domingo, 9 de janeiro de 2011

1º SABADÃO SOL MAIOR!

Venha e Participe!

Programação:

•Mesa Redonda: Musicalidade X Religiosidade!
•Palestra sobre VOZ com Fonoaudiólogo!
•MUITA MÚSICA!
•Louvor e Adoração ao nosso DEUS!
•E muito mais...

O MAIOR dia de música já visto!

DATA: 15 de janeiro de 2011.
IGREJA ADVENTISTA - Bancários
Hora: Das 9 da manhã às 5 da tarde!

>NÃO PERCA!< 

Próximo Sábado!

Sansão e Dalila: Impressões e algumas Reflexões

Uma águia altaneira a cortar o céu, vislumbrando uma marcha de campesinos sedentos. O seu voo é enfocado de vários ângulos, lembrando o efeito time bullet inaugurado pelo filme Matrix. Assim se inicia o primeiro capítulo da minissérie Sansão e Dalila, produção da Rede Record, baseada em uma popular história bíblica. A minissérie terá dezoito capítulos. Trata-se da primeira teledramaturgia totalmente produzida em alta definição pela emissora.
Quem esperava um show de tecnologia de ponta a ponta, satisfez-se apenas parcialmente. A abertura, bastante simples, trouxe cenas em pergaminho sobre a vida de Sansão, lembrando outras produções da emissora. A novidade em relação às novelas da Record, geralmente semelhantes em temática às da Rede Globo [1], consagrada concorrente, é o fulcro religioso. Novidade porque, para uma emissora mantida pela Igreja Universal do Reino de Deus, denominação neo-pentecostal das mais influente, a Record é contrassensualmente laica! Recentemente, a partir da minissérie A história de Ester, é que a emissora de Edir Macedo vem investindo em adaptações de temas bíblicos.
Filisteus: uma ameaça?

No capítulo de estreia de Sansão e Dalila, o telespectador mais informado pode notar a dupla influência que, tudo indica, norteará a minissérie: de um lado, a tentativa louvável (ainda que nem sempre livre de equívocos culturais) de romancear o texto bíblico; do outro, a mentalidade característica da Igreja Universal sutilmente se insinuando, com direito à apologia da teologia da prosperidade e à “síndrome do fiel perseguido”. Analisemos isso mais de perto.
Logo nos primeiros minutos, a opressão filisteia aparece no vídeo de forma acintosa. Os inimigos de Israel são violentos, assaltando vilas do povo de Deus e cometendo assassinatos bárbaros. Apesar de, historicamente, o período dito dos Juízes ter sido de guerras entre Israel e seus vizinhos, estudiosos apontam que a convivência entre israelitas e filisteus não era tão hostil quanto supõe a minissérie.
“A ameaça filisteia foi a de maior monta porque era insidiosa, em alguma de suas fases”, escreve o especialista Arthur E. Cundall. “Não havia a agressividade direta e cruel dos moabitas, cananeus, midianitas e amonitas: ela fora substituída pela infiltração, através do casamento misto e do comércio. O domínio filisteu sobre os povos conquistados não parecia ser oneroso, neste estágio primitivo [sic]”, conclui. [2]
Acréscimos: para o bem e para o mal
Exageros à parte, outro fator interessante que pode passar despercebido é a disposição da mãe de Sansão. Enquanto no relato bíblico a mãe do futuro Juiz de Israel é somente denominada “mulher de Manoá”, na minissérie ela recebe um nome, Zinah. Além disso, em uma cena que preludia o nascimento de Sansão, Zinah ouve de uma vizinha a seguinte alfinetada: “Se o Deus dos hebreus permitiu que você fosse uma mulher estéril, quem sabe outros deuses não a transformem em uma mulher de verdade.” Bastante ressentida, Zinah declara ao marido: “[…] da minha fé, eu não abro mão”. Quando o Anjo do Senhor lhe aparece, ele a saúda: “Tua fé me trouxe aqui”.
Os detalhes acrescentados à história fazem forte paralelo com a história de Ana, outra mulher estéril que, após orar, é ouvida por Deus e concebe Samuel. Entrementes, a ênfase no fiel oprimido que recebe recompensa por sua fidelidade insinua uma das mensagens teológicas mais características da Igreja Universal: a confissão positiva. Esse conceito leva o fiel a se indignar com sua situação de vida e exigir de Deus a vitória para dificuldades financeiras, familiares, etc. Em seguida, ela passa a pactuar com Deus, disponibilizando seus bens para a “Obra do Senhor”, até alcançar as bênçãos divinas. Essa barganha espiritual pressupõe que toda dificuldade na vida possa ser resolvida e que o crente fiel terá todo o tipo de bênçãos que desejar. As Escrituras não enfatizam que o nascimento de Sansão fosse uma recompensa à fé de seus pais, ou mesmo que Deus prometa nos livrar de toda dificuldade. Até o exemplo de Ana é mais uma demonstração de graça da parte de Deus (que favorece além dos méritos individuais) do que evidência de compensação.
Há na trama da Record alguns outros detalhes menores, que contrariam frontalmente a narração bíblica. Sansão é retratado forte desde a infância, quando sua força aparece em conexão com a presença do Espírito Santo, que a concedia em momentos específicos. Para garantir exteriormente essa conexão, Sansão seguia um voto chamado nazireado, que, simplificadamente, consistia de três partes: (1) abstinência de uva e seus derivados, (2) ausência de contatos com animais e seres humanos já falecidos e (3) proibição de cortar o cabelo. Na minissérie, apenas o último e mais conhecido particular é ressaltado. Ainda assim, a mãe de Sansão resume acertadamente o segredo da força de Sansão (aspecto que fazia parte da “chamada” da produção): “A fonte de sua força: a fé no Senhor nosso Deus”.
Usando de liberdade poética, constrói-se um drama familiar envolvendo Dalila. Muito do que foi mostrado no primeiro episódio sugere uma direção perigosa: justificar o comportamento da personagem. A Bíblia trata de Dalila de forma sucinta, a despeito da mítica associação entre as duas personagens históricas. Nada indica que ela fosse bem intencionada ou mera “vítima das circunstâncias”.
Entre a telinha e as páginas
Em geral, o retrato de Sansão (interpretado por Fernando Pavão) parece bem coerente. Infelizmente, por outro lado, as personagens muitas vezes agem e se expressam como contemporâneos, não como gente do séc. XII a.C. (o que parece ser, grosso modo, um fato corriqueiro em produções de época na mídia televisiva brasileira). As ressalvas que Sansão deveria levantar entre seu povo, não ficam de fora. Um de seus irmãos afirma para Manoá que o jovem estava “mais próximo de seus inimigos do que nós”; e, em seguida, arremata: “O Deus dos hebreus estaria muito frustrado se houvesse realmente escolhido Sansão como juiz da tribo de Dã”. Por ocasião do interesse de Sansão por uma filisteia de Timna, sua mãe lhe censura: “Deus te deu a força, um dia te dará o entendimento”.
Ninguém espera de uma adaptação televisiva perfeição estética e conteúdo absolutamente fidedigno, o que seria uma utopia. Ainda é cedo para aquilatar o grau de fidelidade ao registro bíblico que se assistirá em Sansão e Dalila. Entre a telinha e as páginas da Bíblia, muita simplificação, desentendimento, adaptação e imaginação influem na construção de um enredo. Contudo, a minissérie já cumpriu o papel de chamar o telespectador refletir sobre a narrativa bíblica, patrimônio cultural que influenciou outras manifestações artísticas no Ocidente. Além disso, o texto sagrado, acima de avaliações estéticas, é relevante em sua mensagem espiritual, expressa de forma concisa e sugestiva. Sem dúvida, uma fonte de verdadeira força tantos séculos depois [3]!
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Veja ainda: Sansão, a outra história
O herói que não vencia

[1] Para análise de um exemplo específico de similaridades entre novelas da Globo e da Record, ver Douglas Reis, Novela espírita em emissora evangélica, disponível em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2008/06/novela-esprita-em-emissora-evanglica.html . Para outras considerações morais do remake Bela, a Feia, produzido pela Record, consultar Douglas Reis, A transformação que dá IBOPE, em http://questaodeconfianca.blogspot.com/2010/04/transformacao-que-da-ibope.html .
[2] Arthur E. Cundall e Leon Morris, Juízes e Rute – Introdução e comentário ( São Paulo, SP: Sociedade Religiosa Vida Nova, 2006) 2ª reimpressão, p. 148.
[3] Um trabalho recente que trata da história de Sansão em pormenores é Douglas Reis, Paixão Cega: o herói que precisou perder a visão para enxergar (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2010).
Pr.Douglas Reis
Fonte: http://questaodeconfianca.blogspot.com/
 
Fonte: Novo Tempo

Perfeccionismo histórico

Muitos que acreditam estar mantendo firme o adventismo histórico podem estar, na realidade, mantendo teimosamente o que chamo de “perfeccionismo histórico”. O perfeccionista dificilmente reconhecerá que é perfeccionista. Afinal, ele se vê como um fiel em meio a uma igreja em franca apostasia. Ele se considera um “irmão preocupado” que deseja purificar a igreja com suas “críticas construtivas”. Essa heresia satânica tem acompanhado de perto a Igreja Adventista, desde a sua origem profética. Podemos identificar três momentos, no passado da igreja, em que essa heresia tentou se infiltrar no arraial adventista:
1. Logo após o desapontamento de 1844. Nesse período inicial e determinante para a Igreja Adventista, Satanás, como sempre, estava a postos. Ellen White fala sobre esse período em que se “levantou o fanatismo em várias formas” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 34). O pior (“um elemento ainda pior”) desses grupos de fanáticos acreditava na santificação total do ser, “uma classe que pretendia estarem santificados, que não podiam pecar, que estavam selados e santos” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 27). Essa situação já guarda certa semelhança com os perfeccionistas atuais. Mas continuemos a rever o passado.
2. Na virada do século 19. Elder Jones passou a defender a completa transformação do homem vil na imagem de Jesus Cristo (Review and Herald, 9 de julho de 1889). Ele cria ser possível neutralizar totalmente sua natureza pecaminosa e atingir um estado de completa santificação. Ellen White o advertiu sobre sua mente desequilibrada e o repreendeu quanto ao uso que ele fazia das Escrituras, bem como dos escritos dela, e deixou claro que as ideias de Jones eram extremadas (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 177-179). Em cada fase, a heresia vai ficando mais parecida com a atual em todos os aspectos, até mesmo quanto ao uso da Bíblia e do Espírito de Profecia.
3. Nas décadas de 1950 e 1960. Robert Brinsmead e seus seguidores defendiam as ideias perfeccionistas modificadas, mais semelhantes à heresia atual. Outros teólogos adventistas se uniram em torno dessa heresia, e temos a versão atual.
Em cada fase se vê a heresia antiga com nova roupagem para enganar o maior número possível de pessoas. Em todas essas fases, a heresia se apresenta com algumas variações. Muda-se o corte de cabelo, mas o cabelo e o cabeleireiro são sempre os mesmos. Como essa heresia é antiga, alguns chegam a acreditar que hoje estamos sustentando um nova teologia. Não temos uma nova teologia; a heresia é que é antiga. Pelágio (século 5º) que me confirme.
Sábias mesmo são as palavras de Ellen White: “Em anos seguintes, foi-me mostrado que as falsas teorias insinuadas no passado, de maneira alguma surgiram em vão. Em havendo oportunidades favoráveis, elas reaparecerão. Não nos esqueçamos de que tudo que puder ser abalado, sê-lo-á” (Vida e Ensinos, p. 79-82).
As heresias do passado passam por uma “repaginada” e aparecem novamente. Nas palavras de Ellen White, que repito para dar ênfase, “de maneira alguma surgiram em vão. Em havendo oportunidades favoráveis, elas reaparecerão”. São as profecias de Ellen White mais uma vez se cumprindo…
Quando a Sra. White condenou os ensinamentos defendidos por Elder Jones, previu que heresias semelhantes tentariam se infiltrar, de novo, na Igreja Adventista, no futuro, nos últimos dias da obra: “Foi-me mostrado que enganos como aqueles que fomos chamados a enfrentar nas primeiras experiências da mensagem, repetir-se-iam, e que teremos de enfrentá-los nos últimos dias da obra” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 28).
Tudo isso nos aponta o tempo solene em que estamos vivendo e o cuidado que devemos ter com a doutrina pura e verdadeira. “O trilho da verdade fica bem ao lado do trilho do erro, e ambos podem parecer ser um para as mentes que não são operadas pelo Espírito Santo” (Carta 211, 1903).
A necessidade de termos a mente operada pelo Espírito Santo é cada vez mais essencial. Infelizmente, muitos que tentam defender a doutrina pura contra os erros do perfeccionismo acabam por cair noutro extremo e embalar a igreja em seus pecados. Esse é, ao meu ver, o pior estrago proporcionado pela heresia perfeccionista. Em vez de se levantar uma igreja mais santa, aparece forte tendência de tornar a igreja mais “mundana”, mais amante do pecado, achando que está vivendo num período de “paz e segurança”.
“A classe que não se entristece por seu próprio declínio espiritual, nem chora sobre os pecados dos outros, será deixada sem o selo de Deus. [...] Assim, paz e segurança é o grito de homens que nunca mais erguerão a voz como trombeta para mostrar ao povo de Deus suas transgressões, e à casa de Jacó os seus pecados. Esses cães mudos, que não querem ladrar, são aqueles que sentirão a justa vingança de um Deus ofendido. Homens, virgens e crianças, todos perecerão juntos. [...] A mortal letargia do mundo está paralisando vossos sentidos. O pecado já não vos parece repulsivo, porque estais cegados por Satanás. Os juízos de Deus dentro em breve serão derramados sobre a Terra. ‘Escapa-te por tua vida’ (Gn 19:17), eis a advertência dos anjos de Deus. Outras vozes se ouvem, dizendo: ‘Não vos impressioneis; não existe motivo para alarma especial.’ Os que, em Sião, se acham à vontade, clamam: ‘Paz e segurança!’ (1Ts 5:3), enquanto o Céu declara que está para vir sobre os transgressores rápida destruição. Os jovens, os frívolos, os amantes de prazeres, consideram essas advertências como fábulas vãs, e lhes volvem costas com um gracejo. Os pais inclinam-se a pensar que seus filhos vão muito bem, e todos continuam deixando o tempo. Assim foi ao ser destruído o mundo antigo, e quando Sodoma e Gomorra foram destruídas pelo fogo. Na véspera de sua destruição, as cidades da planície tumultuavam em prazeres. Ló foi ridicularizado por seus temores e advertências. Mas foram aqueles escarnecedores que pereceram nas chamas. Naquela mesma noite a porta da misericórdia foi para sempre cerrada para os ímpios, descuidosos habitantes de Sodoma” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 65, 66, 75).
A atual heresia perfeccionista tem cumprido sua função satânica ao tornar a igreja pior do que é. Graças à heresia perfeccionista, muitos têm até medo de ser vegetarianos, de ler os livros de Ellen White ou de morar no campo. Todo o cenário já está em fase de conclusão para a grande sacudidura que ocorrerá na Igreja Adventista.
“A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento – a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar. Ninguém senão os que venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra de seu testemunho será encontrado com os leais e fiéis, sem mácula nem ruga de pecado, sem engano em sua boca. Precisamos despojar-nos de nossa própria justiça e revestir-nos da justiça de Cristo” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 380).
Meu apelo é para você, cristão adventista fiel.
“Passando em revista a nossa história, percorrendo todos os passos de nosso progresso até ao estado atual, posso dizer: ‘Louvado seja Deus!’ Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração por Cristo, e de confiança nEle como dirigente. Nada temos a recear no futuro, a não ser que nos esqueçamos do caminho pelo qual Deus nos tem conduzido” (A Igreja Remanescente, p. 27).
Não tenha medo! Deus continua a guiar Sua igreja, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, e continuará com ela até o fim. Louvado seja Deus!
(Vanderlei Ricken, formado em biblioteconomia pela UFSC, é bibliotecário no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul, em Taquara, RS)
Fonte: www.criacionismo.com.br

Fonte: Novo Tempo

Posição Oficial da I.A.S.D. quanto à Natureza Humana de Cristo

Dr. Alberto R. Timm – A Igreja Adventista crê que Cristo veio com as duas naturezas humanas de Adão. Em certo sentido antes da queda e em outro, depois da queda.
1. É pré-lapsariana (idêntica a de Adão antes da queda) no sentido moral e espiritual. Não tinha pendor para o pecado, não tinha paixão ou qualquer inclinação para pecado.
2. É pós-lapsariana (idêntica à nossa) no sentido físico e morfológico. Jesus sentia frio, fome, sede, cansaço e veio na estatura dos homens de sua época.
Apoio Bíblico Para os Dois Conceitos:
1. Hebreus 7:26 refere-se a Cristo como santo, inculpável, sem mácula e feito mais alto do que os Céus. Descreve a condição pré-lapsariana.
2. Por outro lado, Hebreus 2:14 e 17 afirmam que Ele Se tornou semelhante aos demais homens, na participação comum na carne e no sangue, o que sugere uma condição pós-lapsariana.
Apoio no Espírito de Profecia para esses Conceitos:
Posição Pré-Lapsariana:
1. “Cristo é chamado o segundo Adão. Em pureza e santidade, unido com Deus e amado por Deus, Ele começou onde o primeiro Adão começou Ele cruzou o chão onde Adão caiu, e redimiu o fracasso de Adão.” Youth’s Instructor, June 2, 1898.
2. “Ele venceu Satanás na mesma natureza sobre a qual no Éden Satanás obteve a vitória.” Youth’s Instructor, June 2, 1898.
3. “Ele devia tomar Sua posição como cabeça da humanidade, mas não a pecaminosidade do homem.” Signs of the Times, May 29, 1901.
4. “Sede cuidadosos, extremamente cuidadosos quanto a como vos ocupais com a natureza humana de Cristo. Não O coloqueis diante do povo como um homem com propensões para o pecado.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129, Carta 8, 1895
5. “Ele é o segundo Adão. O primeiro Adão foi criado puro, impecável, sem uma mancha de pecado sobre si; ele era a imagem de Deus.” SDABC, vol. 5, págs.1128 e 1129. Carta 8, 1895
6. “Nem por um momento existiu nEle uma propensão má.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895.
7. “Nunca de forma alguma, deixeis a mais leve impressão sobre mentes humanas de que uma mancha, ou corrupção, ou inclinação para a corrupção se apegou a Cristo.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895.
8. “Que cada ser humano seja advertido contra a idéia de tornar Cristo totalmente humano tal como um de nós; isto não pode ser.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895.
9. “Cristo não tinha natureza pecaminosa.” ST, 29 de maio de 1901.
10. “Cristo não tinha a mesma deslealdade pecaminosa, corrupta e decaída que nós possuímos.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 131
11. “Deus enviou um Ser sem pecado.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 132
12. “Ele nunca teve doença em Sua própria carne.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 133
13. “Não havia nEle nenhuma mancha de pecado.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 134
14. “Ele era sem pecado. A virtude e pureza caracterizavam Sua vida.” Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 134
Posição Pós-Lapsariana:
1. “Estava no plano de Deus que Cristo tomasse sobre Si a forma e natureza do homem caído.” Spirit of Prophecy, vol. 2, p. 39
2. “A natureza de Deus, cuja lei tinha sido transgredida, e a natureza de Adão, o transgressor, se reuniram em Jesus – o Filho de Deus e o Filho do homem.” SDABC, vol. 5, págs. 1128 e 1129. Carta 8, 1895
3. “Cristo, que não conhecia o mínimo vestígio de pecado ou contaminação, tomou nossa natureza em seu estado deteriorado.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 253
4. “Cristo assumiu a natureza humana enfraquecida com quatro mil anos de pecado.” O Desejado de Todas as Nações, p. 49
Conclusão: Os dois conceitos não se contradizem, mas se complementam. No entanto, os defensores da natureza de Cristo com pendor para o pecado se detém somente nos textos do segundo grupo.
Conclusão Perigosa dos Defensores da Natureza de Cristo:
com Pendor para o Pecado
Os defensores desta idéia dizem que se Jesus foi vitorioso tendo uma natureza como a nossa, também nós podemos ter vitória perfeita sobre o pecado.
1. Se consigo com o tempo ser perfeito e justo como Cristo foi, logo não vou precisar mais Dele. Não preciso mais de um intercessor no Céu.
2. Se eu acumulo muita santidade, torno-me igual a Ele.
3. A salvação se torna fruto de meus próprios esforços.
4. O cristão cairá no perfeccionismo.
5. Se Cristo tivesse inclinação para o pecado, Ele precisaria de um Salvador para Ele mesmo. Por que? Porque pecado não é meramente ato, mas status (estado). A inclinação, o pendor para o pecado já é pecado. O rei Davi afirmou em Salmo 51:5 – “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe”.
6. Jeremias 17:9 – “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”
7. A criança já nasce egoísta. (Exemplo: é natural a criança não repartir seus brinquedos, sem ninguém ter-lhe ensinado isso.)
As Palavras: TUDO e TODAS AS COISAS
Estas palavras têm caráter relativo.
Hebreus 2:17, 18 – “Em todas as coisas se tornasse semelhante aos irmãos… tendo sido tentado.”
Hebreus 4:15 – “Foi tentado em todas as coisas à nossa semelhança, mas sem pecado.”
A palavra tudo é uma forma bíblica de expressão. Exemplos:
Gênesis 25:5, 6 – “Abraão deu tudo o que possuía a Isaque. Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes e, …”
Gênesis 9:3 – “Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; …”
I Timóteo 4:4 – “pois tudo que Deus criou é bom, e, …”
II Pedro 2:3 – “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, …”
Romanos 14:20 – “… Todas as coisas, na verdade, são limpas, …”
Do ponto de vista da lógica, Cristo poderia ser tentado em tudo, em todas as coisas?
1. Não foi tentado naquilo que Ele não era. Exemplo: não era mulher. Cristo era homem. A tentação de Cristo não tem que ver com cada detalhe da tentação. Seria impossível.
2. Cristo era solteiro ou casado? Solteiro. Isto quer dizer que ele não podia compreender os casados porque era solteiro?
3. Nasceu como judeu no primeiro século. Isto quer dizer que Ele não poderia entender o homem do século 21?
4. No primeiro século não havia Internet, pornografia, novelas, TV.
5. A tentação tem significado apenas quando ela é adequada a uma pessoa em particular. A acusação de Satanás não era que seres pecaminosos não poderiam guardar a lei de Deus, mas que Adão, antes da queda, não podia fazê-lo.
6. A identificação de Cristo conosco, em nossas tentações está em Sua vitória sobre a essência do pecado, porque toda tentação tem um elemento comum: levar-nos a viver de forma independente de Deus.
Conclusão – Do ponto de vista lógico, Ele não poderia ser tentado em todas as coisas. Esta é uma idéia provinciana, pequena.
A Palavra Semelhante
Romanos 1:23 – “E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem…”
Romanos 5:14 – “… mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão…”
Romanos 6:5 – “Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, …”
Semelhança não quer dizer igual. Jesus Cristo veio em semelhança e não em igualdade.
Apocalipse 9:7 – “O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos…”
Hebreus 7:15 – “E isto é ainda muito mais evidente, quando, à semelhança de Melquisedeque…”
Semelhança não era igualdade absoluta.
Jesus Cristo semelhança de Cristo.
Homem, aparência de judeu, filho de José e Maria, tinha uma mãe, tinha uma linhagem de genealogia humana, passou pelas leis do desenvolvimento humano, características físicas, sono, fadiga, fome, sede. EGW – Cristo veio com quatro mil anos de degenerescência.
Não nasceu como todos nós nascemos. Cristo é diferente.
Davi disse: “todos nós nascemos em pecado e em pecado me concebeu minha mãe.” De Cristo, você não pode dizer isto.
Foi gerado pelo Espírito Santo. I João 3:5 – Nele não existe pecado.
Pecado não é só ato, mas estado e condição. Jesus não veio em estado pecaminoso. Exemplo:
Adultério não é só ato, mas estado.
João 14:30 – “Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim.”
João 8:46 – “Quem dentre vós me convence do pecado?…”
Pecado não é só ação. É o estado que precede a ação. Você não é pecador porque peca, mas peca porque é pecador. Há um estado que antecede a ação.
Pr. Alberto Timm

Fonte: Novo Tempo

É Possível Viver Sem Pecar?

Muitos Adventistas ainda mantêm o pensamento de que podemos alcançar uma “perfeição” moral tal que nos torne incapazes de cometer pecado.
Uma das passagens mais citadas é:
“Qualquer que permanece nEle não peca; qualquer que peca não O viu nem O conheceu” (1Jo 3:6) – Almeida Revista e Corrigida.
Com base nesta declaração, estas pessoas dizem que, se ficarmos realmente ligados a Deus, não praticaremos nenhum pecado.
O que acontece é que este verso não foi traduzido seguindo um “detalhe” da gramática grega. A versão Almeida Revista e Atualizada (ARA) corrigiu esta aparente “falha”. Veja:
“Todo aquele que permanece nEle não vive pecando; todo aquele que vive pecando não O viu, nem O conheceu”.
A expressão em negrito (destaque) está escrito no tempo verbal grego que dá um sentido de “presente contínuo”. Ou seja, a pessoa que permanece em Deus vive CONTINUAMENTE afastando-se do pecado. Não é um ato passado, pontual (que no grego é chamado de “aoristo”), mas durante toda a vida. Por isso o texto da ARA está mais coerente com o que João escreveu em sua epístola.
Portanto, NÃO é possível viver sem pecar.
Esta teoria equivocada do “PERFECCIONISMO” não é nova entre os Adventistas, e já provocou acalorados debates no passado. Graças a Deus, que o Espírito Santo, a Pessoa da Trindade que nos conduz em direção à Verdade, sempre guiou a Igreja para longe destes fanatismos e interpretações pessoais das Escrituras.
Os que desejarem conhecer melhor este movimento perfeccionista que se infiltrou no meio Adventista há décadas, poderão estudar um bom livro de História Denominacional. Sugiro o excelente material do Dr. Luiz Nunes (publicado pelo UNASP), o qual mostra claramente a relação entre as Crises na Igreja Apostólica e na Igreja Adventistas do 7º Dia.
Para um resumo sobre este assunto, clique aqui.
Outras postagens onde já tratei deste tema:
Crises no Movimento Adventista
O que é Santificação?
Quero, ainda, aproveitar para alertar os diretores e diretoras de Escola Sabatina sobre a escolha das pessoas que dirigem as Unidades de Ação a cada sábado. Verdadeiras heresias e blasfêmias têm sido disseminadas, exatamente porque pessoas sem nenhuma condição teológica de serem professores estão sendo colocadas em tais funções.
A Igreja de Deus precisa ser protegida contra estas pessoas que se consideram acima dos demais em matéria teológica, e acreditam que são os “donos da Verdade”. Se elas mantêm um espírito de orgulho intelectual, críticas, discórdas e dissidências, NÃO PODEM ser colocadas para ensinarem os membros.
“Como o carvão é para a brasa, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas” (Prov. 26:21).
Pr.Gilson Medeiros
http://prgilsonmedeiros.blogspot.com

Fonte: Novo Tempo