Do alto do Monte das Oliveiras, Jesus observava Jerusalém.
Bem à vista estavam os belíssimos edifícios do templo. Os raios do sol
poente iluminavam a brancura de suas paredes de mármore e eram
refletidos na torre de ouro e no pináculo. Quem poderia contemplar
aquele cenário sem encher- se de alegria e admiração?! Porém, outros
pensamentos ocupavam a mente de Jesus. “Quando Se aproximou e viu a
cidade, Jesus chorou sobre ela” (Lucas 19:41).
As lágrimas de Jesus não eram por Ele mesmo, ainda que tivesse
diante de Si o Getsêmani, o cenário da agonia que se aproximava, e não
muito distante estivesse o Calvário, o local da crucifixão. Entretanto,
não era a contemplação dessas cenas que lançava sombras sobre Ele
naquela hora. Chorava, na realidade, antevendo o que aconteceria com
milhares que faziam parte do povo de Deus.
Passava diante de Jesus a história de mais de mil anos das bênçãos
especiais de Deus e de Seu cuidado protetor manifestados ao povo
escolhido. Jerusalém havia sido honrada por Deus acima de toda a Terra.
“O Senhor escolheu Sião, com o desejo de fazê-la Sua habitação”
(Salmo 132:13). Durante séculos, santos profetas haviam proclamado
mensagens de advertência. Diariamente o sangue de cordeiros havia sido
ali oferecido, indicando o Cordeiro de Deus.
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