinda de quatro homens sentados numa mesa próxima a mim. Quem guiou a discussão? Brett Butler, ex-jogador de baseball da Major League e conhecido Cristão.
Além de figuras “positivas” de atletas, os esportes podem ensinar-nos como viver uma vida melhor. O Ex-atleta profissional e ex-senador dos Estados Unidos, Bill Bradley afirma em seu Values of the Game que o basquetebol ensina “paixão,” “disciplina,” “altruísmo,” “submissão,” e “coragem,” entre outras qualidades importantes. Seu Time Present, Time Past conta-nos o valor que jogo de basquetebol teve em seu desenvolvimento como homem.4
O esporte foi um grande professor em minha própria vida. Quatro anos de ginástica na faculdade me ensinaram trabalho duro, ir através da dor, o valor de uma equipe de trabalho, como me submeter a ordens, como dar ordens, e como colocar-me em uma posição secundária pelo bem do time. O lema do nosso time “Qualquer que seja o prêmio” ilustrou um valor de compromisso que muitos de nós aprendemos de numa maneira que nunca tínhamos conhecido antes.
A ponto central da maturidade espiritual é usar o julgamento e a sabedoria sobre como os esportes causarão impacto sobre nossos valores. Escolha uma atitude prudentemente. Você encontrará influências positivas e negativas nos esportes—assim como no governo, nos negócios, nos círculos educacionais, e na igreja. Cada experiência na vida conduzirá você ou em direção a Deus ou para longe dEle. Nisto incluem-se os esportes. Permita que a alegria do esporte ensine a você ser uma pessoa melhor.
Finalmente, a melhor solução—e mais bíblica—é conectar Deus e os esportes. Faça a pergunta “Como Jesus agiria se Ele estivesse em meu lugar?” Pergunte “Como Jesus jogaria se Ele estivesse em meu lugar?”
Deus e esportes? Sim. Se Ele estiver no campo ou na quadra.
_________________________
1 Warner escreve sobre seu futebol e seu cristianismo em All Things Possible (Harper Collins, 2000).
2 Em entrevista de Riggins, em 10 de Outubro de 2000, com a rádio de Atlanta AM 790 ele comenta jogadores orando juntos seguindo o jogo.
3 Uma nota sobre o sistema escolar denominacional e esportes. Se Escolas Adventistas do Sétimo Dia vão permitir ou não permitir competições atléticas com outras escolas, elas deveriam basear sua decisão em integridade racional. Excluir competições esportivas internas de uma universidade ou ensino secundário porque elas são competitivas contém pouca integridade intelectual. Você exclui uma competição atlética com outras escolas se com o pretexto de que elas são competitivas, você deve também excluir esportes internos, namoro, escolas primárias, padrões de admissão, professores, e prontamente dar seus estudantes para outras escolas (pois você está competindo com outras escolas por estudantes). Considerações financeiras, prioridades de calendário, ou a missão da escola se conduzem para longe das competições esportivas internas de uma universidade ou ensino secundário.
4 Values of the Game de 1998 está disponível em Aritsan Press. Time Present, Time Past é um livro de 1996 publicado pela Vintage Books. As citações são títulos de assuntos.
Fonte:Novo Tempo
“Futebol e religião não caminham juntos.” — John Riggins, ex- MVP voltando do New York Jets e Washington Redskins2
odemos dizer com autoridade espiritual (e parafraseando) que “ninguém pode servir a dois senhores : ou ele odiará um, e amará o outro, ou ele será devoto a um e desprezará o outro. Você não pode servir a Deus e aos esportes” (veja Mateus 6:24)?
Os frutos do Espírito—amor, alegria, paz, paciência, generosidade, bondade, fidelidade, gentileza e domínio próprio—ajusta-se com saques, batidas, mergulhos e golpes?
O que pensamos quando destacados Cristãos parecem ser altamente conhecidos como fãs de esportes? “Vocês não sabem que numa corrida todos os corredores correm” (1 Cor. 9:24, NIV) e “correm . . . pelo prêmio” (verso 24, NIV) e “treinamento físico é de algum valor” (1 Tim. 4:8, NIV) e “atletas exercitam-se” (1 Cor. 9:25, NRSV)? Posso me alegrar com Jesus Cristo no Sábado e condescender com jogos no Domingo?
Tenho ouvido proponentes e oponentes dos esportes ao longo dos anos. Muitos vivem em função dos campeonatos estaduais, nacionais e internacionais; ou eles simplesmente desejam que a temporada nunca termine. Outros (que não tem a mínima idéia sobre o que a última sentença significa) não se preocupam com isso. E alguns acreditam completamente que esporte competitivo é pecado. Não importa qual a perspectiva de alguém sobre este vasto e contínuo assunto, acabei ouvindo três “verdades” gerais sobre esportes de acordo com quase todos. Vamos examina-las.
1. Esportes entretêm a mente de questões mais importantes.
Poucos descordariam com esta “verdade.” Os amantes dos esportes discordam, “Os esportes ajudam-me a manter minha mente livre do stress da vida. Eles são uma boa maneira para me relaxar, divertir, recrear e para equilibrar os desafios difíceis de uma vida cheia de atividades.” O crítico de esportes competitivos opõe-se, “Sim, esportes tiram sua mente de importantes questões da vida. Os esportes distraem homens e mulheres de lidarem com os importantes assuntos espirituais e relacionais para o qual Deus nos chama para prestar atenção de perto e continuamente.” A menos que você esteja no negócio dos esportes, está bastante claro que esportes tiram sua mente de problemas mais importantes—trabalho, pagar contas, religião, relacionamentos e assim por diante…
Primeiro, para o argumento dos amantes de esportes, recreação e diversão: é claro que Jesus nunca planejou que homens e mulheres estivessem em constante e incessante atividade. Ele disse aos seus discípulos, “Venham … e descansem por enquanto” (Marcos 6:31, NRSV); e “Vamos examinar o outro lado do lago” (Lucas 8:22, NIV). O que me impressiona sobre Jesus é sua diminuição de esforços de trabalho e ministério. Ele limitou seu trabalho para apenas 12 discípulos e poucos amigos íntimos. Ele focalizou seu trabalho apenas sobre o povo Judeu, enquanto havia um mundo inteiro de nações para salvar. Ele tomou tempo para comer e brincar com crianças. Aqueles que seguiram a Jesus descobriram o que C. S. Lewis reconheceu em sua famosa observação “Alegria é o negócio sério do Céu.”
Algumas de minhas memórias mais afetuosas são de assistir jogos de futebol com meus irmãos, chamando meu pai à meia-noite no colégio no nono turno para celebrar uns bravos de vitória juntos. Sobrevivi ao alívio do stress com o basquetebol na faculdade, ensino secundário, e pós-graduação. Jogar tênis com meu amigo David, agora me mantém em forma.
É difícil acreditar que Jesus rejeitaria completamente a alegria de participantes e espectadores de esportes. Cristãos que sentem a falta do valor e a ordem de Jesus não tão subjetiva “Divirtam-se!”, são freqüentemente pessoas que não se parecem com o Deus brincalhão a quem servimos.
Por outro lado, os esportes podem ser uma distração excessivamente evasiva. Aqui os críticos fazem uma observação importante. Quando a ESPN é uma rede de programação 24 horas em seu lar, alguma coisa está errada. Deveríamos nos preocupar com cristãos que reclamam do trabalho e de um cansaço tão grande que não podem servir o pobre, freqüentar reuniões de oração, adorar regularmente no fim de semana, ou gastar tempo com a esposa, pais, filhos, ou amigos – enquanto isso assistem, falam, freqüentam, e lêem sobre esportes todo o tempo. Deveríamos nos preocupar quando um seguidor de Cristo é uma verdadeira enciclopédia atlética, mas não sabe explicar o ensino de Cristo no sermão da montanha. Deveríamos nos preocupar quando os discípulos dos esportes não estão totalmente engajados na vida abundante que Deus tem em mente para eles. Deveríamos nos preocupar se isso nos descreve.
Recompilação de documentos orientadores pelo Centro E.G.White da Univ. Adv. Del Plata – Espanhol |
* Recreação e Diversão. * Declaração por Artur L. White, secretario do Ellen G. White Estate. * Compilação de escritos de E.G.W. * Esportes em Instituições Educacionais Adventistas |
Saúde espiritual requer uma posição em algum lugar entre a abstinência e a obsessão. Diversão é uma boa coisa de tempos em tempos. Distração permanente é fatal. O escritor de Eclesiastes escreve, “Há . . . um tempo para chorar e um tempo para rir” (Ecl. 3:1-4) e “Não seja justo em demasia” (Ecl. 7:16). Algumas vezes seriedade e trabalho são santos. Algumas vezes rir e brincar são santos. Santidade é equilíbrio.
2. Esportes são competitivos.
Os desportistas afirmam, “Os esportes ensinam-me como competir com energia e integridade no mundo real.” Os caluniadores dos esportes opõe-se, “Esportes são competitivos demais e não têm lugar na mente ou coração de um cristão.” Destes, poucos discordariam: esportes são competitivos.
A história é contada sobre um treinador que arrastou para fora um de seus jovens jogadores de uma pequena liga durante o jogo. “Você entende o que é cooperação? O que é um time?” O pequeno garoto fez sinal com a cabeça que sabia. “Você entende que o problema é que se ganhamos será como um time? O pequeno garoto inclinou a cabeça afirmativamente. “Então,” o treinador continuou, “quando o árbitro apita ou você perde o lance, você não discute ou pragueja ou ataca o juiz. Você entende tudo isso?” Novamente o pequeno garoto inclinou-se. “Bom,” disse o técnico. “Agora vá lá e explique para sua mãe.
Alguma coisa está errada quando a pessoa “madura” é alguém incapaz de manter sua moderação. Alguma coisa está errada quando a “criança” tem uma melhor compreensão sobre jogo do que o então chamado adulto. A Bíblia indica que cristãos deveriam se tornar maduros para que possam ajudar aos descrentes— os menos maduros— a entender a que uma verdadeira vida de adulto se assemelha.
É desanimador na melhor das hipóteses e embarassador na pior assistir um cristão perder sua calma no campo. Um amigo que aludiu a esportes internos na Universidade de Andrews muitos anos atrás me contou que alguns dos estudantes do seminário que participaram tinham a pior das atitudes. “Eles conheciam a lei de Deus, então eles obviamente acreditaram que eles conheciam as regras de basquetebol, as regras de futebol, e a regra do softball. Eles discutiam e se queixavam constantemente.” Tenho um amigo (e proeminente líder cristão) que perde sua calma toda vez que ele joga um esporte. Linguagem indecorosa, gritaria e conversa ralé são ocorrências regulares. Muitos Cristãos ganham ofensivamente e perdem amargamente. A competição tem uma maneira de apresentar cores verdadeiras das pessoas.
Há um problema, contudo, em rejeitar esportes totalmente porque eles são competitivos. Se rejeitarmos alguma coisa porque ela é competitiva, não fazemos muito. O Namoro é construído numa competição. O mercado de trabalho em qualquer carreira, incluindo a ministerial, é intensamente competitivo. A entrada no ensino secundário e universidades é competitiva. A Bolsa de valores é competitiva. Igrejas devem competir pela atenção e compromisso das pessoas. Conheço mulheres que não suportam a natureza competitiva dos esportes, mas que se comparam e se contrastam com outras mulheres (principalmente através de fofoca) todo o tempo. Conheço homens que apresentam uma linguagem agressiva contra a natureza competitiva de esportes e que são cruéis no trabalho. (O capitalismo é por definição competitivo.) O paradigma da não-competição não funciona.3
A resposta correta, não importa qual o tipo de competição, é ser um bom esporte. Ganhar e perder são fatos da vida que não mudarão neste lado do céu. Ser um cristão maduro requer maturidade em vitória ou derrota. Ser um cristão maduro requer jogar dentro das regras e tratar os “oponentes” com respeito. Em esportes, maturidade é observar que é apenas um jogo. É chamar de injusto você próprio, celebrar o sucesso do outro time, jogando duro sem jogar sujo, contar um arremesso sem apontar a bola na face do seu oponente.
Os esportes podem nos ensinar muito sobre ganhar e perder. Os pais de times infantis que levam seus filhos para tomar sorvete juntos—ganhando ou perdendo—ensinam uma valiosa lição sobre prioridades. O adolescente que perde por causa de uma má advertência por um treinador, mas escolhe perder com graça, aprende uma lição valiosa sobre como lidar com injustiça na vida. Até mesmo o fã que torce por um time perdedor por décadas aprende um tipo de lealdade que a torcida que muda de vencedor para vencedor, nunca sabe.
A posição espiritualmente responsável é a que conduz a competição com graça e integridade cristã. Fique longe de uma situação competitiva (incluindo esportes) se você não pode lidar com ela. Mas muito melhor, cresça em maturidade pessoal no lugar onde você pode lidar com responsabilidade competitiva. O segredo do fruto do Espírito é que ele aplica-se em cada situação.
3. Esportes ensinam comportamento.
Os proponentes dos esportes afirmam, “O esporte é uma grande maneira de aprender lições importantes e valores para a vida—até mesmo mais do que simplesmente ganhar e perder.” Os oponentes dos esportes dizem, “Esportes e personalidades esportivas influenciarão você de maneiras que manterão você longe de Deus e desencorajarão a vida moral.”
É fácil encontrar exemplos negativos no mundo do atletismo. Apenas leia estas manchetes americanas:
· Eugene Robinson, jogador de futebol e conhecido Cristão, foi pego com uma prostituta na noite antes do Super Bowl.
· Ray Lewis, jogador de futebol, envolvido em uma luta de faca que acabou em assassinato.
· Charles Barkley, jogador de basquetebol, cospe em fãs.
· Roberto Alomar, jogador de baseball, cospe num juiz.
· Bill Romanaski, jogador de futebol, cospe em outro jogador.
· Darryl Strawberry, jogador de baseball, preso por uso de droga.
· Dennis Rodman, jogador de basquetebol, em que situação?
· Marty McSorley, jogador de hóquei, sentenciado por tentativa de homicídio culposo por violentamente bater na cabeça de outro jogador com seu bastão.
· Pete Rose, jogador de baseball, proibido formalmente do esporte pela vida inteira por apostar nele.
· Bobby Knight, técnico de basquetebol, demitido por incontrolável raiva e insubordinação.
É também fácil de ver como a cultura dos esportes freqüentemente influencia os comportamentos destrutivos e pobres qualidades de caráter. O abuso do álcool, apostas e violência doméstica são problemas comuns associados com competição atlética. Agressão, raiva incontrolável, e um desejo de dominar um oponente são qualidades freqüentemente vistas em atletas e seus fãs. Freqüentemente existe uma sutil atitude que triunfa masculinidade sobre feminilidade. Quando a um jogador do sexo masculino é dito que ele “joga como uma mulher” ou ele é um “homem afeminado,” isto não apenas machuca o indivíduo mas também cria uma cultura que deprecia mulheres.
Mas enquanto atitudes negativas rodeiam o esporte, há também muitas grandes pessoas das quais aprender—e grandes lições que podem ser compiladas através do atletismo. Um exército de livros foi escrito por atletas que procuram usar sua influência profissional para o bem. O futebol de Reggie White, O baseball de Dave Dravecky, e o basquetebol de A. C. Green são três de muitos exemplos americanos. O movimento dos “Promise Keepers, em alto grau, combinou uma atmosfera semelhante ao esporte com responsabilidade espiritual vivendo para ajudar a transformar a vida dos homens. Seu fundador, ex-treinador de futebol do ensino secundário Bill McCartney, abraça uma causa de ajuda a proeminentes atletas para comunicar-lhes a mensagem de Cristo. (No caso do Brasil existem os Atletas de Cristo e outras associações de esportistas que se unem para testemunhar e pregar o evangelho). Não muito tempo atrás sentei em um restaurante em Atlanta, EUA, e ouvi por acaso uma conversa espiritual de 90 minutos vinda de quatro homens sentados numa mesa próxima a mim. Quem guiou a discussão? Brett Butler, ex-jogador de baseball da Major League e conhecido Cristão.
Além de figuras “positivas” de atletas, os esportes podem ensinar-nos como viver uma vida melhor. O Ex-atleta profissional e ex-senador dos Estados Unidos, Bill Bradley afirma em seu Values of the Game que o basquetebol ensina “paixão,” “disciplina,” “altruísmo,” “submissão,” e “coragem,” entre outras qualidades importantes. Seu Time Present, Time Past conta-nos o valor que jogo de basquetebol teve em seu desenvolvimento como homem.4
O esporte foi um grande professor em minha própria vida. Quatro anos de ginástica na faculdade me ensinaram trabalho duro, ir através da dor, o valor de uma equipe de trabalho, como me submeter a ordens, como dar ordens, e como colocar-me em uma posição secundária pelo bem do time. O lema do nosso time “Qualquer que seja o prêmio” ilustrou um valor de compromisso que muitos de nós aprendemos de numa maneira que nunca tínhamos conhecido antes.
A ponto central da maturidade espiritual é usar o julgamento e a sabedoria sobre como os esportes causarão impacto sobre nossos valores. Escolha uma atitude prudentemente. Você encontrará influências positivas e negativas nos esportes—assim como no governo, nos negócios, nos círculos educacionais, e na igreja. Cada experiência na vida conduzirá você ou em direção a Deus ou para longe dEle. Nisto incluem-se os esportes. Permita que a alegria do esporte ensine a você ser uma pessoa melhor.
Finalmente, a melhor solução—e mais bíblica—é conectar Deus e os esportes. Faça a pergunta “Como Jesus agiria se Ele estivesse em meu lugar?” Pergunte “Como Jesus jogaria se Ele estivesse em meu lugar?”
Deus e esportes? Sim. Se Ele estiver no campo ou na quadra.
_________________________
1 Warner escreve sobre seu futebol e seu cristianismo em All Things Possible (Harper Collins, 2000).
2 Em entrevista de Riggins, em 10 de Outubro de 2000, com a rádio de Atlanta AM 790 ele comenta jogadores orando juntos seguindo o jogo.
3 Uma nota sobre o sistema escolar denominacional e esportes. Se Escolas Adventistas do Sétimo Dia vão permitir ou não permitir competições atléticas com outras escolas, elas deveriam basear sua decisão em integridade racional. Excluir competições esportivas internas de uma universidade ou ensino secundário porque elas são competitivas contém pouca integridade intelectual. Você exclui uma competição atlética com outras escolas se com o pretexto de que elas são competitivas, você deve também excluir esportes internos, namoro, escolas primárias, padrões de admissão, professores, e prontamente dar seus estudantes para outras escolas (pois você está competindo com outras escolas por estudantes). Considerações financeiras, prioridades de calendário, ou a missão da escola se conduzem para longe das competições esportivas internas de uma universidade ou ensino secundário.
4 Values of the Game de 1998 está disponível em Aritsan Press. Time Present, Time Past é um livro de 1996 publicado pela Vintage Books. As citações são títulos de assuntos.
Fonte:Novo Tempo
Questão de Paixão
A cada quatro anos, em todo o planeta, há um fenômeno que é capaz de tomar conta das conversações diárias, da atenção de homens e mulheres por momentos específicos e gera até discussões acaloradas dos mais afoitos. Não se tratam das eleições para governantes federais, estaduais ou municipais e nem dos lançamentos de novas telenovelas. Estou falando da Copa do Mundo de Futebol. É diferente do futebol em geral que certamente é motivo de intermináveis debates familiares, principalmente por conta dos maridos que trocam a família pelos campeonatos regionais.
Mas por que é diferente? Porque Copa do Mundo é a reunião de seleções dos países e esta ideia antiga de campeonato é um enorme sucesso de audiência no planeta inteiro por conta de alguns fatores. Exponho ao menos dois. O primeiro é o de que Copa do Mundo reacende o nacionalismo, o orgulho das pessoas por seus países que, de alguma forma, estão ali representados em um campo com 11 jogadores titulares e outros reservas. Os milhares que não sabem nem as primeiras estrofes do hino do seu país miraculosamente estão ali, na frente de um televisor, balbuciando palavras inaudíveis enquanto os atletas colocam a mão no peito antes de um grande jogo de Copa. Mesmo quem não sabe a diferença entre um escanteio e um impedimento acaba com os olhos grudados em alguma partida. É um ímã sazonal que pega gente de todas as idades.
O segundo motivo é que futebol desperta nos seres humanos algo chamado paixão. É isso mesmo. Os torcedores e apreciadores do futebol são apaixonados pelo esporte e isso se torna mais fortalecido quando se aproxima o certame mundial. Coitado daquele que diz para o torcedor: “mas é só um joguinho, se perder não tem problema!”.
Para o apaixonado torcedor não é apenas mais um joguinho. É a COPA DO MUNDO. Sim, com letras garrafais mesmo, que podem ser lidas a qualquer distância. E se for da seleção brasileira, no nosso caso, então o jogo adquire um caráter quase sagrado. Qualquer outro evento, se não foi adiado, o será no horário do jogo. Até instituições públicas tratam de criar horários especiais para os jogos do Brasil. Escolas e outras repartições dão um jeito de “liberar” o pessoal na hora em que a bola rola. Futebol interfere na economia nacional, no cerne da família e até na religião. E aí está o motivo de uma reflexão da nossa parte. Até que ponto as pessoas têm paixão por suas crenças espirituais como demonstram pelo futebol? Na Bíblia, eu não encontro a palavra paixão com este sentido que quero enfatizar, mas localizei a palavra intrepidez. No capítulo 4 do livro de Atos dos Apóstolos, é dito que os discípulos atuavam com intrepidez ao pregarem sobre Jesus Cristo e Seus ensinos. Intrepidez tem relação com ousadia, com disposição firme, ou seja, não deixa de ser paixão. Os discípulos eram apaixonados pelo evangelho que pregavam e viviam na prática. Algo que eu vejo nos torcedores de futebol em véspera de Copa do Mundo. Gente com bandeiras, toucas, faixas, apitos, camisetas, enfim, toda uma preparação para os jogos que duram 90 minutos ou um pouco mais e entram para registros em almanaques esportivos. Uma só seleção vai erguer a taça e as comemorações serão feitas pelo país campeão durante alguns dias.
Belo exemplo para quem tem uma mensagem bíblica de salvação através da graça de Cristo e que pode, também, com bandeiras, faixas, camisetas e, principalmente, com toda a paixão (intrepidez) fazer algo que pode mudar a vida significativamente das pessoas ao redor. Não se limitará a uma menção em almanaque, mas vai ficar na memória de quem foi beneficiado com esta mensagem. Sabe qual é o paralelo que eu vejo entre futebol e pregação bíblica? Paixão. A diferença fundamental é que, na Copa do Mundo, só um grupo sai vitorioso. No caso da mensagem bíblica, todos saem ganhando. E um ganho de valor muito maior.
Felipe Lemos
Jornalista – Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Fonte: Novo Tempo
Mas por que é diferente? Porque Copa do Mundo é a reunião de seleções dos países e esta ideia antiga de campeonato é um enorme sucesso de audiência no planeta inteiro por conta de alguns fatores. Exponho ao menos dois. O primeiro é o de que Copa do Mundo reacende o nacionalismo, o orgulho das pessoas por seus países que, de alguma forma, estão ali representados em um campo com 11 jogadores titulares e outros reservas. Os milhares que não sabem nem as primeiras estrofes do hino do seu país miraculosamente estão ali, na frente de um televisor, balbuciando palavras inaudíveis enquanto os atletas colocam a mão no peito antes de um grande jogo de Copa. Mesmo quem não sabe a diferença entre um escanteio e um impedimento acaba com os olhos grudados em alguma partida. É um ímã sazonal que pega gente de todas as idades.
O segundo motivo é que futebol desperta nos seres humanos algo chamado paixão. É isso mesmo. Os torcedores e apreciadores do futebol são apaixonados pelo esporte e isso se torna mais fortalecido quando se aproxima o certame mundial. Coitado daquele que diz para o torcedor: “mas é só um joguinho, se perder não tem problema!”.
Para o apaixonado torcedor não é apenas mais um joguinho. É a COPA DO MUNDO. Sim, com letras garrafais mesmo, que podem ser lidas a qualquer distância. E se for da seleção brasileira, no nosso caso, então o jogo adquire um caráter quase sagrado. Qualquer outro evento, se não foi adiado, o será no horário do jogo. Até instituições públicas tratam de criar horários especiais para os jogos do Brasil. Escolas e outras repartições dão um jeito de “liberar” o pessoal na hora em que a bola rola. Futebol interfere na economia nacional, no cerne da família e até na religião. E aí está o motivo de uma reflexão da nossa parte. Até que ponto as pessoas têm paixão por suas crenças espirituais como demonstram pelo futebol? Na Bíblia, eu não encontro a palavra paixão com este sentido que quero enfatizar, mas localizei a palavra intrepidez. No capítulo 4 do livro de Atos dos Apóstolos, é dito que os discípulos atuavam com intrepidez ao pregarem sobre Jesus Cristo e Seus ensinos. Intrepidez tem relação com ousadia, com disposição firme, ou seja, não deixa de ser paixão. Os discípulos eram apaixonados pelo evangelho que pregavam e viviam na prática. Algo que eu vejo nos torcedores de futebol em véspera de Copa do Mundo. Gente com bandeiras, toucas, faixas, apitos, camisetas, enfim, toda uma preparação para os jogos que duram 90 minutos ou um pouco mais e entram para registros em almanaques esportivos. Uma só seleção vai erguer a taça e as comemorações serão feitas pelo país campeão durante alguns dias.
Belo exemplo para quem tem uma mensagem bíblica de salvação através da graça de Cristo e que pode, também, com bandeiras, faixas, camisetas e, principalmente, com toda a paixão (intrepidez) fazer algo que pode mudar a vida significativamente das pessoas ao redor. Não se limitará a uma menção em almanaque, mas vai ficar na memória de quem foi beneficiado com esta mensagem. Sabe qual é o paralelo que eu vejo entre futebol e pregação bíblica? Paixão. A diferença fundamental é que, na Copa do Mundo, só um grupo sai vitorioso. No caso da mensagem bíblica, todos saem ganhando. E um ganho de valor muito maior.
Felipe Lemos
Jornalista – Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Fonte: Novo Tempo
O Jogo de Cartas
A nova ficha batismal que chegou às mãos dos pastores trás no item sobre o abandono de “diversões mundanas” que devem ser abandonadas pelos novos crentes o novo item “jogo de baralho”.
Conheço cristãos que gostam de jogar baralho, há alguns anos atrás em um de nossos colégios em alguma grande cidade brasileira os alunos se reuniam em vários grupos formando círculos e jogavam cartas pelas calçadas, parecia uma febre.
Um dos pais adventistas chegou a enviar uma carta anônima pedindo a correção, passado algum tempo um pastor se dirigiu ao diretor que de início parecia relutante em fazer a proibição ao jogo de baralho.
“Jogos à parte, com o baralho a cigana prevê o futuro; o mágico faz seu espetáculo; o educador ensina; o psicólogo aplica testes. Há o Baralho de quarenta cartas, em que o valete é maior do que a dama, e o de 52 cartas, que é o tipo mais comum. Dados confirmados afirmam que três quartos da humanidade usam algum tipo de baralho, para algum fim. Mas afinal, como tudo isso começou? Pois bem, façam suas apostas.
Para saber onde o baralho foi criado, escolha uma carta: o imperador chinês, o faraó egípcio, o xeique árabe ou o marajá indiano. Agora, para saber como ele chegou a Europa, tire mais uma carta entre outras três: o guerreiro sarraceno, os cruzados ou o aventureiro cigano. Muito bem! Pois fique sabendo que quaisquer que sejam as cartas tiradas, você acertou, pois o baralho surgiu com formas diferentes, em diferentes épocas e culturas. E acabou chegando à Europa também por mãos diferentes. Teria sido inventado na China, para agradar uma das namoradas do imperador Sehun-Ho, segundo velhos relatos chineses. Mas não há unanimidade sobre isto. O inglês T. F. Carter, no livro The Invention of Printing in China (A Invenção da Imprensa na China), publicado em 1925, faz referências aos jogos de cartas como sendo praticados já no ano de 969 para prever o futuro.
Se, por um lado, não há consenso a respeito destas datas, por um outro lado não há muita dúvida sobre o passado religioso ou advinhatório das cartas. O antigo baralho indiano, por exemplo, tinha dez naipes, cada um representando uma das dez encarnações da entidade Vishnu. Essa ligação com o sobrenatural também fica clara quando surgem alguns dados históricos. Catherine P. Hargrave, que em 1930 publicou sua História do Jogo de Cartas, diz que no século XIV, os soldados sarracenos introduziram no sul da Itália um jogo de baralho chamado “naib”- que em hebreu quer dizer “feitiçaria”- e que pode também ter sido a origem da palavra “naipe” em português e espanhol.
Religioso ou não, quando o baralho chegou à Europa entre os séculos XIII e XV, o prazer de jogar já existia. As apostas em jogos de dados (feitos em pedra ou osso) eram conhecidas em diversos países. O baralho vinha somar-se aos jogos anteriores, conquistando adeptos, certamente pelo fascínio que possui até hoje, somado ao quase infinito número de combinações matemáticas possíveis encontradas num prático maço de cartas, em tamanho de bolso.
Do Oriente, fosse da China ou da Índia, chegaram à Europa os baralhos numerados e divididos em naipes. Sabe-se que eram 56 cartas com quatro figuras: o rei, a rainha, o cavaleiro e o pajem. As demais cartas eram numeradas de um a dez e os naipes já eram quatro, como nos baralhos de hoje, inspirados nos quatro naipes chineses, e não nos dez indianos…” Fonte: site: http://copag1.tempsite.ws/port/baralho_no_mundo.asp – acessado dia 17/04/2010.
DESENVOLVIMENTO EUROPEU
Durante vários séculos a Europa, chamada de velho mundo, explorou através dos mares o planeta todo em busca de poder econômico, político e militar, foi ali que o jogo de cartas se adaptou e prosseguiu viagem para o resto do mundo.
Como é o baralho, quais são símbolos?
“O baralho é um conjunto de cartas que são utilizadas em jogos variados, de acordo com a preferência dos jogadores. Normalmente, o baralho possui 52 cartas, distribuídas em 4 grupos chamados de naipes, os quais possuem 13 cartas de valores numéricos diferentes. Os valores numéricos vão de 2 a 10, além de um “Ás”, que corresponde a 1, um valete (representado pela letra J, vale 11), uma Rainha (letra Q, vale 12) e um Rei (letra K, vale 13).�
Os naipes (símbolos) do baralho são: espadas(♠), paus(♣), copas(♥) e ouro(♦). Acredita-se que o baralho foi criado pelo francês Jacquemin Gringonneur, sob encomenda do rei Carlos VI de França. Assim, Gringonneur teria criado o baralho para representar as divisões sociais da França através dos naipes. Copas representaria o clero; o ouro, a burguesia; a espada, os militares; e o paus, os camponeses.
As cartas do baralho têm um lado com diversas cores e símbolos, chamado de face, e o outro com um padrão comum a todas as cartas, além disso, existe a carta coringa (jocker), que possibilita vantagens especiais a quem fica com ela.�
Os jogos de baralho ficaram famosos na Idade Média, onde os senhores feudais começaram a apostar terras e escravos, promovendo a riqueza de alguns e a pobreza de outros, de forma quase instantânea e iniciando aí a compulsão pelos jogos de azar.
Fonte: http://www.brasilescola.com/curiosidades/baralho.htm – acessado dia 18/04/2010.
Outro site traz mais informações vejamos:
“Parece que, os jogos de naipes começaram a praticar-se na Europa por volta do século XIV, procedentes, provavelmente, de Itália. Foi tal a popularidade e furor destes jogos que o seu uso foi proibido em muitas nações.
De fato, a história deixa clara constância de que em 1331 esta forma de entretimento gozava de certo vício em Espanha, já que justamente nesse ano, Afonso XI proibiu os cavaleiros da Ordem da Banda por ele fundada que interviessem em partidas de naipes… “Que não passassem os seus ócios no “nefasto jogo”…
Posteriormente, em 1387, João I iria muito mais longe ao proibir por decreto a prática generalizada dos jogos de cartas.
Em 1397, o Preboste de Paris, França, promulgou uma lei proibindo o uso dos baralhos.
Sem dúvida, os períodos de perseguição e censura não podem impedir uma forma de diversão que podia proporcionar importantes benefícios econômicos ao estado e a grupos de poder.
Como não podia ser de outro modo, os governantes não tardaram em dar-se conta disso e o Estado faz rapidamente ato de presença neste processo. Assim, em 1543, estipula-se que nada possam entrar naipes em Espanha para dar, um ano mais tarde, a exclusividade de vendas ao banqueiro de Medina e impor, no século XVII, o imposto conhecido como “renda de naipes”.
Não obstante, nenhuma das limitações nem controles instaurados impede que, já no século XIV, os jogos de naipes sejam um passatempo habitual em Espanha e que em clubes privados, casas particulares e cassinos se passem as horas com o método de ócio mais popular inventado pelo homem.” Fonte:http://www.freewebs.com/fpbridge/Historia%20e%20Origem%20dos%20Naipes.pdf
“Atualmente existem diversos tipos de Baralhos Ciganos no mercado, assim como um vasto material sobre cartas que poderão ser muito úteis àqueles que se interessarem e que desejam se
aprofundar no assunto.
Felizmente podemos acessar informações que permaneceram anteriormente obscuras devido a tabus, preconceitos e mesmo perseguições. E o ato de oracular é uma destas informações.
Sendo as cartas um instrumento sagrado, deve ser respeitado e requer cuidados especiais ao utilizá-lo como instrumento de trabalho.
É interessante salientar que nos símbolos das cartas do Baralho Cigano está inserida a energia dos Orixás onde encontramos Yemanjá na carta 3 – O Navio; Oxôssi na carta 5, A Árvore; Iansã na carta 6 – As Nuvens; Oxumaré na carta 7- A Cobra; Nana na carta 9- O Ramalhete; Obaluayé na carta 10 – A foice;
Êre na carta 13, A Criança; Ossayan, na carta 20- As Ervas; Xangô na carta 21 – O Morro; Ogum na carta 22 – Os caminhos, Oxum na carta 30 – Os Lírios e Oxalá na carta 31 – O Sol.
Desta forma é possível conhecermos Os Orixás (que são energias vibratórias da natureza) que o consulente está sob a proteção.
Felizmente muitas pessoas já conhecem e fazem uso do Baralho Cigano para ter informações e orientação sobre seu lado profissional, espiritual e afetivo.
Através dele teremos uma visão ampla do que está se passando na vida do consulente.
Fonte: http://www.baralhociganosandy.xpg.com.br/baralho_cigano.htm, acessado dia 18/04/2010.
O que a Bíblia diz?
Com toda esta informação histórica a respeito da origem, uso, simbologia e resultados de se jogar cartas de baralho o que a Palavra de Deus nos diz?
Afirmação Bíblica – Deut 18:9-13
“Quando vocês tomarem posse da terra… não imitem os costumes nojentos dos povos de lá. Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram a sorte; não tolerem os feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os mortos. Deus detesta os que praticam estas coisas nojentas.” (BLH). O verso 13 diz: “perfeito serás para o Senhor teu Deus”. Deus quer a nossa perfeição: “Sede perfeitos…!” (Mt 5.48).
Afirmação Bíblica –II Coríntios 06:14 e 16.
“… que comunhão pode ter a luz com as trevas?… que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo…” (NVI)
Afirmação Bíblica – Mateus 07:17
“… toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins… toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo.” NVI
Como Adventistas do Sétimo Dia temos o privilégio de conhecer o que a Bíblia, nossa única regra de fé, fala a respeito do jogo de cartas e some-se a isso o fato do dom de profecia dado por Deus para “edificação, encorajamento e consolação dos homens” (I Cor. 14:03), naturalmente sobre o único fundamento dos profetas e apóstolos. (Efésios 2:20). Assim, o que o Espírito de Profecia nos diz a respeito?
Que tipo de influências pode o jogo com baralhos trazer? Qual deve ser nossa posição?
“ O jogo de cartas deve ser proibido. São perigosas as companhias e as tendências. … Não há, nessas distrações, coisa alguma que beneficie o espírito ou o corpo. Nada que fortaleça o intelecto, nada que aí entesoure valiosas idéias para uso futuro. A conversação é freqüentemente sobre assuntos triviais e degradantes. … “ p. 334
ÊNFASE: O ambiente do jogo com cartas leva naturalmente a conversação maliciosa, trivialidades e a tendências que se forem desenvolvidas levarão a pessoa para longe da palavra de Deus.
O jogo de cartas está associado a cassinos, apostas e dinheiro “fácil”, de que forma pode um simples jogo de baralho levar a ruína?
“A esperteza no manuseio das cartas induz muitas vezes ao desejo de empregar este conhecimento e tato para algum fim de proveito pessoal. Põe-se em jogo uma pequenina quantia, depois outra maior, até que se adquire uma sede de jogar que leva certamente à ruína. A quantos têm essa perniciosa distração conduzido a todo ato pecaminoso, à pobreza, à prisão, ao assassínio e à forca! Todavia, muitos pais não vêem o terrível abismo de ruína escancarado para os nossos jovens.” P. 334, Fonte: Conselhos a Professores, Pais e Estudantes
ÊNFASE: Um jogo de baralho pode levar as pessoas a querer arrumar um “dinheiro rápido” sem o trabalho e para isto o ambiente onde tais partidas ocorrem trazem consigo todos os males associados. Qual é a natureza do jogo de cartas e qual é a sua origem? Quando tomado como um hábito comum e visto somente como diversão o que pode ser fortalecido na mente dos que participam?
“Deve-se proibir o jogo de cartas. As associações e tendências são perigosas. O príncipe dos poderes das trevas preside nos salões de diversões e onde quer que haja jogo de cartas. Os anjos maus são hóspedes familiares nestes lugares. Nada existe de benefício à alma ou ao corpo nestes divertimentos. Coisa alguma para fortalecer o intelecto, nada para provê-lo de idéias valiosas para uso futuro. A conversa gira em torno de assuntos triviais e degradantes. Ouve-se aí gracejo indecente, palavreado baixo e vil, que diminui e destrói a verdadeira dignidade varonil. Essas diversões são as mais néscias, inúteis, prejudiciais e perigosas atividades que os jovens podem praticar. Aqueles que se dão ao jogo de cartas tornam-se grandemente agitados, e logo perdem todo o gosto, pelas ocupações úteis e elevadas. A perícia no manuseio das cartas conduzirá logo ao desejo de empregar esse conhecimento e tato em proveito próprio. É apostada uma pequena soma e, em seguida, uma maior, até que se adquire uma sede de jogar que leva a ruína certa. A quantos não têm essa diversão perniciosa levado a toda sorte de práticas pecaminosas, à miséria, à prisão, ao assassínio e à morte!” p. 56, fonte: Conselhos sobre Educação
ÊNFASE: O Jogo de cartas não pode ser visto isoladamente fora de seu contexto mundano, pois suas associações e tendências levam para uma vida de jogatina, aposta, dinheiro “fácil”, perda do salário, do tempo e da saúde, etc. Normalmente as pessoas que gostam de jogar são muitas vezes as mesmas que gostam de beber, contar piadas e falar palavras obscenas e palavras de duplo sentido como algo corriqueiro e sem problema. A agitação e camaradagem levam a desejar mais, afastando da ocupação útil levando a muitos a práticas de falência e desgraça familiar. Satanás se deleita com todos que afastam sua mente de coisas proveitosas.
E se for apenas um jogo entre os familiares?
“Oh, que contas terão esses pais de prestar a Deus! Desonram a Deus e prestam toda a honra a seus obstinados filhos, abrindo-lhes as portas para divertimentos que no passado condenavam por princípio. Têm permitido que o jogo de cartas, festas e bailes ganhem seus filhos para o mundo. Na hora em que mais forte devia ser sua influência sobre os filhos, dando um testemunho do que significa o verdadeiro cristianismo, como Eli, colocam-se sob a maldição de Deus, por desonrá-Lo e desrespeitarem aos Seus reclamos, a fim de alcançarem o favor dos filhos. Uma aparente piedade não terá muito valor na hora da morte. Embora alguns ministros do Evangelho possam aprovar essa espécie de religião, os pais verificarão que estão abandonando a coroa da glória para obter lauréis que nenhum valor têm. Que Deus ajude os pais e mães a despertar quanto ao seu dever! Review and Herald, 13 de abril de 1897.” P. 278, Fonte:Orientação da Criança
Embora o Espírito de Profecia nas fontes pesquisadas não faça menção da origem histórica e diabólica das cartas de baralho, isso não significa que não precisemos levar em conta sua história. A exortação parece indicar mais os resultados da ação diabólica através daquele “veículo” do que analisar sua origem. Mostra mais as conseqüências de uma ação do maligno diretamente e previne a igreja a respeito dos perigos.
Quando passamos a conhecer origem do jogo de cartas e os possíveis significados de seus símbolos, podemos compreender também como surgem às conseqüências diabólicas tão presentes na vida das pessoas que o jogam e suas associações perniciosas e riscos que trazem para os cristãos.
Com este fundo histórico com compromisso satânico posso compreender um pouco mais porque a irmã White diz tão enfaticamente:
”O jogo de cartas deve ser proibido”.
“Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5.24).
[i] Se você desejar saber mais há uma sugestão sobre um documentário em português a respeito do assunto, eu não o assisti, talvez tenhamos maiores esclarecimentos, acesse: http://www.documentarios.org/video/adquirir.
Fonte: Novo Tempo
Conheço cristãos que gostam de jogar baralho, há alguns anos atrás em um de nossos colégios em alguma grande cidade brasileira os alunos se reuniam em vários grupos formando círculos e jogavam cartas pelas calçadas, parecia uma febre.
Um dos pais adventistas chegou a enviar uma carta anônima pedindo a correção, passado algum tempo um pastor se dirigiu ao diretor que de início parecia relutante em fazer a proibição ao jogo de baralho.
- Seria apenas um passatempo inocente ou uma invenção diabólica?
- Seria o jogar cartas uma proibição divina?
- A polêmica está estabelecida: as pessoas dizem: Será que quem joga qualquer modalidade de partida está fazendo uma obra de Satã?
- Seria exagero dizer que ele vive nestas cartas e seus símbolos?
- O que se esconde em seus números e símbolos? E quem detém os segredos das cartas?
História Conforme a fabricante COPAG
Pesquisei várias fontes, entre elas a fabricante COPAG resumiu bem as possibilidades das origens do baralho.“Jogos à parte, com o baralho a cigana prevê o futuro; o mágico faz seu espetáculo; o educador ensina; o psicólogo aplica testes. Há o Baralho de quarenta cartas, em que o valete é maior do que a dama, e o de 52 cartas, que é o tipo mais comum. Dados confirmados afirmam que três quartos da humanidade usam algum tipo de baralho, para algum fim. Mas afinal, como tudo isso começou? Pois bem, façam suas apostas.
Para saber onde o baralho foi criado, escolha uma carta: o imperador chinês, o faraó egípcio, o xeique árabe ou o marajá indiano. Agora, para saber como ele chegou a Europa, tire mais uma carta entre outras três: o guerreiro sarraceno, os cruzados ou o aventureiro cigano. Muito bem! Pois fique sabendo que quaisquer que sejam as cartas tiradas, você acertou, pois o baralho surgiu com formas diferentes, em diferentes épocas e culturas. E acabou chegando à Europa também por mãos diferentes. Teria sido inventado na China, para agradar uma das namoradas do imperador Sehun-Ho, segundo velhos relatos chineses. Mas não há unanimidade sobre isto. O inglês T. F. Carter, no livro The Invention of Printing in China (A Invenção da Imprensa na China), publicado em 1925, faz referências aos jogos de cartas como sendo praticados já no ano de 969 para prever o futuro.
Se, por um lado, não há consenso a respeito destas datas, por um outro lado não há muita dúvida sobre o passado religioso ou advinhatório das cartas. O antigo baralho indiano, por exemplo, tinha dez naipes, cada um representando uma das dez encarnações da entidade Vishnu. Essa ligação com o sobrenatural também fica clara quando surgem alguns dados históricos. Catherine P. Hargrave, que em 1930 publicou sua História do Jogo de Cartas, diz que no século XIV, os soldados sarracenos introduziram no sul da Itália um jogo de baralho chamado “naib”- que em hebreu quer dizer “feitiçaria”- e que pode também ter sido a origem da palavra “naipe” em português e espanhol.
Religioso ou não, quando o baralho chegou à Europa entre os séculos XIII e XV, o prazer de jogar já existia. As apostas em jogos de dados (feitos em pedra ou osso) eram conhecidas em diversos países. O baralho vinha somar-se aos jogos anteriores, conquistando adeptos, certamente pelo fascínio que possui até hoje, somado ao quase infinito número de combinações matemáticas possíveis encontradas num prático maço de cartas, em tamanho de bolso.
Do Oriente, fosse da China ou da Índia, chegaram à Europa os baralhos numerados e divididos em naipes. Sabe-se que eram 56 cartas com quatro figuras: o rei, a rainha, o cavaleiro e o pajem. As demais cartas eram numeradas de um a dez e os naipes já eram quatro, como nos baralhos de hoje, inspirados nos quatro naipes chineses, e não nos dez indianos…” Fonte: site: http://copag1.tempsite.ws/port/baralho_no_mundo.asp – acessado dia 17/04/2010.
DESENVOLVIMENTO EUROPEU
Durante vários séculos a Europa, chamada de velho mundo, explorou através dos mares o planeta todo em busca de poder econômico, político e militar, foi ali que o jogo de cartas se adaptou e prosseguiu viagem para o resto do mundo.
Como é o baralho, quais são símbolos?
“O baralho é um conjunto de cartas que são utilizadas em jogos variados, de acordo com a preferência dos jogadores. Normalmente, o baralho possui 52 cartas, distribuídas em 4 grupos chamados de naipes, os quais possuem 13 cartas de valores numéricos diferentes. Os valores numéricos vão de 2 a 10, além de um “Ás”, que corresponde a 1, um valete (representado pela letra J, vale 11), uma Rainha (letra Q, vale 12) e um Rei (letra K, vale 13).�
Os naipes (símbolos) do baralho são: espadas(♠), paus(♣), copas(♥) e ouro(♦). Acredita-se que o baralho foi criado pelo francês Jacquemin Gringonneur, sob encomenda do rei Carlos VI de França. Assim, Gringonneur teria criado o baralho para representar as divisões sociais da França através dos naipes. Copas representaria o clero; o ouro, a burguesia; a espada, os militares; e o paus, os camponeses.
As cartas do baralho têm um lado com diversas cores e símbolos, chamado de face, e o outro com um padrão comum a todas as cartas, além disso, existe a carta coringa (jocker), que possibilita vantagens especiais a quem fica com ela.�
Os jogos de baralho ficaram famosos na Idade Média, onde os senhores feudais começaram a apostar terras e escravos, promovendo a riqueza de alguns e a pobreza de outros, de forma quase instantânea e iniciando aí a compulsão pelos jogos de azar.
Fonte: http://www.brasilescola.com/curiosidades/baralho.htm – acessado dia 18/04/2010.
Outro site traz mais informações vejamos:
“Parece que, os jogos de naipes começaram a praticar-se na Europa por volta do século XIV, procedentes, provavelmente, de Itália. Foi tal a popularidade e furor destes jogos que o seu uso foi proibido em muitas nações.
De fato, a história deixa clara constância de que em 1331 esta forma de entretimento gozava de certo vício em Espanha, já que justamente nesse ano, Afonso XI proibiu os cavaleiros da Ordem da Banda por ele fundada que interviessem em partidas de naipes… “Que não passassem os seus ócios no “nefasto jogo”…
Posteriormente, em 1387, João I iria muito mais longe ao proibir por decreto a prática generalizada dos jogos de cartas.
Em 1397, o Preboste de Paris, França, promulgou uma lei proibindo o uso dos baralhos.
Sem dúvida, os períodos de perseguição e censura não podem impedir uma forma de diversão que podia proporcionar importantes benefícios econômicos ao estado e a grupos de poder.
Como não podia ser de outro modo, os governantes não tardaram em dar-se conta disso e o Estado faz rapidamente ato de presença neste processo. Assim, em 1543, estipula-se que nada possam entrar naipes em Espanha para dar, um ano mais tarde, a exclusividade de vendas ao banqueiro de Medina e impor, no século XVII, o imposto conhecido como “renda de naipes”.
Não obstante, nenhuma das limitações nem controles instaurados impede que, já no século XIV, os jogos de naipes sejam um passatempo habitual em Espanha e que em clubes privados, casas particulares e cassinos se passem as horas com o método de ócio mais popular inventado pelo homem.” Fonte:http://www.freewebs.com/fpbridge/Historia%20e%20Origem%20dos%20Naipes.pdf
A forma como os ciganos utilizam as cartas e seus significados |
A quem não queira aceitar/acreditar na potencialidade para o mal embutida nos desenhos e símbolos das cartas de baralho, porém, vale a pena conhecê-los: “A Cartomancia é um dos costumes ciganos mais conhecidos, afinal muitas pessoas recorrem a este povo para saber o futuro pelas cartas. De acordo com a tradição, o Baralho Cigano só poderá ser lido por mulheres, pois trazem em seu interior a energia da lua (o oculto), tendo a luz da vidência, o dom do sentir, pressentir e interpretar. Para a leitura das cartas, as ciganas utilizam um baralho comum, desses usados para jogos de azar, retirando o curinga e as cartas que vão do dois ao cinco, restando 36 cartas que são utilizadas para a leitura. O Povo Cigano associou a essas cartas algumas figuras do seu simbolismo esotérico, cujo significado veremos mais adiante. As correspondências entre as cartas comuns e as figuras acontecem de forma natural para os Ciganos, porém para os não-ciganos torna-se um tanto difícil fazer essa associação, felizmente existe no mercado versões do baralho com as figuras impressas o que facilita muito o aprendizado e sua interpretação.” |
1 – O MENSAGEIRO – NOVE DE COPAS SIMBOLOGIA – Esta figura significa o homem em ação, em busca da sabedoria, da autoconfiança e do conhecimento interior. Também é a criatividade presente no ser humano. Representa as ações, A capacidade de mudar o rumo das coisas.� MENSAGEM – Alcançará seus objetivos. Se estiver rodeada de cartas negativas, sua sorte está ameaçada. 2 – O TREVO – SEIS DE OUROS SIMBOLOGIA – Este arcano é representado por um trevo de quatro folhas. Significam os tropeços da vida, as desorientações, mas que não trazem muitas preocupações, porque são problemas passageiros, de fácil solução. MENSAGEM – As dificuldades serão passageiras, se acreditar que possui a força infinita da sabedoria. 3 – O NAVIO – DEZ DE ESPADAS SIMBOLOGIA – É representado pela figura de um navio em águas revoltas. Estas águas significam a segurança na perigosa viagem da vida. Esta carta enfatiza a importância de todos os sentimentos. MENSAGEM – Mudanças positivas em todos os aspectos: físico, espiritual e material. Se vier perto da carta que significa você, é sinal de viagem breve. 4 – A CASA – REI DE COPAS SIMBOLOGIA – É representada pela figura de uma casa que mostra seu próprio lar e todos que dele participam. Indica a confiança, a prosperidade, o amor e o apoio familiar. Também significa o equilíbrio cósmico.� MENSAGEM – Quando estiver localizada abaixo do que designa você, é melhor ficar alerta com as pessoas ao seu redor. Do contrário, terá sorte. 5 – A ÁRVORE – SETE DE COPAS SIMBOLOGIA – Tal como o elemento que representa, esta lâmina demonstra a fertilidade permanente na vida do ser humano, a troca de energias positivas e também a força da vitalidade que existe em cada um.� MENSAGEM – Quando esta carta aparece longe de que indica você, é sinal de boa saúde. Quando aparece perto, indica sorte e progresso. 6 – AS NUVENS – REI DE PAUS SIMBOLOGIA – É simbolizada por um céu cinzento e assustador. Significa a instabilidade emocional, sensação de incapacidade em resolver os problemas. Também é sinal de mudanças lentas, tristeza.� MENSAGEM – As mudanças de sua vida deverão ser vagarosas, de acordo com as necessidades. Os momentos de tristeza serão passageiros. 7 – A SERPENTE – DAMA DE PAUS SIMBOLOGIA – Nesta carta, aparece a figura de uma serpente venenosa. Esta lâmina que tem muita carga negativa, significa que traições e forças externas ocultas estão agindo em seu campo astral.� MENSAGEM – Se este arcano estiver perto da carta que representa você, é sinal que poderá passar por alguns riscos como traições. 8 – O CAIXÃO – NOVE DE OUROS SIMBOLOGIA – É simbolizada pela figura de um caixão de defunto que representa momentos de ruptura. Por outro lado, refere-se às forças ocultas do inconsciente que podem levar à destruição, mas também a evolução. MENSAGEM – Se estiver afastado da figura que representa você, é sinal de mudanças benéficas. O contrário, significa acontecimentos ruins. 9 – AS FLORES – DAMA DE ESPADAS SIMBOLOGIA – As flores simbolizam a felicidade, alegria e beleza, a fraternidade e a união das pessoas. Também indica a realização de todas as possibilidades e sonhos.� MENSAGEM – Esta carta representa a felicidade em todos os aspectos da vida. É um arcano ligado à alegria, realização em todos os setores da vida. 10 – A FOICE – VALETE DE OUROS SIMBOLOGIA – Uma foice ceifando o trigo representa a destruição do tempo, a morte. É a perda dolorosa no momento certo, o perigo, a transformação e o desprendimento.� MENSAGEM – Esta lâmina traz perigo de ruptura e separação. Mas se esta carta estiver rodeada de outras positivas, indica a possibilidade, uma nova chance que surge. 11 – O AÇOITE – VALETE DE PAUS SIMBOLOGIA – Tem o símbolo de um grande chicote que representa a força, o poder mental. Também pode indicar o poder judiciário e a chance de um acordo em família.� MENSAGEM – De acordo com a situação, este arcano representa o uso abusivo da força, quando seria melhor uma conversa. Indica o emprego necessário da sabedoria e da intuição. 12 – OS PÁSSAROS – SETE DE OUROS SIMBOLOGIA – A imagem de um casal de pássaros juntinhos num galho de árvore representa o amor. Indica uma vida sentimental feliz. Este arcano quando aparece perto da carta A SERPENTE tem toda sua negatividade neutralizada.� MENSAGEM – Indica respeito pelo par. Também é um aviso para não sufocar o companheiro de ciúme. 13 – A CRIANÇA – VALETE DE ESPADAS SIMBOLOGIA – É a figura de uma criança inocente que representa a alegria, a própria inocência, a naturalidade e a espontaneidade ainda presente no coração das pessoas.� MENSAGEM – Esta carta traz um conselho: você deve ficar bastante atenta com atitudes impensadas, repentinas e infantis. Estas ações podem magoá-lo(a) profundamente. 14 – A RAPOSA – NOVE DE PAUS SIMBOLOGIA – Uma raposa esperando sua caça é o que traz este arcano. Com esta figura, ele simboliza as armadilhas da vida, as traições, a deslealdade e a salvação pela astúcia.� MENSAGEM – Se aparecer perto da que representa você, é porque é muito invejado(a). Já se aparecer longe, é sinal de que está se prejudicando com sua inveja e cobiça. 15 – O URSO – DEZ DE PAUS SIMBOLOGIA – Nesta carta, aparece a figura ameaçadora de um grande urso. Ela representa a falsidade dos amigos. Também mostra a inveja de pessoas próximas e queridas.� MENSAGEM – Você deve ter cuidado com falsos amigos, do tipo “amigo-urso”. Sentimentos ruins como inveja, a cobiça podem interferir nas energias do seu campo astral. 16 – AS ESTRELAS – SEIS DE COPAS SIMBOLOGIA – Esta grande estrela cintilante é o símbolo de sua força espiritual e da sua intuição, energias que devem vir à tona nos momentos difíceis de sua jornada.� MENSAGEM – É um sinal para que tenha fé em suas intuições. Quando o arcano As nuvens estiver por perto. Ela indica desequilíbrio na vida amorosa. 17 – A CEGONHA – DAMA DE COPAS SIMBOLOGIA – Nesta carta, aparece uma cegonha levando um galho no bico. Este arcano representa novidades, em muitos setores de sua vida.� MENSAGEM – Simboliza o início de um novo ciclo em sua vida. Este arcano também indica que seus caminhos estão abertos a novas experiências e a prósperos empreendimentos principalmente no campo pessoal. 18 – O CÃO – DEZ DE COPAS SIMBOLOGIA – É representada por um cão em posição de guarda. Esta carta simboliza a amizade leal, sincera, a força, o apoio e o carinho das pessoas amigas.� MENSAGEM – Significa que pode confiar nas pessoas com quem convive. É sinal para ficar alerta se a carta As nuvens estiver por perto. Ela indica desequilíbrio na vida amorosa. 19 – A TORRE – SEIS DE ESPADAS SIMBOLOGIA – Esta torre alta e com aspecto sóbrio representa o “eu” verdadeiro. Também mostra que você passa por uma fase de busca de seu autoconhecimento.� MENSAGEM – Este arcano mostra a você que as respostas que tanto espera estão dentro de você mesmo(a). É só procurar as soluções que deseja em seu interior. 20 – O JARDIM – OITO DE ESPADAS SIMBOLOGIA – Esta carta é representada pela paisagem de um jardim bastante fértil e pacífico, envolvido por uma aura de energia. MENSAGEM – O Jardim é um arcano que traz um conselho a você; é hora de colher tudo o que plantou, pois o momento é de paz. Aproveite a tranqüilidade para refletir sobre todas as suas ações. 21 – A MONTANHA – OITO DE PAUS SIMBOLOGIA – Representada por uma montanha rochosa, esta carta simboliza a força, o equilíbrio, a perseverança, a justiça e também é o alerta para o perigo próximo.� MENSAGEM – Se aparecer perto da carta que representa você, mostra o alcance de seus objetivos. Longe, é sinal de perda do que já foi conquistado em sua vida. 22 – OS CAMINHOS – DAMA DE OUROS SIMBOLOGIA – É representada pela paisagem de uma de uma estrada larga, comprida e sem qualquer obstáculo. Esta carta mostra que seus caminhos estão abertos e que poderá existir uma saída para todos os problemas que surgirem. MENSAGEM – Você está no rumo certo e realizará os seus sonhos. Acredite mais na sua felicidade. 23 – O RATO – SETE DE PAUS SIMBOLOGIA – Um grande rato comendo um pedaço de queijo indica que algo importante de sua vida está sendo roubado. Você precisa de proteção na saúde e no setor material.� MENSAGEM – Há a possibilidade de contrair doenças sem gravidade. Se a carta As Estrelas aparecer próxima a esta, é sinal de que poderá recuperar o que foi roubado. 24 – O CORAÇÃO – VALETE DE COPAS SIMBOLOGIA – É representada pela figura de um grande coração e simboliza o amor fraternal, a solidariedade universal, a paixão forte e a felicidade que está presente neste momento de sua vida.� MENSAGEM – Você viverá uma grande paixão em breve. Também indica que deverá ajudar as pessoas que pedirem o seu auxílio. 25 – A ALIANÇA – ÁS DE PAUS SIMBOLOGIA – Este arcano traz a figura de um par de alianças de ouro entrelaçadas e simboliza uma união duradoura ou mesmo a possibilidade de um relacionamento amoroso firme.� MENSAGEM –Se aparecer ao lado direito da carta que representa você, é sinal de casamento feliz. Do lado esquerdo, indica instabilidade no relacionamento conjugal. 26 – O LIVRO – DEZ DE OUROS SIMBOLOGIA – Traz a figura de uma pilha de livros sobre uma escrivaninha. Esta carta simboliza a necessidade de aquisição de conhecimento e cultura.� MENSAGEM – Os estudos ou em qualquer teste a que for submetido(a) será um sucesso absoluto. Por isso, o momento é ideal para se testar. Não tenha medo de colocar a sua capacidade e a sua felicidade à prova. 27 – A CARTA – SETE DE ESPADAS SIMBOLOGIA – É representada pela figura de um envelope. Indica comunicação, informação e também é um aviso para guardar seus segredos.� MENSAGEM – Se este arcano vier seguido da carta Os Ventos, é sinal de notícias boas. Mas se esta carta estiver perto da que representa você, é sinal que as notícias poderão causar sofrimento. 28 – O CIGANO – ÁS DE COPAS SIMBOLOGIA – Traz a figura de um cigano forte e bonito, destemido, empunhando uma espada, que corta os males e protege a pessoa que o procura. Simboliza o homem ideal e honesto para as mulheres.� MENSAGEM – Este arcano é você, se quem consulta é homem. Também representa a chegada de uma mulher ideal em sua vida. 29 – A CIGANA – ÁS DE ESPADAS SIMBOLOGIA – É representada pela figura de uma cigana jovem, bonita e cheia de vida. Ela olha para as cartas como quem consegue desvendar o futuro. Este arcano representa a amada para os homens.� MENSAGEM – Se quem consulta é uma mulher, esta carta representa você e indica a chegada de um homem ideal em sua vida. 30 – OS LÍRIOS – REI DE ESPADAS SIMBOLOGIA – É a figura que significa paz interior, harmonia, enfim, uma vida feliz.� MENSAGEM – Se esta carta aparecer perto do arcano que representa você, é sinal que é uma pessoa honesta. Caso apareça abaixo deste arcano é porque você tem caráter duvidoso. Se a carta As Nuvens vier perto deste arcano, é sinal de grande sofrimento em família. 31 – O SOL – ÁS DE OUROS SIMBOLOGIA – A imagem da paisagem de um sol ardente significa a plenitude da vida, a energia e o positivismo. Esta é uma carta alto-astral. MENSAGEM – Quando este arcano estiver perto da carta que representa você, é sinal de fortuna e saúde. Se aparecer longe, indica sentimentos como desânimo, fraqueza e tristeza diante dos obstáculos. 32 – A LUA – OITO DE COPAS SIMBOLOGIA – É representada pela figura de uma Lua Crescente e tem como significado a inconstância, a dúvida, os elementos ocultos. MENSAGEM – Quando esta carta estiver ao lado direito da que representa você, é sinal de que terá reconhecimento por tudo o que faz. Se tiver do esquerdo, indica que passará por momentos de aflição. 33 – A CHAVE – OITO DE OUROS SIMBOLOGIA – A figura chave que aparece neste arcano representa o sucesso, é a chave que abre as portas para os dias melhores que estão chegando. MENSAGEM – Quando este arcano aparece próximo a carta que indica você, é sinal de que momentos de realização o(a) aguardam. Se aparecer longe, indica obstáculos e que seus caminhos poderão estar fechados. 34 – OS PEIXES – REI DE OUROS SIMBOLOGIA – Peixes nadando próximos a uma arca cheia de tesouros simbolizam bens materiais, negócios e também é sinal de lucros que vão aparecer na sua vida. MENSAGEM – Perto de sua carta indica sucesso e bons negócios. Longe, é exatamente o contrário, indica crise financeira em seus empreendimentos futuros. 35 – A ÂNCORA – NOVE DE ESPADAS SIMBOLOGIA – Mostra uma grande âncora no fundo do mar e representa segurança material e financeira.� MENSAGEM – Para os negócios, segurança e estabilidade. Para o amor, depende da localização da carta: perto da que indica você, é sinal de um relacionamento sólido. Longe, quer dizer que este amor poderá passar por períodos de inconstância. 36 – A CRUZ – SEIS DE PAUS SIMBOLOGIA – É representada por uma grande cruz e simboliza a vitória em todos os sentidos, não importando os obstáculos que estejam em seu caminho. A cruz é poder. MENSAGEM – Perto da carta que representa você, é sinal de vitória e proteção em todos os setores; longe, indica que energias negativas estão tentando influenciar sua vida. Fonte: http://www.magiadourada.com.br/ciganos.html – acessado dia 18/04/2010. Relação e interpretação na religião afro-brasileira |
aprofundar no assunto.
Felizmente podemos acessar informações que permaneceram anteriormente obscuras devido a tabus, preconceitos e mesmo perseguições. E o ato de oracular é uma destas informações.
Sendo as cartas um instrumento sagrado, deve ser respeitado e requer cuidados especiais ao utilizá-lo como instrumento de trabalho.
É interessante salientar que nos símbolos das cartas do Baralho Cigano está inserida a energia dos Orixás onde encontramos Yemanjá na carta 3 – O Navio; Oxôssi na carta 5, A Árvore; Iansã na carta 6 – As Nuvens; Oxumaré na carta 7- A Cobra; Nana na carta 9- O Ramalhete; Obaluayé na carta 10 – A foice;
Êre na carta 13, A Criança; Ossayan, na carta 20- As Ervas; Xangô na carta 21 – O Morro; Ogum na carta 22 – Os caminhos, Oxum na carta 30 – Os Lírios e Oxalá na carta 31 – O Sol.
Desta forma é possível conhecermos Os Orixás (que são energias vibratórias da natureza) que o consulente está sob a proteção.
Felizmente muitas pessoas já conhecem e fazem uso do Baralho Cigano para ter informações e orientação sobre seu lado profissional, espiritual e afetivo.
Através dele teremos uma visão ampla do que está se passando na vida do consulente.
Fonte: http://www.baralhociganosandy.xpg.com.br/baralho_cigano.htm, acessado dia 18/04/2010.
O que a Bíblia diz?
Com toda esta informação histórica a respeito da origem, uso, simbologia e resultados de se jogar cartas de baralho o que a Palavra de Deus nos diz?
Afirmação Bíblica – Deut 18:9-13
“Quando vocês tomarem posse da terra… não imitem os costumes nojentos dos povos de lá. Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram a sorte; não tolerem os feiticeiros, nem quem faz despachos, nem os que invocam os mortos. Deus detesta os que praticam estas coisas nojentas.” (BLH). O verso 13 diz: “perfeito serás para o Senhor teu Deus”. Deus quer a nossa perfeição: “Sede perfeitos…!” (Mt 5.48).
Afirmação Bíblica –II Coríntios 06:14 e 16.
“… que comunhão pode ter a luz com as trevas?… que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo…” (NVI)
Afirmação Bíblica – Mateus 07:17
“… toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins… toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo.” NVI
Como Adventistas do Sétimo Dia temos o privilégio de conhecer o que a Bíblia, nossa única regra de fé, fala a respeito do jogo de cartas e some-se a isso o fato do dom de profecia dado por Deus para “edificação, encorajamento e consolação dos homens” (I Cor. 14:03), naturalmente sobre o único fundamento dos profetas e apóstolos. (Efésios 2:20). Assim, o que o Espírito de Profecia nos diz a respeito?
Que tipo de influências pode o jogo com baralhos trazer? Qual deve ser nossa posição?
“ O jogo de cartas deve ser proibido. São perigosas as companhias e as tendências. … Não há, nessas distrações, coisa alguma que beneficie o espírito ou o corpo. Nada que fortaleça o intelecto, nada que aí entesoure valiosas idéias para uso futuro. A conversação é freqüentemente sobre assuntos triviais e degradantes. … “ p. 334
ÊNFASE: O ambiente do jogo com cartas leva naturalmente a conversação maliciosa, trivialidades e a tendências que se forem desenvolvidas levarão a pessoa para longe da palavra de Deus.
O jogo de cartas está associado a cassinos, apostas e dinheiro “fácil”, de que forma pode um simples jogo de baralho levar a ruína?
“A esperteza no manuseio das cartas induz muitas vezes ao desejo de empregar este conhecimento e tato para algum fim de proveito pessoal. Põe-se em jogo uma pequenina quantia, depois outra maior, até que se adquire uma sede de jogar que leva certamente à ruína. A quantos têm essa perniciosa distração conduzido a todo ato pecaminoso, à pobreza, à prisão, ao assassínio e à forca! Todavia, muitos pais não vêem o terrível abismo de ruína escancarado para os nossos jovens.” P. 334, Fonte: Conselhos a Professores, Pais e Estudantes
ÊNFASE: Um jogo de baralho pode levar as pessoas a querer arrumar um “dinheiro rápido” sem o trabalho e para isto o ambiente onde tais partidas ocorrem trazem consigo todos os males associados. Qual é a natureza do jogo de cartas e qual é a sua origem? Quando tomado como um hábito comum e visto somente como diversão o que pode ser fortalecido na mente dos que participam?
“Deve-se proibir o jogo de cartas. As associações e tendências são perigosas. O príncipe dos poderes das trevas preside nos salões de diversões e onde quer que haja jogo de cartas. Os anjos maus são hóspedes familiares nestes lugares. Nada existe de benefício à alma ou ao corpo nestes divertimentos. Coisa alguma para fortalecer o intelecto, nada para provê-lo de idéias valiosas para uso futuro. A conversa gira em torno de assuntos triviais e degradantes. Ouve-se aí gracejo indecente, palavreado baixo e vil, que diminui e destrói a verdadeira dignidade varonil. Essas diversões são as mais néscias, inúteis, prejudiciais e perigosas atividades que os jovens podem praticar. Aqueles que se dão ao jogo de cartas tornam-se grandemente agitados, e logo perdem todo o gosto, pelas ocupações úteis e elevadas. A perícia no manuseio das cartas conduzirá logo ao desejo de empregar esse conhecimento e tato em proveito próprio. É apostada uma pequena soma e, em seguida, uma maior, até que se adquire uma sede de jogar que leva a ruína certa. A quantos não têm essa diversão perniciosa levado a toda sorte de práticas pecaminosas, à miséria, à prisão, ao assassínio e à morte!” p. 56, fonte: Conselhos sobre Educação
ÊNFASE: O Jogo de cartas não pode ser visto isoladamente fora de seu contexto mundano, pois suas associações e tendências levam para uma vida de jogatina, aposta, dinheiro “fácil”, perda do salário, do tempo e da saúde, etc. Normalmente as pessoas que gostam de jogar são muitas vezes as mesmas que gostam de beber, contar piadas e falar palavras obscenas e palavras de duplo sentido como algo corriqueiro e sem problema. A agitação e camaradagem levam a desejar mais, afastando da ocupação útil levando a muitos a práticas de falência e desgraça familiar. Satanás se deleita com todos que afastam sua mente de coisas proveitosas.
E se for apenas um jogo entre os familiares?
“Oh, que contas terão esses pais de prestar a Deus! Desonram a Deus e prestam toda a honra a seus obstinados filhos, abrindo-lhes as portas para divertimentos que no passado condenavam por princípio. Têm permitido que o jogo de cartas, festas e bailes ganhem seus filhos para o mundo. Na hora em que mais forte devia ser sua influência sobre os filhos, dando um testemunho do que significa o verdadeiro cristianismo, como Eli, colocam-se sob a maldição de Deus, por desonrá-Lo e desrespeitarem aos Seus reclamos, a fim de alcançarem o favor dos filhos. Uma aparente piedade não terá muito valor na hora da morte. Embora alguns ministros do Evangelho possam aprovar essa espécie de religião, os pais verificarão que estão abandonando a coroa da glória para obter lauréis que nenhum valor têm. Que Deus ajude os pais e mães a despertar quanto ao seu dever! Review and Herald, 13 de abril de 1897.” P. 278, Fonte:Orientação da Criança
Embora o Espírito de Profecia nas fontes pesquisadas não faça menção da origem histórica e diabólica das cartas de baralho, isso não significa que não precisemos levar em conta sua história. A exortação parece indicar mais os resultados da ação diabólica através daquele “veículo” do que analisar sua origem. Mostra mais as conseqüências de uma ação do maligno diretamente e previne a igreja a respeito dos perigos.
Quando passamos a conhecer origem do jogo de cartas e os possíveis significados de seus símbolos, podemos compreender também como surgem às conseqüências diabólicas tão presentes na vida das pessoas que o jogam e suas associações perniciosas e riscos que trazem para os cristãos.
Com este fundo histórico com compromisso satânico posso compreender um pouco mais porque a irmã White diz tão enfaticamente:
”O jogo de cartas deve ser proibido”.
“Os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5.24).
[i] Se você desejar saber mais há uma sugestão sobre um documentário em português a respeito do assunto, eu não o assisti, talvez tenhamos maiores esclarecimentos, acesse: http://www.documentarios.org/video/adquirir.
Fonte: Novo Tempo
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Por que os Adventistas não devem beber Coca-Cola
Vários artigos já foram escritos sobre o fato dos Adventistas beberem coca-cola, eu já escrevi 2 e outros amigos também já postaram seus artigos em blogs e que foram divulgados no portal Advir.com
Após lerem os artigos, recebemos mensagens de apoio, mas também de criticas e no fim, mesmo que por um tempo, alguns irmãos deixam de tomar a “pretinha” como alguns adventistas carinhosamente apelidaram a coca-cola, mas depois voltam a fazer uso dessa bebida que tem causado tanta polêmica, não só dentro da comunidade adventista mas também no meio secular.
Desse vez não ficarei tão imparcial como nos artigos anteriores, e se minhas palavras tiverem um tom mais duro, é porque acredito no que li tantos nos escritos inspirados da senhora White, como nas consequencias que estudos científicos já comprovaram, sobre o uso de bebidas estimulantes como a coca-cola.
Ellen White nos alerta quanto a ingestão de alimentos estimulantes. A cafeína é uma substância estimulante presente em vários alimentos e bebidas. De acordo com o artigo científico “Consumo de Cafeína e Prematuridade”, publicado na “Revista de Nutrição”, “as maiores fontes de cafeína são café, chá, chocolate e refrigerantes do tipo cola.” Mais a frente o artigo diz: “A cafeína é, provavelmente, a droga mais freqüentemente ingerida no mundo, sendo consumida por pessoas de todas as idades.”
É muito fácil dizer a um drogado que ele deve parar de usar droga, e a um viciado em alcool que ele precisa parar de beber. Entretanto, não é fácil dizer a um adventista que ele precisa abandonar a coca-cola, porque muitos de nós não temos coragem de abandonar essa bebida.
O uso de alimento estimulante e indigesto é, muitas vezes, tão ofensivo à saúde como alcolicas, e em muitos casos lança as sementes da embriaguez. A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo que é saudável. Poucos há que se compenetram, como deviam, do quanto seus hábitos no regime alimentar têm que ver com sua saúde, seu caráter, sua utilidade neste mundo e seu destino eterno. O apetite deve sempre estar sob a sujeição das faculdades morais e intelectuais. O corpo deve ser o servo da mente, e não a mente a serva do corpo.” Patriarcas e Profetas, p. 562
Nos Regulamentos Eclesiástico-Administrativos da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia de 2007/2008, página 293, lemos o seguinte: “É desaconselhado o uso do café, chá e outras bebidas que contêm cafeína e qualquer substância prejudicial.” Também, no Concílio Anual, no outono de 2007, a administração da igreja confirmou que “Os ministérios adventistas de cuidado da saúde devem promover apenas as práticas baseadas na Bíblia ou no Espírito de Profecia, ou métodos de prevenção de doenças, tratamentos e manutenção da saúde baseados em evidências” (Ibid., p. 297).
Uma declaração do presidente da Bolívia, Evo Morales, colocou a sociedade em choque por revelar que uma das bebidas mais consumidas do planeta pode fazer uso de uma planta proibida pela comunidade internacional. Evo Morales em entrevista a BBC de Londres revelou que os EUA são o principal comprador de 99% das folhas de coca comercializadas legalmente na Bolívia.
“Segundo dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, existem hoje três empresas no país autorizadas a importar folhas de coca; uma delas, Stepan Chemical, é responsável desde 1903 pela fabricação, para a Coca-Cola, de um aromatizante incluído na fórmula do refrigerante”. “Esta demanda americana pelas folhas de coca é alimentada pelo uso da planta como base para a fabricação de um aromatizante utilizado na preparação da Coca-Cola.
Se houver a possibilidade de estar na composição básica do refrigerante, os efeitos da substância cocaína, seriam a dependência da bebida, onde o consumidor seria levado a sempre dar preferência pela marca, haveria também um estado de revitalização energética, agitação e euforia. Como a possibilidade da composição pode ser baixa, estes efeitos seriam brandos no consumidor. Além da composição do xarope incluir o subproduto das folhas de coca, o refrigerante também possui a cafeína; uma porção de 200 ml (copo) de Coca-Cola, por exemplo, contém 19 miligramas (mg)de cafeína. Além disso, o refrigerante também leva entre 10 a 12 % de açúcar. Isso equivale a 240 gramas de açúcar na tradicional garrafa de 2 litros.
Confira os efeitos colaterais da Coca-Cola em seu organismo:
10 minutos – Uma quantidade parecida com 10 colheres de chá de açúcar golpeiam seu organismo (100% da recomendação diária). Com essa quantidade de açúcar, você só não vomita imediatamente porque o ácido fosfórico quebra o enorme sabor de açúcar, permitindo que a Coca não fique tão doce.
20 minutos – O açúcar do seu sangue aumenta, causando uma explosão de insulina. Seu fígado responde transformando todo o açúcar em gordura (que nesse momento é abundante).
40 minutos – A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, sua pressão aumenta e, como resposta, seu fígado joga mais açúcar em sua corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no seu cérebro são bloqueados, evitando que você fique entorpecido.
45 minutos – Seu corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do seu cérebro. Fisicamente, é exatamente isso que acontece se você tomar uma dose de heroína.
60 minutos – O ácido fosfórico prende o cálcio, o magnésio e zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento no metabolismo. Essa junção é composta por altas doses de açúcar e adoçantes artificiais. Isso também faz você eliminar cálcio pela urina.
65 minutos – A propriedade diurética da cafeína começa a agir, e faz você ter vontade de ir ao banheiro. Agora é certo que você ira defecar a junção de cálcio, magnésio e zinco; que deveriam ir para seus ossos, assim como o sódio e a água.
70 minutos – O entusiasmo que você sentia, passa. Você começa a sentir falta de açúcar, que faz você ficar meio irritado e ou com preguiça. Essa hora você já urinou toda a água da Coca, mas não sem antes levar junto alguns nutrientes que seu corpo iria usar para hidratar o organismo e fortalecer ossos e dentes.
Mais um detalhe: A Coca Light e agora a Zero tem sido considerada cada vez mais pelos médicos e pesquisadores como uma bomba de efeito retardado, por causa da combinação Coca + Aspartame, suspeito de causar lúpus e doenças degenerativas do sistema nervoso.
O ingrediente ativo na Coca-Cola é o ácido fosfórico.
Seu PH é 2,8. Ele dissolve uma unha em cerca de 4 dias.
Ácido fosfórico também rouba cálcio dos ossos e o maior contribuinte para o aumento da osteoporose.
Após lerem os artigos, recebemos mensagens de apoio, mas também de criticas e no fim, mesmo que por um tempo, alguns irmãos deixam de tomar a “pretinha” como alguns adventistas carinhosamente apelidaram a coca-cola, mas depois voltam a fazer uso dessa bebida que tem causado tanta polêmica, não só dentro da comunidade adventista mas também no meio secular.
Desse vez não ficarei tão imparcial como nos artigos anteriores, e se minhas palavras tiverem um tom mais duro, é porque acredito no que li tantos nos escritos inspirados da senhora White, como nas consequencias que estudos científicos já comprovaram, sobre o uso de bebidas estimulantes como a coca-cola.
Ellen White nos alerta quanto a ingestão de alimentos estimulantes. A cafeína é uma substância estimulante presente em vários alimentos e bebidas. De acordo com o artigo científico “Consumo de Cafeína e Prematuridade”, publicado na “Revista de Nutrição”, “as maiores fontes de cafeína são café, chá, chocolate e refrigerantes do tipo cola.” Mais a frente o artigo diz: “A cafeína é, provavelmente, a droga mais freqüentemente ingerida no mundo, sendo consumida por pessoas de todas as idades.”
É muito fácil dizer a um drogado que ele deve parar de usar droga, e a um viciado em alcool que ele precisa parar de beber. Entretanto, não é fácil dizer a um adventista que ele precisa abandonar a coca-cola, porque muitos de nós não temos coragem de abandonar essa bebida.
O uso de alimento estimulante e indigesto é, muitas vezes, tão ofensivo à saúde como alcolicas, e em muitos casos lança as sementes da embriaguez. A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo que é saudável. Poucos há que se compenetram, como deviam, do quanto seus hábitos no regime alimentar têm que ver com sua saúde, seu caráter, sua utilidade neste mundo e seu destino eterno. O apetite deve sempre estar sob a sujeição das faculdades morais e intelectuais. O corpo deve ser o servo da mente, e não a mente a serva do corpo.” Patriarcas e Profetas, p. 562
Nos Regulamentos Eclesiástico-Administrativos da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia de 2007/2008, página 293, lemos o seguinte: “É desaconselhado o uso do café, chá e outras bebidas que contêm cafeína e qualquer substância prejudicial.” Também, no Concílio Anual, no outono de 2007, a administração da igreja confirmou que “Os ministérios adventistas de cuidado da saúde devem promover apenas as práticas baseadas na Bíblia ou no Espírito de Profecia, ou métodos de prevenção de doenças, tratamentos e manutenção da saúde baseados em evidências” (Ibid., p. 297).
Uma declaração do presidente da Bolívia, Evo Morales, colocou a sociedade em choque por revelar que uma das bebidas mais consumidas do planeta pode fazer uso de uma planta proibida pela comunidade internacional. Evo Morales em entrevista a BBC de Londres revelou que os EUA são o principal comprador de 99% das folhas de coca comercializadas legalmente na Bolívia.
“Segundo dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, existem hoje três empresas no país autorizadas a importar folhas de coca; uma delas, Stepan Chemical, é responsável desde 1903 pela fabricação, para a Coca-Cola, de um aromatizante incluído na fórmula do refrigerante”. “Esta demanda americana pelas folhas de coca é alimentada pelo uso da planta como base para a fabricação de um aromatizante utilizado na preparação da Coca-Cola.
Se houver a possibilidade de estar na composição básica do refrigerante, os efeitos da substância cocaína, seriam a dependência da bebida, onde o consumidor seria levado a sempre dar preferência pela marca, haveria também um estado de revitalização energética, agitação e euforia. Como a possibilidade da composição pode ser baixa, estes efeitos seriam brandos no consumidor. Além da composição do xarope incluir o subproduto das folhas de coca, o refrigerante também possui a cafeína; uma porção de 200 ml (copo) de Coca-Cola, por exemplo, contém 19 miligramas (mg)de cafeína. Além disso, o refrigerante também leva entre 10 a 12 % de açúcar. Isso equivale a 240 gramas de açúcar na tradicional garrafa de 2 litros.
Confira os efeitos colaterais da Coca-Cola em seu organismo:
10 minutos – Uma quantidade parecida com 10 colheres de chá de açúcar golpeiam seu organismo (100% da recomendação diária). Com essa quantidade de açúcar, você só não vomita imediatamente porque o ácido fosfórico quebra o enorme sabor de açúcar, permitindo que a Coca não fique tão doce.
20 minutos – O açúcar do seu sangue aumenta, causando uma explosão de insulina. Seu fígado responde transformando todo o açúcar em gordura (que nesse momento é abundante).
40 minutos – A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, sua pressão aumenta e, como resposta, seu fígado joga mais açúcar em sua corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no seu cérebro são bloqueados, evitando que você fique entorpecido.
45 minutos – Seu corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do seu cérebro. Fisicamente, é exatamente isso que acontece se você tomar uma dose de heroína.
60 minutos – O ácido fosfórico prende o cálcio, o magnésio e zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento no metabolismo. Essa junção é composta por altas doses de açúcar e adoçantes artificiais. Isso também faz você eliminar cálcio pela urina.
65 minutos – A propriedade diurética da cafeína começa a agir, e faz você ter vontade de ir ao banheiro. Agora é certo que você ira defecar a junção de cálcio, magnésio e zinco; que deveriam ir para seus ossos, assim como o sódio e a água.
70 minutos – O entusiasmo que você sentia, passa. Você começa a sentir falta de açúcar, que faz você ficar meio irritado e ou com preguiça. Essa hora você já urinou toda a água da Coca, mas não sem antes levar junto alguns nutrientes que seu corpo iria usar para hidratar o organismo e fortalecer ossos e dentes.
Mais um detalhe: A Coca Light e agora a Zero tem sido considerada cada vez mais pelos médicos e pesquisadores como uma bomba de efeito retardado, por causa da combinação Coca + Aspartame, suspeito de causar lúpus e doenças degenerativas do sistema nervoso.
O ingrediente ativo na Coca-Cola é o ácido fosfórico.
Seu PH é 2,8. Ele dissolve uma unha em cerca de 4 dias.
Ácido fosfórico também rouba cálcio dos ossos e o maior contribuinte para o aumento da osteoporose.
Há alguns anos, fizeram uma pesquisa na Alemanha para detectar o porquê do aparecimento de osteoporose em crianças a partir e 10 anos (pré-adolescentes). Resultado: Excesso de Coca-Cola, por falta de orientação dos pais.
Para transportar o xarope de Coca-Cola, os caminhões comerciais são identificados com a placa de Material Perigoso que é reservado para o transporte de materiais altamente corrosivos.
Os distribuidores de Coca-Cola têm usado a coca para limpar os motores de seus caminhões há pelo menos 20 anos.
Os distribuidores de Coca-Cola têm usado a coca para limpar os motores de seus caminhões há pelo menos 20 anos.
Bem, finalizo esse artigo com uma frase do espírito que todo jovem adventista deve ter, aquele que realmente aguarda volta de Jesus e prega sobre isso.
A lei JA ordena-me: Cuidar do meu corpo, manter a conciencia limpa.
Fonte: Novo Tempo
Eu costumava ser perfeito
Neste artigo o autor narra sua experiência pessoal em busca da perfeição, anteriormente entendida por ele como um cumprimento minucioso de inúmeras regras comportamentais. De forma criativa e bem-humorada, ele demonstra a incoerência da teoria perfeccionista, que enfatiza as realizações humanas em detrimento da graça divina. Segundo ele, o conceito legalista sobre perfeição mantido por muitos adventistas baseia-se em uma interpretação equivocada de Apocalipse 14:12, que caracteriza o povo de Deus no tempo do fim como aqueles que “guardam os mandamentos de Deus”. O autor argumenta que, no conceito bíblico, a perfeição cristã consiste em amor altruísta e alegre relacionamento com Deus e o próximo. Portanto, a demonstração final de Deus ao Universo será uma revelação de seu amor.
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A coisa mais importante que você pode saber sobre mim é que eu costumava ser perfeito. Note o tempo passado – eu costumava ser perfeito em um sentido em que agora não sou perfeito. Por que eu era perfeito? Eu era perfeito porque eu era um adventista do sétimo dia. Eu era perfeito porque Jesus viria logo. E, honestamente,
E então, é claro, há o interesse adventista no grandioso texto de Apocalipse 14. Note a progressão: A mensagem do primeiro anjo, iniciada por Guilherme Miller nas décadas de 1830 e 1840, declara que “é chegada a hora do seu juízo” (v. 6, 7). A mensagem do segundo anjo, pronunciando a queda de Babilônia (v. 8), foi iniciada em 1843 por Charles Fitch. Então, surge a decisiva terceira mensagem contra a adoração do poder da besta. Os adventistas têm focalizado especialmente o verso 12: “Aqui está a paciência dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (ARC). Essa passagem tornou-se o texto-chave no adventismo do sétimo dia. Por quase cem anos ele foi citado integralmente sob o cabeçalho de cada edição da Review and Herald. Apocalipse 14 retrata a mensagem do terceiro anjo como a última antes do retorno de Cristo para “ceifar” a Terra (v. 14-20).
Os primeiros adventistas do sétimo dia eram hábeis em pregar a primeira parte de Apocalipse 14:12: “Aqui está a perseverança dos santos”. Nesse versículo, víamos a nós mesmos como aqueles que ainda estavam esperando pela vinda de Jesus, depois do desapontamento de 1844.
E nós adventistas amamos a segunda parte de Apocalipse 14:12: Aqui estão “os que guardam os mandamentos de Deus”. Ah, eu lhe digo, nós adventistas amamos os mandamentos. Se você vir as primeiras publicações adventistas (e provavelmente algumas de hoje), notará que a ênfase estava sempre na palavra guardar. E essa é uma boa ênfase no contexto de um relacionamento salvífico com Cristo. Aqui estão “os que guardam os mandamentos de Deus”.
Mas os primeiros adventistas não tinham muita certeza sobre o que fazer com “a fé de Jesus”, a terceira parte de Apocalipse 14:12. Eles interpretavam “a fé de Jesus” como um conjunto de verdades que deveriam ser obedecidas. Como resultado, nossos primeiros escritores – Tiago White e quase todos os outros diziam: “Deus tem seus mandamentos. E Jesus também tem seus mandamentos, tais como o batismo, o lava-pés e assim por diante.” Eles desenvolveram uma lista completa de mandamentos de Jesus. Como resultado, os adventistas se tornaram o povo “mandamento sob mandamento”, focalizando não apenas os mandamentos de Deus, mas também os mandamentos de Jesus. Éramos (e somos) grandes empreendedores
“A fé de Jesus” é a porção de Apocalipse 14:12 que Ellen G. White e outros reinterpretaram em Mineápolis em 1888 para enfatizar “fé em Jesus”.4 O texto pode ser traduzido como “fé em Jesus” ou “fé de Jesus”. Muitos adventistas do sétimo dia, ao ler o texto como “fé de Jesus”, têm a tendência de sugerir que o verso está dizendo que podemos ter fé exatamente da maneira como Jesus tinha fé. Assim podemos ser tão absolutamente impecáveis como Ele era absolutamente impecável.
Essa interpretação provavelmente foi encorajada pelos primeiros cinco versos de Apocalipse 14. Diz o verso 1: “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai”. E os versos 4 e 5: “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá” – não apenas em parte do caminho, mas por todo o caminho. “São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.” Ora, essa é uma norma muito elevada, certo? Eles “não têm mácula”, ou como diz a King James Version, “eles são sem falta diante do trono de Deus”. Ora, eu chamaria a a essas pessoas “perfeitas”. E não é difícil ver por que muitos adventistas do sétimo dia pensavam dessa maneira sobre o assunto da perfeição. Afinal, Apocalipse 12 e 14 são textos fundamentais para a identidade da denominação.
Todos sabemos que temos uma espécie de perfeição por meio da justificação pela fé porque estamos em Cristo. Mas esses textos de Apocalipse 14 despertam a pergunta: É suficiente a justificação pela fé, ou devemos ser impecavelmente perfeitos para fazer parte dos 144 mil? E se há algo mais do que justificação, o que deve ocorrer dentro de nós? Essa questão tem dividido os adventistas do sétimo dia por um século. O que deve ocorrer no povo de Deus do tempo do fim?
Antes de prosseguirmos, devemos notar o importante desenvolvimento de Apocalipse 14. Temos os 144 mil, o primeiro anjo, o segundo anjo, o terceiro anjo, e imediatamente após o terceiro anjo o grande drama da segunda vinda – a ceifa. Lemos nos versos 14 e 15: “Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada. Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para Aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu.”
Os adventistas têm desejado sinceramente estar prontos para a vinda de Jesus. E eles não têm apenas a Bíblia para encorajá-los a respeito da perfeição de caráter, mas têm também os escritos de Ellen G. White. Aqui está uma das suas mais impressionantes declarações: “Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de si mesmo em sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em seu povo, então virá para reclamá-los como seus”.5 A passagem então imediatamente muda para a cena da colheita. Em muitos sentidos esse texto de Ellen G. White é paralelo ao progresso e desenvolvimento dos eventos de Apocalipse 14.
O conceito-chave nesta citação de Parábolas de Jesus é reproduzir perfeitamente o caráter de Cristo. Infelizmente, quando os adventistas do sétimo dia lêem expressões como “reproduzir-se perfeitamente”, eles têm a tendência de se tornarem um tanto emocionais. Isso aconteceu comigo quando as li pela primeira vez. Fiquei entusiasmado tanto com a magnificência, quanto com a possibilidade da missão e promessa.
Não sei se você já viu alguém que é perfeito. Às vezes, fecho os olhos e visualizo algumas das pessoas perfeitas que conheço. Neste momento, me lembro de uma dessas pessoas. Ela está muito satisfeita porque obteve a vitória sobre o queijo. Agora lembrome de outra pessoa. Essa é um fariseu do primeiro século. Esse indivíduo é realmente “religioso”. Ele sabe exatamente qual é o tamanho da rocha que pode carregar no dia de sábado e a que distância ele pode levá-la sem cometer pecado. Ele reduz a justiça a algumas fatias muito estreitas de “religião”. Está convencido de que com essa dedicação aos detalhes do estilo de vida logo ele será perfeito. Há também aqueles que parecem ser perfeitos devido à reforma de saúde. Em uma pequena igreja adventista de trinta membros, há um ancião que está disposto a levar os emblemas da santa ceia (ou cerimônia da comunhão) àqueles que não puderam ir à igreja. Mas não participará dos emblemas com eles, porque isso seria comer entre as refeições. Eu me pergunto: o que significa “comunhão” para esse ancião?
A mesma congregação tem um homem de quase dois metros de altura que pesa apenas 59 quilos. Ele conseguiu tremendas vitórias sobre o apetite enquanto caminhava na direção de ser “perfeito como Cristo”. Até mesmo se convenceu de que é errado comer cereais como trigo e aveia. Como resultado, infelizmente, ele sente um intenso desejo de comer coisas estranhas. Toda quinta-feira ele “cai em tentação” e come dois pedaços de lazanha de berinjela. Esse homem, aos seus próprios olhos, está avançando no caminho para a “verdadeira perfeição”. Quando uma pessoa diz que sua…
Para ler o artigo completo, faça o download abaixo:
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George R. Knight, Ed.D
Historiador e ex-professor de História da Igreja na Andrews University
Fonte:Novo Tempo
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- Eu queria a fé da trasladação,
- Eu queria o caráter da trasladação,
- Eu queria a perfeição da trasladação.
A raiz da fascinação adventista com a perfeição
A abordagem adventista sobre ser perfeito começa no livro do Apocalipse, nos importantes textos em que os adventistas vêem retratados a si mesmos e seu movimento. O próprio enfoque de vários desses textos nos aponta na direção do comportamento. “O dragão”, lemos, “irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus” (Ap 12:17).E então, é claro, há o interesse adventista no grandioso texto de Apocalipse 14. Note a progressão: A mensagem do primeiro anjo, iniciada por Guilherme Miller nas décadas de 1830 e 1840, declara que “é chegada a hora do seu juízo” (v. 6, 7). A mensagem do segundo anjo, pronunciando a queda de Babilônia (v. 8), foi iniciada em 1843 por Charles Fitch. Então, surge a decisiva terceira mensagem contra a adoração do poder da besta. Os adventistas têm focalizado especialmente o verso 12: “Aqui está a paciência dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (ARC). Essa passagem tornou-se o texto-chave no adventismo do sétimo dia. Por quase cem anos ele foi citado integralmente sob o cabeçalho de cada edição da Review and Herald. Apocalipse 14 retrata a mensagem do terceiro anjo como a última antes do retorno de Cristo para “ceifar” a Terra (v. 14-20).
Os primeiros adventistas do sétimo dia eram hábeis em pregar a primeira parte de Apocalipse 14:12: “Aqui está a perseverança dos santos”. Nesse versículo, víamos a nós mesmos como aqueles que ainda estavam esperando pela vinda de Jesus, depois do desapontamento de 1844.
E nós adventistas amamos a segunda parte de Apocalipse 14:12: Aqui estão “os que guardam os mandamentos de Deus”. Ah, eu lhe digo, nós adventistas amamos os mandamentos. Se você vir as primeiras publicações adventistas (e provavelmente algumas de hoje), notará que a ênfase estava sempre na palavra guardar. E essa é uma boa ênfase no contexto de um relacionamento salvífico com Cristo. Aqui estão “os que guardam os mandamentos de Deus”.
Mas os primeiros adventistas não tinham muita certeza sobre o que fazer com “a fé de Jesus”, a terceira parte de Apocalipse 14:12. Eles interpretavam “a fé de Jesus” como um conjunto de verdades que deveriam ser obedecidas. Como resultado, nossos primeiros escritores – Tiago White e quase todos os outros diziam: “Deus tem seus mandamentos. E Jesus também tem seus mandamentos, tais como o batismo, o lava-pés e assim por diante.” Eles desenvolveram uma lista completa de mandamentos de Jesus. Como resultado, os adventistas se tornaram o povo “mandamento sob mandamento”, focalizando não apenas os mandamentos de Deus, mas também os mandamentos de Jesus. Éramos (e somos) grandes empreendedores
“A fé de Jesus” é a porção de Apocalipse 14:12 que Ellen G. White e outros reinterpretaram em Mineápolis em 1888 para enfatizar “fé em Jesus”.4 O texto pode ser traduzido como “fé em Jesus” ou “fé de Jesus”. Muitos adventistas do sétimo dia, ao ler o texto como “fé de Jesus”, têm a tendência de sugerir que o verso está dizendo que podemos ter fé exatamente da maneira como Jesus tinha fé. Assim podemos ser tão absolutamente impecáveis como Ele era absolutamente impecável.
Essa interpretação provavelmente foi encorajada pelos primeiros cinco versos de Apocalipse 14. Diz o verso 1: “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai”. E os versos 4 e 5: “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá” – não apenas em parte do caminho, mas por todo o caminho. “São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.” Ora, essa é uma norma muito elevada, certo? Eles “não têm mácula”, ou como diz a King James Version, “eles são sem falta diante do trono de Deus”. Ora, eu chamaria a a essas pessoas “perfeitas”. E não é difícil ver por que muitos adventistas do sétimo dia pensavam dessa maneira sobre o assunto da perfeição. Afinal, Apocalipse 12 e 14 são textos fundamentais para a identidade da denominação.
Todos sabemos que temos uma espécie de perfeição por meio da justificação pela fé porque estamos em Cristo. Mas esses textos de Apocalipse 14 despertam a pergunta: É suficiente a justificação pela fé, ou devemos ser impecavelmente perfeitos para fazer parte dos 144 mil? E se há algo mais do que justificação, o que deve ocorrer dentro de nós? Essa questão tem dividido os adventistas do sétimo dia por um século. O que deve ocorrer no povo de Deus do tempo do fim?
Antes de prosseguirmos, devemos notar o importante desenvolvimento de Apocalipse 14. Temos os 144 mil, o primeiro anjo, o segundo anjo, o terceiro anjo, e imediatamente após o terceiro anjo o grande drama da segunda vinda – a ceifa. Lemos nos versos 14 e 15: “Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada. Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para Aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu.”
Os adventistas têm desejado sinceramente estar prontos para a vinda de Jesus. E eles não têm apenas a Bíblia para encorajá-los a respeito da perfeição de caráter, mas têm também os escritos de Ellen G. White. Aqui está uma das suas mais impressionantes declarações: “Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de si mesmo em sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em seu povo, então virá para reclamá-los como seus”.5 A passagem então imediatamente muda para a cena da colheita. Em muitos sentidos esse texto de Ellen G. White é paralelo ao progresso e desenvolvimento dos eventos de Apocalipse 14.
O conceito-chave nesta citação de Parábolas de Jesus é reproduzir perfeitamente o caráter de Cristo. Infelizmente, quando os adventistas do sétimo dia lêem expressões como “reproduzir-se perfeitamente”, eles têm a tendência de se tornarem um tanto emocionais. Isso aconteceu comigo quando as li pela primeira vez. Fiquei entusiasmado tanto com a magnificência, quanto com a possibilidade da missão e promessa.
Não sei se você já viu alguém que é perfeito. Às vezes, fecho os olhos e visualizo algumas das pessoas perfeitas que conheço. Neste momento, me lembro de uma dessas pessoas. Ela está muito satisfeita porque obteve a vitória sobre o queijo. Agora lembrome de outra pessoa. Essa é um fariseu do primeiro século. Esse indivíduo é realmente “religioso”. Ele sabe exatamente qual é o tamanho da rocha que pode carregar no dia de sábado e a que distância ele pode levá-la sem cometer pecado. Ele reduz a justiça a algumas fatias muito estreitas de “religião”. Está convencido de que com essa dedicação aos detalhes do estilo de vida logo ele será perfeito. Há também aqueles que parecem ser perfeitos devido à reforma de saúde. Em uma pequena igreja adventista de trinta membros, há um ancião que está disposto a levar os emblemas da santa ceia (ou cerimônia da comunhão) àqueles que não puderam ir à igreja. Mas não participará dos emblemas com eles, porque isso seria comer entre as refeições. Eu me pergunto: o que significa “comunhão” para esse ancião?
A mesma congregação tem um homem de quase dois metros de altura que pesa apenas 59 quilos. Ele conseguiu tremendas vitórias sobre o apetite enquanto caminhava na direção de ser “perfeito como Cristo”. Até mesmo se convenceu de que é errado comer cereais como trigo e aveia. Como resultado, infelizmente, ele sente um intenso desejo de comer coisas estranhas. Toda quinta-feira ele “cai em tentação” e come dois pedaços de lazanha de berinjela. Esse homem, aos seus próprios olhos, está avançando no caminho para a “verdadeira perfeição”. Quando uma pessoa diz que sua…
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George R. Knight, Ed.D
Historiador e ex-professor de História da Igreja na Andrews University
Fonte:Novo Tempo
Notícias do Impacto Esperança
Essa é uma semana anormal e especial para a igreja em toda a DSA. Por isso estou lhe enviando essa mensagem, em pleno meio de semana. É uma oportunidade para relembrar a importância de nos envolvermos, todos, com o Impacto Esperança. É nossa reta final. No Sábado, milhares de pessoas jejuaram pelo projeto. Acredito que Deus vai derramar bênçãos especiais sobre a pregação do dia de Sábado, no próximo dia 15/05.
Por favor, coloque seu coração, joelhos e alma no projeto. Seja um promotor para alguém que ainda possa estar desatento ou fora de foco. Precisamos nos unir nesse último momento de promoção, para depois, então, nos unir no movimento de distribuição. Para que realmente aconteça um Impacto, todos precisam estar envolvidos. Conto com você.
Abaixo, algumas lembranças especiais. Não vou divulgar aqui as diferentes e empolgantes iniciativas da igreja em toda a DSA. São muitas informações, o que deixaria esse boletim muito longo. Mas a maioria delas vai estar no Blog Esperança, em português http://esperanca.portaladventista.org e em espanhol HTTP://esperanza.portaladventista.org . Além disso, no portal adventista (www.portaladventista.org) você encontra as principais notícias, atualizadas. Não deixe de acompanhar.
10. Novos vídeos fazem contagem regressiva para o Impacto. A partir de hoje você poderá assisti-los em português e espanhol no portal adventista – www.portaladventista.org.
11. Revista Adventista terá edição especial com notícias do Impacto. Será uma edição em português e outra em espanhol, para serem distribuídas no mês de agosto, com as noticias mais relevantes do Impacto.
12. Lembranças importantes podem melhorar a qualidade do Impacto:
São apenas algumas últimas lembranças. É uma forma de nos mantermos unidos, integrados e motivados na campanha. A igreja continua contando com toda sua motivação e todas as suas energias para envolver a todos os que estão perto de você. Essa é a grande oportunidade que Deus no dá, é o momento mais importante da igreja.
Um abraço e muitas bênçãos.
Maranata!
Fonte: Novo Tempo
Por favor, coloque seu coração, joelhos e alma no projeto. Seja um promotor para alguém que ainda possa estar desatento ou fora de foco. Precisamos nos unir nesse último momento de promoção, para depois, então, nos unir no movimento de distribuição. Para que realmente aconteça um Impacto, todos precisam estar envolvidos. Conto com você.
Abaixo, algumas lembranças especiais. Não vou divulgar aqui as diferentes e empolgantes iniciativas da igreja em toda a DSA. São muitas informações, o que deixaria esse boletim muito longo. Mas a maioria delas vai estar no Blog Esperança, em português http://esperanca.portaladventista.org e em espanhol HTTP://esperanza.portaladventista.org . Além disso, no portal adventista (www.portaladventista.org) você encontra as principais notícias, atualizadas. Não deixe de acompanhar.
- 1. Envio de notícias sobre o Impacto Esperança terá coordenação especial. No dia 15/05 um grupo de jornalistas estará, durante todo o dia, recebendo e publicando as notícias do Impacto em todo o território da DSA. Não deixe de enviar as informações de sua região. Poderão ser enviadas fotos, vídeos de 1 min. e notícias. O endereço para o envio é impactoesperanca@portaladventista.org (português) ou impactoesperanza@portaladventista.org (espanhol). As mais relevantes serão divulgadas. Aliás, não é preciso esperar o dia 15/05. Se você tem alguma boa informação, envie no endereço mencionado agora mesmo.
- 2. Situação na Bolívia desafia igreja à oração. Em função de negociações políticas e sindicais a Bolívia está enfrentando momentos de agitação. Em muitos lugares os trabalhadores estão parados e as praças concentram grupos com seus protestos. Além disso diversas rodovias no país estão bloqueadas. Isso traz grandes desafios à realização do Impacto Esperança. Ontem mulheres já foram às ruas entregar a revista missionária, mas vamos orar para que tudo se resolva e no Sábado nossos membros possam sair as ruas para participar do projeto.
- 3. Revista eletrônica multiplica o alcance do projeto. Apenas a rede Novo Tempo lançou o desafio de enviar um milhão de revistas virtuais “Um dia de esperança” para os amigos. Essa é outra forma de alcançar o mundo e multiplicar o alcance da mensagem. Pode envolver alunos de nossas escolas, jovens, internautas e outros. Participe e divulgue. É só acessar no site www.esperanca.com.br ou www.esperanzaweb.com.
- 4. Dia 13/05 será “Um dia de esperança para o planeta”. Nesse dia, a próxima quinta-feira, 250 mil alunos de nossas escolas, em toda a DSA, vão às ruas realizar projetos ecológicos e distribuir a revista missionária. Esse movimento que está envolvendo fortemente todos os países terá cobertura da mídia e vai abrir as portas para o Impacto do dia 15/05.
- 5. Jornais trarão revista missionária encartada. Apenas no Equador serão 800 mil jornais. Ontem a União Este Brasileira fechou contrato com o jornal “O Globo” no Rio de Janeiro. Essa é só uma amostra do que está acontecendo nessa área. Se você ainda não está trabalhando nessa direção, aproveite essa reta final. A revista dentro dos jornais alcança um público pensante, culto, influente e que gosta de ler. Precisamos aproveitar essa oportunidade.
- 6. Sermão de motivação para o Sábado 15/05 já está no blog esperança. Se você ainda não viu ou não baixou, não perca tempo. Houve um problema inicial com o sermão do Pr. Robert Costa em espanhol, mas já foi corrigido e o sermão está completo na web. A proposta é apresentar o sermão à igreja antes de todos saírem para entregar a revista. Para aqueles que desejarem, o mesmo sermão será transmitido pelo canal executivo.
- 7. Novo Tempo fará programa especial ao vivo. No dia 15/05, a partir das 16h em português e 17h em espanhol (horário de Brasília) o programa será transmitido por canal aberto, ao vivo, apresentando todas as últimas notícias do andamento do projeto. Vale a pena enviar notícias para o e-mail já informado e também acompanhar. Pela internet o canal aberto pode ser assistido no site da rede novo tempo: www.novotempo.org.br e www.nuevotiempo.org .
- 8. Cultos especiais envolvem servidores da DSA com o Impacto Esperança. Cada dia um dos departamentais está pregando e são apresentados testemunhos, notícias e informações sobre o andamento do projeto em todo nosso território. Tem sido motivador e nosso grupo está empolgado.
- 9. DSA vai realizar o Impacto Esperança em São João da Aliança. A cidade fica no estado de Goiás e pertence à Associação planalto Central (União Centro-Oeste Brasileira). É uma cidade de missão global e vai receber quatro ônibus de servidores e familiares, uniformizados com camisetas. Além da distribuição, haverá um programa evangelístico, batismos e apresentação da turma do Nosso amiguinho para as crianças.
10. Novos vídeos fazem contagem regressiva para o Impacto. A partir de hoje você poderá assisti-los em português e espanhol no portal adventista – www.portaladventista.org.
11. Revista Adventista terá edição especial com notícias do Impacto. Será uma edição em português e outra em espanhol, para serem distribuídas no mês de agosto, com as noticias mais relevantes do Impacto.
12. Lembranças importantes podem melhorar a qualidade do Impacto:
- a. Criatividade. Saia da rotina e crie coisas novas, visite a novos lugares, use métodos novos. Jovens, mulheres e crianças gostam de inovar. Não deixe de desafiá-los.
- b. Projeto. Não deixe as coisas acontecerem ao acaso ou o pessoal simplesmente receber umas revistinhas para entregar onde e quando quiser. Tenha um projeto com ruas, lugares, horários. Isso impacta mais.
- c. Música. Use a música-tema do projeto amplamente. Ela motiva, envolve e compromete.
- d. Testemunhos. Logo depois do projeto peça para a igreja contar como foi a experiência. Isso abre a porta para outros projetos missionários locais.
- e. Jejum. Nossa igreja foi desafiada a jejuar no sábado passado, mas se você ou sua igreja não fizeram isso ainda é tempo. Essa é uma batalha espiritual.
- f. Grandes igrejas. É importante dar atenção às grandes igrejas. Elas têm grande potencial, mas muitas vezes acabam desenvolvendo seus próprios projetos sem se integrar ao movimento da igreja. Elas são fundamentais para a campanha.
São apenas algumas últimas lembranças. É uma forma de nos mantermos unidos, integrados e motivados na campanha. A igreja continua contando com toda sua motivação e todas as suas energias para envolver a todos os que estão perto de você. Essa é a grande oportunidade que Deus no dá, é o momento mais importante da igreja.
Um abraço e muitas bênçãos.
Maranata!
Fonte: Novo Tempo
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