Maringá, PR ... [ASN] A rede de supermercados Bem Bom, em Maringá, abriu as portas para os agentes voluntários da ADRA (Agência de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) para a realização da campanha Mutirão de Natal.
Para Maria Souza, a campanha é válida, pois muitas famílias poderão ter um natal feliz. "Essa iniciativa da Igreja Adventista é bem vinda, com certeza participarei fazendo a minha doação", destaca a dona de casa. Rose Albuquerque, que esteve acompanhando a campanha desde cedo, também elogiou a equipe da ADRA e disse que todos os anos colabora fazendo a sua doação de alimentos.
Para a assistente social do Norte do Paraná, Caroline Neves da Paz, foi um trabalho de qualidade. "O Mutirão de Natal nos faz olhar com amor e compaixão para aqueles que precisam de nossas ajudas, nosso objetivo é exatamente esse levar a essas famílias esperança de melhorias, de que ainda existem pessoas dispostas a contribuir e que se preocupam com o próximo", afirma Caroline da Paz. [Equipe ASN, Dina Karla Miranda]
Fonte: Portal Adventista
sábado, 11 de dezembro de 2010
Rede Educacional Adventista adere a material pedagógico inovador
Tatuí, SP... [ASN] Estudar, aprender e construir um bom futuro. Objetivos que pais, alunos e educadores buscam incessantemente. Sabendo disso, a Rede Educacional Adventista desenvolveu o primeiro material para a Educação Infantil com base em sua filosofia educacional, investindo numa formação de qualidade que atenda a todos os aspectos cognitivos do educando e que prepare para a vida. A coleção Interagir e Crescer Nosso Amiguinho é o novo lançamento da Casa Publicadora Brasileira em parceria com a Rede Adventista. Um projeto pedagógico com proposta inovadora, design moderno e a criatividade da Turma do Nosso Amiguinho.
A Secretaria de Educação Básica do Brasil, dentro do seu programa “Caminhos do Direito de Aprender”, apresenta boas práticas de 26 municípios que melhoraram a qualidade da educação. De acordo com a análise, métodos como o uso de linguagens variadas (arte, literatura, apresentações, música), dinamismo e educação contextualizada estão relacionados à rota do sucesso educacional. Neste sentido, a coleção Interagir e Crescer Nosso Amiguinho oferece exatamente o que funciona na educação brasileira.
Por meio da socialização e do diálogo, contribui para o autoconhecimento, desenvolvimento de habilidades e a construção de valores e saberes. Levando-se em conta as faixas etárias, os conteúdos são selecionados de acordo com o referencial curricular próprio da Educação Infantil. A coleção está organizada em pastas semestrais com um importante diferencial: o material é disposto em blocos temáticos, com fichas destacáveis que possibilitam a flexibilidade do uso conforme a realidade escolar e a escolha do tópico mais propício ao aprendizado de cada disciplina.
Além de todas as atividades lúdicas e o visual atraente, o ensino se torna mais prazeroso graças a dois elementos da coleção: músicas e bonecos manipuláveis. Abusando da criatividade e interatividade, os bonecos da Turma do Nosso Amiguinho dinamizam as aulas e dão vida à instrução. Usados como ferramenta pedagógica, criam elo com a criança que, desde cedo, se prepara com mais segurança para ser inserida em comunidades. A educação, apreendida de maneira não convencional, fortalece a interação social e melhora os desempenhos da linguagem oral e da imaginação.
Já os CDs despertam e aprimoram a apreciação musical. Eles ajudam também na organização da rotina escolar, pois suas canções orientam, ensinam, divertem e promovem a reflexão dos assuntos discutidos em sala de aula. Assim, as crianças aprendem, brincando. Ao optar pela coleção Interagir e Crescer Nosso Amiguinho, a Rede de Educação Adventista sai na frente mais uma vez, pois une a excelência de conteúdo à aplicação do mesmo, o que se traduz em eficiência pedagógica. Seu destaque no mercado como rede privada de ensino confessional se confirma a todo tempo, afinal não basta oferecer um bom serviço unilateral, é preciso oferecer qualidade plena através da educação integral. [Equipe ASN - Sueli Ferreira de Oliveira]
Fonte :Portal Adventista
A Secretaria de Educação Básica do Brasil, dentro do seu programa “Caminhos do Direito de Aprender”, apresenta boas práticas de 26 municípios que melhoraram a qualidade da educação. De acordo com a análise, métodos como o uso de linguagens variadas (arte, literatura, apresentações, música), dinamismo e educação contextualizada estão relacionados à rota do sucesso educacional. Neste sentido, a coleção Interagir e Crescer Nosso Amiguinho oferece exatamente o que funciona na educação brasileira.
Por meio da socialização e do diálogo, contribui para o autoconhecimento, desenvolvimento de habilidades e a construção de valores e saberes. Levando-se em conta as faixas etárias, os conteúdos são selecionados de acordo com o referencial curricular próprio da Educação Infantil. A coleção está organizada em pastas semestrais com um importante diferencial: o material é disposto em blocos temáticos, com fichas destacáveis que possibilitam a flexibilidade do uso conforme a realidade escolar e a escolha do tópico mais propício ao aprendizado de cada disciplina.
Além de todas as atividades lúdicas e o visual atraente, o ensino se torna mais prazeroso graças a dois elementos da coleção: músicas e bonecos manipuláveis. Abusando da criatividade e interatividade, os bonecos da Turma do Nosso Amiguinho dinamizam as aulas e dão vida à instrução. Usados como ferramenta pedagógica, criam elo com a criança que, desde cedo, se prepara com mais segurança para ser inserida em comunidades. A educação, apreendida de maneira não convencional, fortalece a interação social e melhora os desempenhos da linguagem oral e da imaginação.
Já os CDs despertam e aprimoram a apreciação musical. Eles ajudam também na organização da rotina escolar, pois suas canções orientam, ensinam, divertem e promovem a reflexão dos assuntos discutidos em sala de aula. Assim, as crianças aprendem, brincando. Ao optar pela coleção Interagir e Crescer Nosso Amiguinho, a Rede de Educação Adventista sai na frente mais uma vez, pois une a excelência de conteúdo à aplicação do mesmo, o que se traduz em eficiência pedagógica. Seu destaque no mercado como rede privada de ensino confessional se confirma a todo tempo, afinal não basta oferecer um bom serviço unilateral, é preciso oferecer qualidade plena através da educação integral. [Equipe ASN - Sueli Ferreira de Oliveira]
Fonte :Portal Adventista
Ellen White e o Natal
Quando chega o Natal, muitos interrogam: É certo fazermos comemoração do Natal, uma vez que não sabemos nem o dia em que Jesus nasceu? É certo colocarmos uma árvore de Natal na igreja, para alegria das crianças? Ellen White, nesta entrevista, nos orienta a respeito deste assunto. As perguntas são formuladas por nós, mas as respostas são literalmente da pena de Ellen G. White. Veja a fonte no final da entrevista.
Pergunta: Sra. White, podemos saber exatamente o dia em que Jesus nasceu?
E.G.W.: “A Bíblia não nos informa a data precisa do nascimento de Jesus. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para nossa salvação, ele se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.”
Pergunta: Se não sabemos o dia exato do nascimento de Jesus, é lícito realizarmos algum tipo de comemoração no dia 25 de dezembro, dia em que o mundo cristão comemora esse acontecimento?
E.G.W.: “Sendo que o 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, ser-vos-á difícil passar por alto este período sem lhes dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.”
Pergunta: O que a senhora acha sobre o costume de dar presentes na época do Natal?
E.G.W.: “É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente… Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecermos a Deus, o nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus, ou que aumentem nosso amor por seus preceitos.
Pergunta: E como podemos manifestar a Jesus nosso reconhecimento nas festividades do Natal?
E.G.W.: “Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Não se agradará Ele se mostrarmos que não O esquecemos? Jesus, o Príncipe da Vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. Ele sofreu mesmo até a morte, para que nos pudesse dar a vida eterna… Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor.”
Pergunta: A senhora vê alguma forma mais sensata de comemorarmos o Natal, do que aquela que é freqüentemente praticada entre os cristãos?
E.G.W.: “Temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino… Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus.”
Pergunta: E como fazer isso de tal forma que as crianças compreendam e aceitem de boa vontade?
E.G.W.: “Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são freqüentemente oferecidos a nosso filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade de ser levada ao lar. Podeis ensinar uma lição aos vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus… Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho.
Pergunta: E quanto ao costume de se colocar uma árvore de Natal na igreja?
E.G.W.: “Deus muito se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um perfumoso pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore. A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai vossas doações santificadas pela oração. As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados que têm família grande para sustentar.”
…
Nota: Todas as respostas acima colocadas são da pena de Ellen G. White, e encontram-se no livro Lar Adventista, às páginas 477 – 482.
Fonte: Novo Tempo
Pergunta: Sra. White, podemos saber exatamente o dia em que Jesus nasceu?
E.G.W.: “A Bíblia não nos informa a data precisa do nascimento de Jesus. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para nossa salvação, ele se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.”
Pergunta: Se não sabemos o dia exato do nascimento de Jesus, é lícito realizarmos algum tipo de comemoração no dia 25 de dezembro, dia em que o mundo cristão comemora esse acontecimento?
E.G.W.: “Sendo que o 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, ser-vos-á difícil passar por alto este período sem lhes dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.”
Pergunta: O que a senhora acha sobre o costume de dar presentes na época do Natal?
E.G.W.: “É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente… Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecermos a Deus, o nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus, ou que aumentem nosso amor por seus preceitos.
Pergunta: E como podemos manifestar a Jesus nosso reconhecimento nas festividades do Natal?
E.G.W.: “Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Não se agradará Ele se mostrarmos que não O esquecemos? Jesus, o Príncipe da Vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. Ele sofreu mesmo até a morte, para que nos pudesse dar a vida eterna… Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor.”
Pergunta: A senhora vê alguma forma mais sensata de comemorarmos o Natal, do que aquela que é freqüentemente praticada entre os cristãos?
E.G.W.: “Temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino… Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus.”
Pergunta: E como fazer isso de tal forma que as crianças compreendam e aceitem de boa vontade?
E.G.W.: “Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são freqüentemente oferecidos a nosso filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade de ser levada ao lar. Podeis ensinar uma lição aos vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus… Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho.
Pergunta: E quanto ao costume de se colocar uma árvore de Natal na igreja?
E.G.W.: “Deus muito se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um perfumoso pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore. A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai vossas doações santificadas pela oração. As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados que têm família grande para sustentar.”
…
Nota: Todas as respostas acima colocadas são da pena de Ellen G. White, e encontram-se no livro Lar Adventista, às páginas 477 – 482.
Fonte: Novo Tempo
Sempre é natal
Em visita à capital do Rio Grande do Norte, li certa vez os dizeres: “Aqui é Natal o ano inteiro” Com a chegada do fim do ano, nossos pensamentos se voltam para a data comemorativa do nascimento de Jesus Cristo. À parte a discussão sobre o dia desse acontecimento, que certamente não foi em 25 de dezembro, resta lembrar que ele representou uma das três ocasiões mais significativas para a história deste mundo, sendo as outras duas a criação e a volta de Jesus.
Ao lembrar essa data, vem à mente o espírito do Natal, representado biblicamente por dois acontecimentos exemplares. O primeiro é a dádiva de Deus de Seu próprio Filho, o maior presente oferecido na história universal, concedido à humanidade caída. O segundo é a oferta dos dois grupos humanos que visitaram o recém-nascido Jesus em Belém: “Ao entrarem na casa, [os magos] viram o menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram. Então, abriram os seus tesouros e Lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra” (Mt 2:11) * Pastores também deixaram seus labores no campo a fim de homenageá-Lo (Lc 2:15,16).
Esse espírito toma conta da cristandade nas festas de fim de ano. A maior evidência da graça de Deus nos leva também a presentear. De modo geral, esse impulso de generosidade é dirigido primariamente aos familiares e amigos mais próximos. Trocamos presentes em nossas comemorações natalinas familiares, o que, em si, não está errado.
Como em todas as boas coisas, a ganância humana logo percebeu que poderia lucrar com a bondade gerada por esse espírito. E haja promoções natalinas em todas as áreas do comércio. Haja propagandas com temas natalinos em harpas paraguaias. Papais-noéis, árvores de natal enfeitadas com neve de isopor, luzes piscantes made in China, tudo para arrancar dos incautos um pouco mais de dinheiro com a “festa máxima da cristandade”.
Para ficar no tema da predominância do egoísmo, destacam-se ainda os excessos nas comemorações, em que o abuso do álcool e a glutonaria tiram do ser humano todo resquício do espírito de louvor e adoração que deveria predominar na celebração da maior dádiva oferecida por Deus à humanidade.
Esses desvios levam muitos a detestar o Natal, como algo desumano e pagão (e muitas vezes as celebrações não passam desse nível). Mas o cristão sincero não precisa fugir do que é bom por causa dos excessos incentivados pelo mal. O verdadeiro espírito de Natal pode fazer maravilhas.
O conselho de Jesus a respeito dos jantares pode ser aplicado perfeitamente ao oferecimento de presentes: “Quando você der um banquete ou jantar, não convide seus amigos, irmãos ou parentes, nem seus vizinhos ricos; se o fizer, eles poderão também, por sua vez, convidá-lo, e assim você será recompensado. Mas, quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos. Feliz será você, porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa virá na ressurreição dos justos” (Lc 14:13).
Em suas celebrações natalinas, lembre-se dos despossuídos, dos solitários, dos enfermos. Convide aquele colportor-estudante ou outros jovens que estão longe de casa ou cuja família não pertence à mesma fé. Convide aquele divorciado ou aquela viúva que não tem com quem cear. Lembre-se de oferecer de presente algo útil àquela pessoa necessitada de sua igreja ou àquele vizinho desempregado. E não pense em doar apenas coisas materiais. Doe também seu tempo, seu carinho, atenção, ouvidos para ouvir e compreender.
Envolva-se no Mutirão de Natal. Participe das promoções natalinas de sua igreja. Mas lembre-se de que as necessidades não se esgotam no dia 26 de dezembro. “Os pobres”, disse Jesus, “vocês sempre terão consigo” (Jo 12:8). As necessidades materiais e espirituais se estendem aos outros 364 dias do ano. Transforme a vida numa eterna doação aos outros. Adote como estilo de vida o espírito do Natal. Nesse sentido, é Natal o ano inteiro. Viva o Natal!
Lícius Lindquist
www.revistaadventista.com.br
Dez/2009
Fonte: Novo Tempo
Ao lembrar essa data, vem à mente o espírito do Natal, representado biblicamente por dois acontecimentos exemplares. O primeiro é a dádiva de Deus de Seu próprio Filho, o maior presente oferecido na história universal, concedido à humanidade caída. O segundo é a oferta dos dois grupos humanos que visitaram o recém-nascido Jesus em Belém: “Ao entrarem na casa, [os magos] viram o menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram. Então, abriram os seus tesouros e Lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra” (Mt 2:11) * Pastores também deixaram seus labores no campo a fim de homenageá-Lo (Lc 2:15,16).
Esse espírito toma conta da cristandade nas festas de fim de ano. A maior evidência da graça de Deus nos leva também a presentear. De modo geral, esse impulso de generosidade é dirigido primariamente aos familiares e amigos mais próximos. Trocamos presentes em nossas comemorações natalinas familiares, o que, em si, não está errado.
Como em todas as boas coisas, a ganância humana logo percebeu que poderia lucrar com a bondade gerada por esse espírito. E haja promoções natalinas em todas as áreas do comércio. Haja propagandas com temas natalinos em harpas paraguaias. Papais-noéis, árvores de natal enfeitadas com neve de isopor, luzes piscantes made in China, tudo para arrancar dos incautos um pouco mais de dinheiro com a “festa máxima da cristandade”.
Para ficar no tema da predominância do egoísmo, destacam-se ainda os excessos nas comemorações, em que o abuso do álcool e a glutonaria tiram do ser humano todo resquício do espírito de louvor e adoração que deveria predominar na celebração da maior dádiva oferecida por Deus à humanidade.
Esses desvios levam muitos a detestar o Natal, como algo desumano e pagão (e muitas vezes as celebrações não passam desse nível). Mas o cristão sincero não precisa fugir do que é bom por causa dos excessos incentivados pelo mal. O verdadeiro espírito de Natal pode fazer maravilhas.
O conselho de Jesus a respeito dos jantares pode ser aplicado perfeitamente ao oferecimento de presentes: “Quando você der um banquete ou jantar, não convide seus amigos, irmãos ou parentes, nem seus vizinhos ricos; se o fizer, eles poderão também, por sua vez, convidá-lo, e assim você será recompensado. Mas, quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos. Feliz será você, porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa virá na ressurreição dos justos” (Lc 14:13).
Em suas celebrações natalinas, lembre-se dos despossuídos, dos solitários, dos enfermos. Convide aquele colportor-estudante ou outros jovens que estão longe de casa ou cuja família não pertence à mesma fé. Convide aquele divorciado ou aquela viúva que não tem com quem cear. Lembre-se de oferecer de presente algo útil àquela pessoa necessitada de sua igreja ou àquele vizinho desempregado. E não pense em doar apenas coisas materiais. Doe também seu tempo, seu carinho, atenção, ouvidos para ouvir e compreender.
Envolva-se no Mutirão de Natal. Participe das promoções natalinas de sua igreja. Mas lembre-se de que as necessidades não se esgotam no dia 26 de dezembro. “Os pobres”, disse Jesus, “vocês sempre terão consigo” (Jo 12:8). As necessidades materiais e espirituais se estendem aos outros 364 dias do ano. Transforme a vida numa eterna doação aos outros. Adote como estilo de vida o espírito do Natal. Nesse sentido, é Natal o ano inteiro. Viva o Natal!
Lícius Lindquist
www.revistaadventista.com.br
Dez/2009
Fonte: Novo Tempo
Como identificar o reavivamento verdadeiro do falso?
Penso que não há duvida de que estamos vivendo no “final do tempo do fim”. Quando olhamos atentamente para a profecia bíblica e a comparamos com os dias em que vivemos, concluímos facilmente (à luz de Mateus 24) que Jesus está muito perto de cumprir a promessa do Seu segundo retorno. Sendo assim, devemos compreender que o momento é muito delicado e precisamos nos prevenir contra os enganos. Jesus afirmou em certa ocasião que nos últimos dias, ou seja, nos dias de hoje, sinais e maravilhas serão operados com tanta subtileza que “se possível, enganarão os próprios eleitos do Senhor” (Mateus 24:24). O Comentário Bíblico Adventista também declara: “Ao nos aproximarmos do fim do tempo, a falsidade estará tão mesclada com a verdade, que somente os que tiverem a orientação do Espírito Santo serão capazes de fazer distinção entre a verdade e o erro” (7BC, 907).
Em documento recente da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, votado no Concílio Anual, em 11/10/2010, a igreja, em sua instância máxima, apela aos seus membros em todo o mundo por reavivamento, reforma, discipulado e evangelismo (http://www.novotempo.org.br/advir/?p=3391).
O pastor Ted Wilson, presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, disse que os pastores e líderes precisam reconhecer que necessitam se humilhar perante Deus diariamente. “Jesus deve ser o foco de tudo o que fazemos”, afirmou, traduzido pelo pastor Alberto Timm” (http://www.portaladventista.org/portal/asn—portugu/3853-lider-mundial-adventista-destaca-reavivamento-espiritual-pessoal-e-diario).
Fica claro para mim que a necessidade do reavivamento é urgente porque nos dá o preparo final para a volta de Jesus. Diante dessa movimentação da igreja, Satanás obviamente não vai ficar de braços cruzados. Ele está trabalhando com muita intensidade e sofisticação tendo em vista um reavivamento falso que seja capaz de enganar, “se possível, até os eleitos do Senhor”.
Então, como podemos identificar o verdadeiro reavivamento do falso?
Algumas características do verdadeiro reavivamento:
1. Modéstia, humildade e moderação – “Mas deixarei, no meio de ti, um povo modesto e humilde, que confia em o nome do SENHOR” (Sofonias 3:12). “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Filipenses 4:6);
2. Quebrantamento e conversão – “Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto” (Joel 2:12);
3. A busca persistente pelo conhecimento de Deus por meio de Sua Palavra – “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6:3);
4. Coração misericordioso – “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos ” (Oséias 6:6);
5. Resistência ao espírito de Babilônia – “Fugi do meio da Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do SENHOR: ele lhe dará a sua paga” (Jeremias 51:6);
6. Possui o fruto do Espírito (reflete o caráter de Cristo) – “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5:22-23);
7. Crucifica diariamente a carne – “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gálatas 5:24);
8. Anda no Espírito Santo – “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gálatas 5:25), “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8:14). “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal” (1 Tessalonicenses 5:16-22);
9. Templo do Espírito Santo (limpo e sadio) – “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”(1 Coríntios 3:16-17). “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.”(1 Coríntios 6:19-20);
10. Guarda os Mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus – “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus…” (Apocalipse 12:17). “…Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia” (Apocalipse 19:10). “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.” (Tiago 2:10).
11. Apresenta sacrifícios agradáveis a Deus e culto racional – “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Salmo 51:17). “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1)
O verdadeiro reavivamento na vida é um processo diário que acontece de dentro para fora, ou seja, ocorre no coração da pessoa que clama por ele e se dá, efetivamente, pela transformação diária operada pelo Espírito Santo. O foco daquele que busca a experiência do reavivamento é o amor que se obtém pelo relacionamento intimo com Deus. Sendo assim, o conhecimento pessoal de Deus, a busca diária pelo batismo do Espírito Santo, o desejo de orar, estudar, meditar na Palavra de Deus e testemunhar, são sintomas típicos daqueles que estão vivendo o verdadeiro reavivamento. O apóstolo Paulo descreve o reavivamento dizendo: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).
Algumas características do falso reavivamento:
1. Frutos duvidosos – “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:20).
2. Aparência de piedade – “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mateus 7:15).
3. Críticas e acusações sutis – “Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus” (Apocalipse 12:10).
4. Novas revelações sobre o Evangelho (desvios doutrinários) – “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho” (Gálatas 1:6).
5. Utiliza a “verdade” para atrair a atenção para si mesmo – “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro…” (Mateus 6:24).
6. Possui fortes manifestações emocionalistas e de curta duração (fogo de palha) – “Quantas vezes são como a palha diante do vento e como a pragana arrebatada pelo remoinho?” (Salmos 21:18)
7. Partidarismos e vanglórias (sensação de poder e superioridade) – “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3).
6. Reavivamento à margem da igreja – “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10:25).
8. Desejo incontido por dons espirituais – “Dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hebreus 2:4). É o Espírito Santo que define os dons necessários para cada pessoa, os quais não são obtidos pela insistência individual. Tal atitude pode gerar frustração e desânimo.
9. Prática de exorcismos – “E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos…” (Atos 19:13).
10. Sentimento faccioso e de inveja – “Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins” (Tiago 3:16).
O falso reavivamento acontece de formas variadas, adaptado aos mais diversos gostos. Vamos tentar identificar quatro formas de falso reavivamento:
1. Os que procuram o “êxtase do Espírito” – alguns reavivamentos se apresentam por meio de apelos emocionais e excitam à imaginação. Tudo parece novo, surpreendente e excitante. As pessoas gritam, pulam, ficam em transe, choram e vivem diversas sensações. Elas atribuem ao Espírito Santo todas essas experiências que ocorrem no culto. Os conversos ganhos dessa maneira têm pouco desejo de estudar a Bíblia, são normalmente infrutuosos e desejam ardentemente os milagres. Somente são atraídos a cultos de caráter sensacionalista. As claras advertências da Palavra de Deus, que diretamente se referem aos seus interesses eternos, não são tomadas a sério.
2. Os que procuram o “poder do Espírito” para realizar milagres – outra forma de falso reavivamento ocorre com pessoas focadas em manifestações sobrenaturais. Elas buscam a todo custo a “autoridade de Cristo” para operar milagres de cura e criam diversos rituais. A partir desse momento começam a experimentar um poder de ação imediata – claro que Satanás se aproveita de tal debilidade de discernimento espiritual e empresta o seu próprio poder para fazer sinais e maravilhas. A pessoa que experimenta tal poder fica convencida de que está vivendo o verdadeiro reavivamento. Elas imaginam que o Espírito Santo somente estará presente se estiverem ocorrendo milagres e outras manifestações.
3. Os que procuram salvar a igreja e a si mesmos pela obediência – talvez esta seja a pior forma de falso reavivamento. Ocorre com pessoas apaixonadas pela conduta, regras, normas, usos e costumes. Mas onde está o problema? Eles não estão certos em se preocuparem com essa questão? O problema é que estas pessoas são levadas a pensar que o reavivamento ocorre de forma externa. Claro que o foco está errado! Ao invés de priorizarem a comunhão com Deus, estão preocupadas com as conseqüências, esquecendo-se das causas. Falham em reconhecer que a mudança deve ocorrer de dentro para fora, pela operação exclusiva do Espírito Santo. Essa também é uma forma de legalismo. A causa para qualquer pecado ou problema de conduta é a falta de amizade com Cristo e toda atenção deve ser dispensada nessa direção para se experimentar um verdadeiro reavivamento.
4. Os que procuram uma “nova luz” – “Satanás usará toda pessoa a que possa ter acesso, inspirando homens a criar falsas teorias, ou a se desviar por qualquer tangente errada, para dar origem a um falso reavivamento, e assim desviar as pessoas do verdadeiro assunto para este tempo. Presumo que algumas pessoas poderão ser enganadas por vossa mensagem, porque estão cheias de curiosidade e do desejo de alguma coisa nova” (EGW, A Ciência do Bom Viver, pag. 75-56).
Existem “multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o Dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão” (Joel 3:14). O Espírito Santo deseja usar poderosamente seus servos para realizar a grande tarefa da pregação do evangelho. Contudo, para que essa pregação alcance o mundo, há necessidade de vivermos o verdadeiro reavivamento. Ellen White diz: “Tenho sido profundamente impressionada por cenas recentemente passadas diante de mim durante a noite. Parecia estar ocorrendo em muitos lugares um grande movimento – uma obra de reavivamento. Nosso povo cerrou fileiras correspondendo ao chamado de Deus. Meus irmãos, o Senhor está a falar-nos. Não Lhe atenderemos à voz? Não prepararemos nossas lâmpadas, e agiremos como pessoas que aguardam a vinda de seu Senhor?” (EGW, A Ciência do Bom Viver, pag. 73).
Há torrentes de poder espiritual à nossa disposição para reavivar nossa alma e nos preparar para a conclusão da missão. Mas, não nos esqueçamos do segredo: afim de obtermos a vitória, pela graça de Cristo Jesus, necessitamos “orar e vigiar” (Mateus 26:41).
Manassés Queiroz
Fonte: Novo Tempo
Em documento recente da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, votado no Concílio Anual, em 11/10/2010, a igreja, em sua instância máxima, apela aos seus membros em todo o mundo por reavivamento, reforma, discipulado e evangelismo (http://www.novotempo.org.br/advir/?p=3391).
O pastor Ted Wilson, presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, disse que os pastores e líderes precisam reconhecer que necessitam se humilhar perante Deus diariamente. “Jesus deve ser o foco de tudo o que fazemos”, afirmou, traduzido pelo pastor Alberto Timm” (http://www.portaladventista.org/portal/asn—portugu/3853-lider-mundial-adventista-destaca-reavivamento-espiritual-pessoal-e-diario).
Fica claro para mim que a necessidade do reavivamento é urgente porque nos dá o preparo final para a volta de Jesus. Diante dessa movimentação da igreja, Satanás obviamente não vai ficar de braços cruzados. Ele está trabalhando com muita intensidade e sofisticação tendo em vista um reavivamento falso que seja capaz de enganar, “se possível, até os eleitos do Senhor”.
Então, como podemos identificar o verdadeiro reavivamento do falso?
Algumas características do verdadeiro reavivamento:
1. Modéstia, humildade e moderação – “Mas deixarei, no meio de ti, um povo modesto e humilde, que confia em o nome do SENHOR” (Sofonias 3:12). “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Filipenses 4:6);
2. Quebrantamento e conversão – “Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto” (Joel 2:12);
3. A busca persistente pelo conhecimento de Deus por meio de Sua Palavra – “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6:3);
4. Coração misericordioso – “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos ” (Oséias 6:6);
5. Resistência ao espírito de Babilônia – “Fugi do meio da Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do SENHOR: ele lhe dará a sua paga” (Jeremias 51:6);
6. Possui o fruto do Espírito (reflete o caráter de Cristo) – “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5:22-23);
7. Crucifica diariamente a carne – “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gálatas 5:24);
8. Anda no Espírito Santo – “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gálatas 5:25), “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8:14). “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal” (1 Tessalonicenses 5:16-22);
9. Templo do Espírito Santo (limpo e sadio) – “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”(1 Coríntios 3:16-17). “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.”(1 Coríntios 6:19-20);
10. Guarda os Mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus – “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus…” (Apocalipse 12:17). “…Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia” (Apocalipse 19:10). “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.” (Tiago 2:10).
11. Apresenta sacrifícios agradáveis a Deus e culto racional – “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Salmo 51:17). “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1)
O verdadeiro reavivamento na vida é um processo diário que acontece de dentro para fora, ou seja, ocorre no coração da pessoa que clama por ele e se dá, efetivamente, pela transformação diária operada pelo Espírito Santo. O foco daquele que busca a experiência do reavivamento é o amor que se obtém pelo relacionamento intimo com Deus. Sendo assim, o conhecimento pessoal de Deus, a busca diária pelo batismo do Espírito Santo, o desejo de orar, estudar, meditar na Palavra de Deus e testemunhar, são sintomas típicos daqueles que estão vivendo o verdadeiro reavivamento. O apóstolo Paulo descreve o reavivamento dizendo: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).
Algumas características do falso reavivamento:
1. Frutos duvidosos – “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:20).
2. Aparência de piedade – “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mateus 7:15).
3. Críticas e acusações sutis – “Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus” (Apocalipse 12:10).
4. Novas revelações sobre o Evangelho (desvios doutrinários) – “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho” (Gálatas 1:6).
5. Utiliza a “verdade” para atrair a atenção para si mesmo – “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro…” (Mateus 6:24).
6. Possui fortes manifestações emocionalistas e de curta duração (fogo de palha) – “Quantas vezes são como a palha diante do vento e como a pragana arrebatada pelo remoinho?” (Salmos 21:18)
7. Partidarismos e vanglórias (sensação de poder e superioridade) – “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3).
6. Reavivamento à margem da igreja – “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10:25).
8. Desejo incontido por dons espirituais – “Dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hebreus 2:4). É o Espírito Santo que define os dons necessários para cada pessoa, os quais não são obtidos pela insistência individual. Tal atitude pode gerar frustração e desânimo.
9. Prática de exorcismos – “E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos…” (Atos 19:13).
10. Sentimento faccioso e de inveja – “Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins” (Tiago 3:16).
O falso reavivamento acontece de formas variadas, adaptado aos mais diversos gostos. Vamos tentar identificar quatro formas de falso reavivamento:
1. Os que procuram o “êxtase do Espírito” – alguns reavivamentos se apresentam por meio de apelos emocionais e excitam à imaginação. Tudo parece novo, surpreendente e excitante. As pessoas gritam, pulam, ficam em transe, choram e vivem diversas sensações. Elas atribuem ao Espírito Santo todas essas experiências que ocorrem no culto. Os conversos ganhos dessa maneira têm pouco desejo de estudar a Bíblia, são normalmente infrutuosos e desejam ardentemente os milagres. Somente são atraídos a cultos de caráter sensacionalista. As claras advertências da Palavra de Deus, que diretamente se referem aos seus interesses eternos, não são tomadas a sério.
2. Os que procuram o “poder do Espírito” para realizar milagres – outra forma de falso reavivamento ocorre com pessoas focadas em manifestações sobrenaturais. Elas buscam a todo custo a “autoridade de Cristo” para operar milagres de cura e criam diversos rituais. A partir desse momento começam a experimentar um poder de ação imediata – claro que Satanás se aproveita de tal debilidade de discernimento espiritual e empresta o seu próprio poder para fazer sinais e maravilhas. A pessoa que experimenta tal poder fica convencida de que está vivendo o verdadeiro reavivamento. Elas imaginam que o Espírito Santo somente estará presente se estiverem ocorrendo milagres e outras manifestações.
3. Os que procuram salvar a igreja e a si mesmos pela obediência – talvez esta seja a pior forma de falso reavivamento. Ocorre com pessoas apaixonadas pela conduta, regras, normas, usos e costumes. Mas onde está o problema? Eles não estão certos em se preocuparem com essa questão? O problema é que estas pessoas são levadas a pensar que o reavivamento ocorre de forma externa. Claro que o foco está errado! Ao invés de priorizarem a comunhão com Deus, estão preocupadas com as conseqüências, esquecendo-se das causas. Falham em reconhecer que a mudança deve ocorrer de dentro para fora, pela operação exclusiva do Espírito Santo. Essa também é uma forma de legalismo. A causa para qualquer pecado ou problema de conduta é a falta de amizade com Cristo e toda atenção deve ser dispensada nessa direção para se experimentar um verdadeiro reavivamento.
4. Os que procuram uma “nova luz” – “Satanás usará toda pessoa a que possa ter acesso, inspirando homens a criar falsas teorias, ou a se desviar por qualquer tangente errada, para dar origem a um falso reavivamento, e assim desviar as pessoas do verdadeiro assunto para este tempo. Presumo que algumas pessoas poderão ser enganadas por vossa mensagem, porque estão cheias de curiosidade e do desejo de alguma coisa nova” (EGW, A Ciência do Bom Viver, pag. 75-56).
Existem “multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o Dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão” (Joel 3:14). O Espírito Santo deseja usar poderosamente seus servos para realizar a grande tarefa da pregação do evangelho. Contudo, para que essa pregação alcance o mundo, há necessidade de vivermos o verdadeiro reavivamento. Ellen White diz: “Tenho sido profundamente impressionada por cenas recentemente passadas diante de mim durante a noite. Parecia estar ocorrendo em muitos lugares um grande movimento – uma obra de reavivamento. Nosso povo cerrou fileiras correspondendo ao chamado de Deus. Meus irmãos, o Senhor está a falar-nos. Não Lhe atenderemos à voz? Não prepararemos nossas lâmpadas, e agiremos como pessoas que aguardam a vinda de seu Senhor?” (EGW, A Ciência do Bom Viver, pag. 73).
Há torrentes de poder espiritual à nossa disposição para reavivar nossa alma e nos preparar para a conclusão da missão. Mas, não nos esqueçamos do segredo: afim de obtermos a vitória, pela graça de Cristo Jesus, necessitamos “orar e vigiar” (Mateus 26:41).
Manassés Queiroz
Fonte: Novo Tempo
Assinar:
Postagens (Atom)