sábado, 11 de dezembro de 2010

Campanha em prol ao Mutirão de Natal é feita em supermercado

Maringá, PR ... [ASN] A rede de supermercados Bem Bom, em Maringá, abriu as portas para os agentes voluntários da ADRA (Agência de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) para a realização da campanha Mutirão de Natal.

Para Maria Souza, a campanha é válida, pois muitas famílias poderão ter um natal feliz. "Essa iniciativa da Igreja Adventista é bem vinda, com certeza participarei fazendo a minha doação", destaca a dona de casa. Rose Albuquerque, que esteve acompanhando a campanha desde cedo, também elogiou a equipe da ADRA e disse que todos os anos colabora fazendo a sua doação de alimentos.
Para a assistente social do Norte do Paraná, Caroline Neves da Paz, foi um trabalho de qualidade. "O Mutirão de Natal nos faz olhar com amor e compaixão para aqueles que precisam de nossas ajudas, nosso objetivo é exatamente esse levar a essas famílias esperança de melhorias, de que ainda existem pessoas dispostas a contribuir e que se preocupam com o próximo", afirma Caroline da Paz. [Equipe ASN, Dina Karla Miranda]

Fonte: Portal Adventista

Rede Educacional Adventista adere a material pedagógico inovador

Tatuí, SP... [ASN] Estudar, aprender e construir um bom futuro. Objetivos que pais, alunos e educadores buscam incessantemente. Sabendo disso, a Rede Educacional Adventista desenvolveu o primeiro material para a Educação Infantil com base em sua filosofia educacional, investindo numa formação de qualidade que atenda a todos os aspectos cognitivos do educando e que prepare para a vida. A coleção Interagir e Crescer Nosso Amiguinho é o novo lançamento da Casa Publicadora Brasileira em parceria com a Rede Adventista. Um projeto pedagógico com proposta inovadora, design moderno e a criatividade da Turma do Nosso Amiguinho.
A Secretaria de Educação Básica do Brasil, dentro do seu programa “Caminhos do Direito de Aprender”, apresenta boas práticas de 26 municípios que melhoraram a qualidade da educação. De acordo com a análise, métodos como o uso de linguagens variadas (arte, literatura, apresentações, música), dinamismo e educação contextualizada estão relacionados à rota do sucesso educacional. Neste sentido, a coleção Interagir e Crescer Nosso Amiguinho oferece exatamente o que funciona na educação brasileira.
Por meio da socialização e do diálogo, contribui para o autoconhecimento, desenvolvimento de habilidades e a construção de valores e saberes. Levando-se em conta as faixas etárias, os conteúdos são selecionados de acordo com o referencial curricular próprio da Educação Infantil. A coleção está organizada em pastas semestrais com um importante diferencial: o material é disposto em blocos temáticos, com fichas destacáveis que possibilitam a flexibilidade do uso conforme a realidade escolar e a escolha do tópico mais propício ao aprendizado de cada disciplina.
Além de todas as atividades lúdicas e o visual atraente, o ensino se torna mais prazeroso graças a dois elementos da coleção: músicas e bonecos manipuláveis. Abusando da criatividade e interatividade, os bonecos da Turma do Nosso Amiguinho dinamizam as aulas e dão vida à instrução. Usados como ferramenta pedagógica, criam elo com a criança que, desde cedo, se prepara com mais segurança para ser inserida em comunidades. A educação, apreendida de maneira não convencional, fortalece a interação social e melhora os desempenhos da linguagem oral e da imaginação.
Já os CDs despertam e aprimoram a apreciação musical. Eles ajudam também na organização da rotina escolar, pois suas canções orientam, ensinam, divertem e promovem a reflexão dos assuntos discutidos em sala de aula. Assim, as crianças aprendem, brincando. Ao optar pela coleção Interagir e Crescer Nosso Amiguinho, a Rede de Educação Adventista sai na frente mais uma vez, pois une a excelência de conteúdo à aplicação do mesmo, o que se traduz em eficiência pedagógica. Seu destaque no mercado como rede privada de ensino confessional se confirma a todo tempo, afinal não basta oferecer um bom serviço unilateral, é preciso oferecer qualidade plena através da educação integral. [Equipe ASN - Sueli Ferreira de Oliveira] 

Fonte :Portal Adventista

Ellen White e o Natal

Quando chega o Natal, muitos interrogam: É certo fazermos comemoração do Natal, uma vez que não sabemos nem o dia em que Jesus nasceu? É certo colocarmos uma árvore de Natal na igreja, para alegria das crianças? Ellen White, nesta entrevista, nos orienta a respeito deste assunto. As perguntas são formuladas por nós, mas as respostas são literalmente da pena de Ellen G. White. Veja a fonte no final da entrevista.
Pergunta: Sra. White, podemos saber exatamente o dia em que Jesus nasceu?
E.G.W.: “A Bíblia não nos informa a data precisa do nascimento de Jesus. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para nossa salvação, ele se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.”
Pergunta: Se não sabemos o dia exato do nascimento de Jesus, é lícito realizarmos algum tipo de comemoração no dia 25 de dezembro, dia em que o mundo cristão comemora esse acontecimento?
E.G.W.: “Sendo que o 25 de dezembro é observado em comemoração do nascimento de Cristo, e sendo que as crianças têm sido instruídas por preceito e exemplo que este foi indubitavelmente um dia de alegria e regozijo, ser-vos-á difícil passar por alto este período sem lhes dar alguma atenção. Ele pode ser utilizado para um bom propósito.”
Pergunta: O que a senhora acha sobre o costume de dar presentes na época do Natal?
E.G.W.: “É agradável receber um presente, mesmo simples, daqueles a quem amamos. É uma afirmação de que não estamos esquecidos, e parece ligar-nos a eles mais intimamente… Está certo concedermos a outros demonstrações de amor e afeto, se em assim fazendo não esquecermos a Deus, o nosso melhor amigo. Devemos dar nossos presentes de tal maneira que se provem um real benefício ao que recebe. Eu recomendaria determinados livros que fossem um auxílio na compreensão da Palavra de Deus, ou que aumentem nosso amor por seus preceitos.
Pergunta: E como podemos manifestar a Jesus nosso reconhecimento nas festividades do Natal?
E.G.W.: “Irmãos e irmãs, enquanto estais planejando dar presentes uns aos outros, desejo lembrar-vos nosso Amigo celestial, para que não passeis por alto Suas reivindicações. Não se agradará Ele se mostrarmos que não O esquecemos? Jesus, o Príncipe da Vida, deu tudo a fim de pôr a salvação ao nosso alcance. Ele sofreu mesmo até a morte, para que nos pudesse dar a vida eterna… Não deve nosso Benfeitor celestial participar das provas de nossa gratidão e amor? Vinde, irmãos e irmãs, vinde com vossos filhos, mesmo os bebês em vossos braços, e trazei ofertas a Deus, segundo vossas possibilidades. Cantai ao Senhor em vosso coração, e esteja em vossos lábios o Seu louvor.”
Pergunta: A senhora vê alguma forma mais sensata de comemorarmos o Natal, do que aquela que é freqüentemente praticada entre os cristãos?
E.G.W.: “Temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino… Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus.”
Pergunta: E como fazer isso de tal forma que as crianças compreendam e aceitem de boa vontade?
E.G.W.: “Há muita coisa que pode ser planejada com gosto e muito menos dispêndio do que os desnecessários presentes que são freqüentemente oferecidos a nosso filhos e parentes, podendo assim ser mostrada cortesia e a felicidade de ser levada ao lar. Podeis ensinar uma lição aos vossos filhos enquanto lhes explicais a razão por que tendes feito uma mudança no valor de seus presentes, dizendo-lhes que estais convencidos de que tendes até então considerado o prazer deles mais que a glória de Deus… Como os magos do passado, podeis oferecer a Deus vossos melhores dons e mostrar por vossas ofertas a Ele que apreciais Seu dom por um mundo pecaminoso. Levai os pensamentos de vossos filhos através de um canal novo, altruístico, incitando-os a apresentar ofertas a Deus pelo dom do Seu Unigênito Filho.
Pergunta: E quanto ao costume de se colocar uma árvore de Natal na igreja?
E.G.W.: “Deus muito se alegraria se no Natal cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com a interrogação: Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo? Respondemos: Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente. Não há particular pecado em selecionar um perfumoso pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore. A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quanto o requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai vossas doações santificadas pela oração. As festividades de Natal e Ano Novo podem e devem ser celebradas em favor dos necessitados que têm família grande para sustentar.”

Nota: Todas as respostas acima colocadas são da pena de Ellen G. White, e encontram-se no livro Lar Adventista, às páginas 477 – 482.

Fonte: Novo Tempo

Sempre é natal

Em visita à capital do Rio Grande do Norte, li certa vez os dizeres: “Aqui é Natal o ano inteiro” Com a chegada do fim do ano, nossos pensamentos se voltam para a data comemorativa do nascimento de Jesus Cristo. À parte a discussão sobre o dia desse acontecimento, que certamente não foi em 25 de dezembro, resta lembrar que ele representou uma das três ocasiões mais significativas para a história deste mundo, sendo as outras duas a criação e a volta de Jesus.
Ao lembrar essa data, vem à mente o espírito do Natal, representado biblicamente por dois acontecimentos exemplares. O primeiro é a dádiva de Deus de Seu próprio Filho, o maior presente oferecido na história universal, concedido à humanidade caída. O segundo é a oferta dos dois grupos humanos que visitaram o recém-nascido Jesus em Belém: “Ao entrarem na casa, [os magos] viram o menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram. Então, abriram os seus tesouros e Lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra” (Mt 2:11) * Pastores também deixaram seus labores no campo a fim de homenageá-Lo (Lc 2:15,16).
Esse espírito toma conta da cristandade nas festas de fim de ano. A maior evidência da graça de Deus nos leva também a presentear. De modo geral, esse impulso de generosidade é dirigido primariamente aos familiares e amigos mais próximos. Trocamos presentes em nossas comemorações natalinas familiares, o que, em si, não está errado.
Como em todas as boas coisas, a ganância humana logo percebeu que poderia lucrar com a bondade gerada por esse espírito. E haja promoções natalinas em todas as áreas do comércio. Haja propagandas com temas natalinos em harpas paraguaias. Papais-noéis, árvores de natal enfeitadas com neve de isopor, luzes piscantes made in China, tudo para arrancar dos incautos um pouco mais de dinheiro com a “festa máxima da cristandade”.
Para ficar no tema da predominância do egoísmo, destacam-se ainda os excessos nas comemorações, em que o abuso do álcool e a glutonaria tiram do ser humano todo resquício do espírito de louvor e adoração que deveria predominar na celebração da maior dádiva oferecida por Deus à humanidade.
Esses desvios levam muitos a detestar o Natal, como algo desumano e pagão (e muitas vezes as celebrações não passam desse nível). Mas o cristão sincero não precisa fugir do que é bom por causa dos excessos incentivados pelo mal. O verdadeiro espírito de Natal pode fazer maravilhas.
O conselho de Jesus a respeito dos jantares pode ser aplicado perfeitamente ao oferecimento de presentes: “Quando você der um banquete ou jantar, não convide seus amigos, irmãos ou parentes, nem seus vizinhos ricos; se o fizer, eles poderão também, por sua vez, convidá-lo, e assim você será recompensado. Mas, quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos. Feliz será você, porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa virá na ressurreição dos justos” (Lc 14:13).
Em suas celebrações natalinas, lembre-se dos despossuídos, dos solitários, dos enfermos. Convide aquele colportor-estudante ou outros jovens que estão longe de casa ou cuja família não pertence à mesma fé. Convide aquele divorciado ou aquela viúva que não tem com quem cear. Lembre-se de oferecer de presente algo útil àquela pessoa necessitada de sua igreja ou àquele vizinho desempregado. E não pense em doar apenas coisas materiais. Doe também seu tempo, seu carinho, atenção, ouvidos para ouvir e compreender.
Envolva-se no Mutirão de Natal. Participe das promoções natalinas de sua igreja. Mas lembre-se de que as necessidades não se esgotam no dia 26 de dezembro. “Os pobres”, disse Jesus, “vocês sempre terão consigo” (Jo 12:8). As necessidades materiais e espirituais se estendem aos outros 364 dias do ano. Transforme a vida numa eterna doação aos outros. Adote como estilo de vida o espírito do Natal. Nesse sentido, é Natal o ano inteiro. Viva o Natal!
Lícius Lindquist
www.revistaadventista.com.br
Dez/2009

Fonte: Novo Tempo

Como identificar o reavivamento verdadeiro do falso?

Penso que não há duvida de que estamos vivendo no “final do tempo do fim”. Quando olhamos atentamente para a profecia bíblica e a comparamos com os dias em que vivemos, concluímos facilmente (à luz de Mateus 24) que Jesus está muito perto de cumprir a promessa do Seu segundo retorno. Sendo assim, devemos compreender que o momento é muito delicado e precisamos nos prevenir contra os enganos. Jesus afirmou em certa ocasião que nos últimos dias, ou seja, nos dias de hoje, sinais e maravilhas serão operados com tanta subtileza que “se possível, enganarão os próprios eleitos do Senhor” (Mateus 24:24). O Comentário Bíblico Adventista também declara: “Ao nos aproximarmos do fim do tempo, a falsidade estará tão mesclada com a verdade, que somente os que tiverem a orientação do Espírito Santo serão capazes de fazer distinção entre a verdade e o erro” (7BC, 907).
Em documento recente da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, votado no Concílio Anual, em 11/10/2010, a igreja, em sua instância máxima, apela aos seus membros em todo o mundo por reavivamento, reforma, discipulado e evangelismo (http://www.novotempo.org.br/advir/?p=3391).
O pastor Ted Wilson, presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, disse que os pastores e líderes precisam reconhecer que necessitam se humilhar perante Deus diariamente.  “Jesus deve ser o foco de tudo o que fazemos”, afirmou, traduzido pelo pastor Alberto Timm” (http://www.portaladventista.org/portal/asn—portugu/3853-lider-mundial-adventista-destaca-reavivamento-espiritual-pessoal-e-diario).
Fica claro para mim que a necessidade do reavivamento é urgente porque nos dá o preparo final para a volta de Jesus. Diante dessa movimentação da igreja, Satanás obviamente não vai ficar de braços cruzados. Ele está trabalhando com muita intensidade e sofisticação tendo em vista um reavivamento falso que seja capaz de enganar, “se possível, até os eleitos do Senhor”.
Então, como podemos identificar o verdadeiro reavivamento do falso?
Algumas características do verdadeiro reavivamento:
1. Modéstia, humildade e moderação – “Mas deixarei, no meio de ti, um povo modesto e humilde, que confia em o nome do SENHOR” (Sofonias 3:12). “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Filipenses 4:6);
2. Quebrantamento e conversão – “Ainda assim, agora mesmo, diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto” (Joel 2:12);
3. A busca persistente pelo conhecimento de Deus por meio de Sua Palavra – “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oséias 6:3);
4. Coração misericordioso – “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos ” (Oséias 6:6);
5. Resistência ao espírito de Babilônia – “Fugi do meio da Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do SENHOR: ele lhe dará a sua paga” (Jeremias 51:6);
6. Possui o fruto do Espírito (reflete o caráter de Cristo) – “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5:22-23);
7. Crucifica diariamente a carne – “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gálatas 5:24);
8. Anda no Espírito Santo – “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gálatas 5:25), “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8:14). “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias; julgai todas as coisas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal” (1 Tessalonicenses 5:16-22);
9. Templo do Espírito Santo (limpo e sadio) – “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”(1 Coríntios 3:16-17). “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.”(1 Coríntios 6:19-20);
10. Guarda os Mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus – “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus…” (Apocalipse 12:17).  “…Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia” (Apocalipse 19:10). “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.” (Tiago 2:10).
11. Apresenta sacrifícios agradáveis a Deus e culto racional – “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Salmo 51:17). “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1)
O verdadeiro reavivamento na vida é um processo diário que acontece de dentro para fora, ou seja, ocorre no coração da pessoa que clama por ele e se dá, efetivamente, pela transformação diária operada pelo Espírito Santo. O foco daquele que busca a experiência do reavivamento é o amor que se obtém pelo relacionamento intimo com Deus. Sendo assim, o conhecimento pessoal de Deus, a busca diária pelo batismo do Espírito Santo, o desejo de orar, estudar, meditar na Palavra de Deus e testemunhar, são sintomas típicos daqueles que estão vivendo o verdadeiro reavivamento. O apóstolo Paulo descreve o reavivamento dizendo: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).
Algumas características do falso reavivamento:
1. Frutos duvidosos – “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis”  (Mateus 7:20).
2. Aparência de piedade – “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mateus 7:15).
3. Críticas e acusações sutis – “Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus” (Apocalipse 12:10).
4. Novas revelações sobre o Evangelho (desvios doutrinários) – “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho” (Gálatas 1:6).
5. Utiliza a “verdade” para atrair a atenção para si mesmo – “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro…” (Mateus 6:24).
6. Possui fortes manifestações emocionalistas e de curta duração (fogo de palha) – “Quantas vezes são como a palha diante do vento e como a pragana arrebatada pelo remoinho?” (Salmos 21:18)
7. Partidarismos e vanglórias (sensação de poder e superioridade) – “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3).
6. Reavivamento à margem da igreja – “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10:25).
8. Desejo incontido por dons espirituais – “Dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hebreus 2:4). É o Espírito Santo que define os dons necessários para cada pessoa, os quais não são obtidos pela insistência individual. Tal  atitude pode gerar frustração e desânimo.
9. Prática de exorcismos – “E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos…” (Atos 19:13).
10. Sentimento faccioso e de inveja – “Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins” (Tiago 3:16).
O falso reavivamento acontece de formas variadas, adaptado aos mais diversos gostos. Vamos tentar identificar quatro formas de falso reavivamento:
1. Os que procuram o “êxtase do Espírito” – alguns reavivamentos se apresentam por meio de apelos emocionais e excitam à imaginação. Tudo parece novo, surpreendente e excitante. As pessoas gritam, pulam, ficam em transe, choram e vivem diversas sensações. Elas atribuem ao Espírito Santo todas essas experiências que ocorrem no culto. Os conversos ganhos dessa maneira têm pouco desejo de estudar a Bíblia, são normalmente infrutuosos e desejam ardentemente os milagres. Somente são atraídos a cultos de caráter sensacionalista. As claras advertências da Palavra de Deus, que diretamente se referem aos seus interesses eternos, não são tomadas a sério.
2. Os que procuram o “poder do Espírito” para realizar milagres – outra forma de falso reavivamento ocorre com pessoas focadas em manifestações sobrenaturais. Elas buscam a todo custo a “autoridade de Cristo” para operar milagres de cura e criam diversos rituais. A partir desse momento começam a experimentar um poder de ação imediata – claro que Satanás se aproveita de tal debilidade de discernimento espiritual e empresta o seu próprio poder para fazer sinais e maravilhas. A pessoa que experimenta tal poder fica convencida de que está vivendo o verdadeiro reavivamento. Elas imaginam que o Espírito Santo somente estará presente se estiverem ocorrendo milagres e outras manifestações.
3. Os que procuram salvar a igreja e a si mesmos pela obediência – talvez esta seja a pior forma de falso reavivamento. Ocorre com pessoas apaixonadas pela conduta, regras, normas, usos e costumes. Mas onde está o problema? Eles não estão certos em se preocuparem com essa questão? O problema é que estas pessoas são levadas a pensar que o reavivamento ocorre de forma externa. Claro que o foco está errado! Ao invés de priorizarem a comunhão com Deus, estão preocupadas com as conseqüências, esquecendo-se das causas. Falham em reconhecer que a mudança deve ocorrer de dentro para fora, pela operação exclusiva do Espírito Santo. Essa também é uma forma de legalismo. A causa para qualquer pecado ou problema de conduta é a falta de amizade com Cristo e toda atenção deve ser dispensada nessa direção para se experimentar um verdadeiro reavivamento.
4. Os que procuram uma “nova luz” –  “Satanás usará toda pessoa a que possa ter acesso, inspirando homens a criar falsas teorias, ou a se desviar por qualquer tangente errada, para dar origem a um falso reavivamento, e assim desviar as pessoas do verdadeiro assunto para este tempo. Presumo que algumas pessoas poderão ser enganadas por vossa mensagem, porque estão cheias de curiosidade e do desejo de alguma coisa nova” (EGW, A Ciência do Bom Viver, pag. 75-56).
Existem “multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o Dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão” (Joel 3:14). O Espírito Santo deseja usar poderosamente seus servos para realizar a grande tarefa da pregação do evangelho. Contudo, para que essa pregação alcance o mundo, há necessidade de vivermos o verdadeiro reavivamento. Ellen White diz: “Tenho sido profundamente impressionada por cenas recentemente passadas diante de mim durante a noite. Parecia estar ocorrendo em muitos lugares um grande movimento – uma obra de reavivamento. Nosso povo cerrou fileiras correspondendo ao chamado de Deus. Meus irmãos, o Senhor está a falar-nos. Não Lhe atenderemos à voz? Não prepararemos nossas lâmpadas, e agiremos como pessoas que aguardam a vinda de seu Senhor?” (EGW, A Ciência do Bom Viver, pag. 73).
Há torrentes de poder espiritual à nossa disposição para reavivar nossa alma e nos preparar para a conclusão da missão. Mas, não nos esqueçamos do segredo: afim de obtermos a vitória, pela graça de Cristo Jesus, necessitamos “orar e vigiar” (Mateus 26:41).
Manassés Queiroz

Fonte: Novo Tempo

sábado, 4 de dezembro de 2010

Culto, ou Cerimônia Fúnebre?

ra o último sábado de novembro de 1983. O dia começava a raiar, quando a campainha tocou.
— É o Dr. Borge Schantz — disse minha esposa.
Alguns segundos depois:
— Bom dia, Dr. Schantz. Amanheceu disposto, hem?
— Muito pelo contrário. Não tenho condições físicas para pregar hoje. Por isso vim cedo a sua casa para pedir auxílio. Gostaria que você pregasse em meu lugar, pois estou com muita febre.
— Dr. Schantz, o senhor não está ficando louco? Como pregar de improviso, e, o que é pior, numa língua estrangeira? Por favor, há outros estudantes com mais capacidade.
— Você vai pregar aquele sermonete de ontem; aquele que você apresentou na capela do seminário teológico, como requisito das aulas de oratória sacra. Tente espichá-lo um pouco, e tudo correrá bem.
Os argumentos do pobre estudante foram em vão. Naquela manhã, nem tomei o breakfast, tal a angústia que se abateu sobre mim.
O Dr. Schantz, um dinamarquês que havia trabalhado vários anos na África, e defendera, com muito brilho, uma tese na Universidade Fuller, na Califórnia, era professor de Missiologia e Arte de Falar em Público, no Newbold College. Naquela manhã, ele deveria pregar em Slough, cidade inglesa localizada aproximadamente dez quilômetros de Windsor. Sua doença, porém, mudara o rumo das coisas e, às 10:00 h, estava o pobre estudante à frente de umas cem pessoas, a maioria negros, descendentes de jamaicanos.
O ancião fez uma calorosa apresentação dizendo que um pastor brasileiro estava ali para substituir o Dr. Schantz, naquele culto de sábado. Enquanto todos esboçavam um largo sorriso, as pernas do pregador tremiam  eloqüentemente. (Quem já passou por experiência semelhante, sabe o que isto significa.)
Quando voltei para casa, minha esposa fuzilou:
— E então?
— Os primeiros cinco minutos foram terríveis — respondi. — Mas, à medida que os ouvintes diziam “amém” e demonstravam, pela fisionomia, que a Palavra de Deus lhes era bálsamo para a alma, a despeito das limitações do pregador, fui ganhando confiança. E aconteceu um milagre: trinta minutos!
O autor relata esta singela experiência com um único objetivo: criar um pano de fundo para mostrar que ainda existem igrejas onde os membros fazem das reuniões uma verdadeira festa espiritual. Naquela manhã de sábado, nossos consagrados e animados irmãos de Slough não mereciam um improvisado e vacilante pregador. Uma lição, porém, ficou gravada para sempre: O culto, para eles, não é uma cerimônia monótona; é a festa da alma em comunhão com Deus.
Voltei várias vezes à Igreja Adventista de Slough. Assisti a reuniões da Escola Sabatina, a cultos e programas de jovens. Era contagiante o entusiasmo da congregação. E não era menos contagiante o entusiasmo dos que iam à frente desempenhar suas partes.
Hoje, ao relembrar aquelas reuniões festivas, durante as quais “vibrei” dentro dos limites da minha índole  sul-americana, penso na realidade dos cultos de domingo e quarta-feira, em nossas igrejas. Com algumas exceções, a atmosfera reinante assemelha-se à de uma cerimônia fúnebre…
A esta altura, alguém perguntaria:
E qual é a principal causa dessa situação?
Antes de dar uma resposta (uma tentativa, pelo menos), gostaríamos de dizer que os membros de nossas igrejas ao redor do mundo, reagem de diversas maneiras, durante as reuniões de adoração. E, na maioria dos casos, as reações são ditadas por sua cultura. Há, porém, aqueles que vibram até em lugares onde a índole das pessoas não é afeita a arroubos. Onde estaria a diferença?
Pelo que temos constatado, a raiz do problema jaz na maneiracomo as reuniões são realizadas: falta de esmero e organização, muita conversa fiada (palha), música inadequada (na maioria das vezes, ausência de música), temas enfadonhos — quase sempre apresentados de maneira legalista; monotonia, sem falar na impontualidade, que já se tornou regra em várias igrejas! Diz Eilen White:
“Deve imperar ali [durante as reuniões] a própria atmosfera do Céu. As orações e discursos não devem ser prolixos e enfadonhos, apenas para encher o tempo. Todos devem espontaneamente e com pontualidade contribuir com sua parte e, esgotada a hora, a reunião deve ser pontualmente encerrada. Deste modo será conservado vivo interesse.” — Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 252.
O Espírito de Profecia não está aqui encarecendo a necessidade de um clima emocional. Nada disso. Refere-se a uma atmosfera de alegria e gozo espirituais que deve permear nossas reuniões.
Para que não se assemelhe a um velório, cada reunião deve ser preparada com esmero e oração. Os cultos de sábado, domingo e quarta-feira precisam tornar-se um bálsamo para o viajor cansado. Uma festa para o espírito.
Rubens S. Lessa

Fonte: Novo Tempo

A natureza humana de Jesus

A natureza da humanidade de Cristo é um dos assuntos mais debatidos entre os adventistas do sétimo dia. Era Ele semelhante a Adão antes ou depois da Queda? Para responder a essa pergunta, o pastor Amin A. Rodor, doutor em Teologia Sistemática, concedeu esta entrevista. Formado em teologia no antigo Instituto Adventista de Ensino (IAE), São Paulo, o pastor Rodor iniciou seu ministério em 1970, na União Este-Brasileira, onde atuou como distrital e líder de jovens. Após seus estudos de mestrado em divindade e doutorado por um período de oito anos na Andrews University (EUA), atuou como professor de teologia no ENA, IAENE e no programa de mestrado da Divisão Sul-Americana (DSA). Serviu ainda, por dez anos, como pastor nos Estados Unidos e Canadá. Professor de Teologia, dirigiu o Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia no Campus Engenheiro Coelho, SP. Casado com a enfermeira Rita, tem três filhos: Dianne, Luccas e Michel. Esta entrevista, concedida à Revista Adventista, tem o objetivo de ajudar na compreensão do livro Ellen White e a Humanidade de Cristo, da Casa Publicadora Brasileira.
Basicamente, em que consiste a posição pós-queda (pós-lapsariana) em relação à natureza humana de Jesus?
Pós-lapsariana significa depois do lapso, depois da queda, da entrada do pecado, registrada em Gênesis 3. Fundamentalmente os defensores da teoria pós-lapsariana insistem que, na encarnação, Jesus assumiu a natureza humana, tanto física como moral e espiritual, com todas as características da humanidade caída. Assim, nesta formulação, Jesus, em termos de forma e essência, foi exatamente como qualquer um de nós – cem por cento igual. Absolutamente em nada diferente de qualquer outra criatura nascida no planeta Terra. A. T. Jones, um dos pioneiros desta noção, escreveu: “Em Sua natureza humana, não há uma partícula de diferença entre Ele [Jesus] e vós” (General Conference Bulletin, 1895, p. 231, 233, 436, citado em G. Knight, From 1888 to Apostasy, p. 136.)
Aqui, contudo, temos que parar para refletir. A Bíblia trata a condição natural do homem sob o pecado em termos nada elogiosos (ver Jr 17:9; Sl 51:5; Rm 7:14). Para Ellen White, depois da queda, “no seu âmago, a natureza humana foi corrompida. Desde então, o pecado alcançou todas as mentes” (Review and Herald, 16/04/1901). “Com relação ao primeiro Adão, os homens nada receberam dele senão a culpa e a sentença de morte” (Orientação da Criança, p. 475). Ainda, segundo Ellen White, o egoísmo, profundamente arraigado em nosso ser, “nos veio por herança” (Historical Sketches, p. 138 e139). Embora Jesus não fosse um pecador, como corretamente entendido pelo pós-lapsarianismo, teria Ele sido, realmente, participante da natureza humana corrompida, com tendências, propensões para o pecado e inclinada para o mal?
Os defensores dessa idéia dizem que, uma vez que Jesus foi vitorioso tendo uma natureza como a nossa, também nós podemos ter vitória perfeita sobre o pecado. Quais as implicações disso?
Uma das consequências mais graves, embora isto nem sempre seja percebido ou admitido, é que Cristo deixa de ser primariamente o nosso divino substituto, para Se tornar o nosso modelo de perfeição. Daí para um retorno à confusão entre justificação e santificação, é apenas um passo. Outro desdobramento direto é o perfeccionismo. O raciocínio é precisamente este: “Jesus foi como nós, nós podemos e devemos ser como Ele.” Ainda nesta conexão, como afirmado por M. L. Andreasen e outros defensores do pós-lapsarianismo, enquanto a igreja não aceitar esta mensagem e alcançar um estágio de absoluta perfeição, sua missão não será cumprida e Cristo não virá. Para Andreasen, o segundo advento ainda não ocorreu porque a igreja remanescente tem falhado em alcançar um estágio de absoluta impecabilidade (M. L. Andreasen, The Book of Hebrews, p. 466, 467).
O potencial de confusão aqui é enorme e os resultados negativos de tal teoria na consciência cristã são inevitáveis: complexo de superioridade espiritual, espírito acusador e mentalidade dada à dissensão na Igreja surgirão fatalmente. Sem qualquer dúvida, a santificação é um ideal bíblico para os discípulos de Cristo (Hb 12:4), mas devemos entender o significado bíblico de santificação e perfeição. Para Ellen White, “nós nunca poderemos igualar o Modelo” (Review and Herald, 5/02/1895, p. 81); e ainda, em análise final, “ninguém é perfeito como Jesus” (Manuscrito 24, 1892, citado em G. Knight, em The Pharisee’s Guide to Perfect Holiness, p. 174). Segundo Ellen White, aqueles que realmente estão no caminho da santificação, serão os últimos a alardearem isso (Santificação, p. 7-11). E isso precisamente porque cada vez que nos aproximamos, o ideal se reprojeta para mais distante.
A posição pós-queda tem base bíblica? E o que diz o Espírito de Profecia?
Sem dúvida, a ênfase na humanidade de Cristo é ensino bíblico. Contudo, a Bíblia indica ao mesmo tempo que Ele foi radicalmente diferente de todos os outros homens. Seu nascimento virginal, Sua vida de absoluta “impecaminosidade” e Sua ressurreição vitoriosa deveriam servir-nos de alerta de que em Cristo estamos diante de Alguém exclusivo, único, em todo o reino da humanidade. Ele é o monogenes de Deus, isto é, o único do Seu tipo.
Textos como Hebreus 2:17, Romanos 8:3 e Filipenses 2:7 indicam que, na encarnação, Cristo veio em “semelhança da carne do pecado”. Contudo, devemos ter em mente que a palavra “semelhante”, nesses textos, foi cuidadosamente escolhida, para indicar exatamente isto – “semelhança,” não absoluta igualdade. Além desses, outros textos sobre este assunto são de clareza incontestável. Por exemplo, Hebreus 7:26: “Nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores…” O que é dito aqui não é apenas que Jesus não cometeu atos pecaminosos (os sintomas do pecado), mas que Ele veio em condição de absoluta “impecaminosidade” em Sua natureza essencial. Em João 8:46, Jesus afirma: “Quem dentre vós Me convence de pecado?” 1 João 3:5 acrescenta: “NEle não há pecado.” Devemos neste ponto rejeitar qualquer noção superficial de pecado. Para Jesus, pecado mais que o ato, é uma condição, um estado, uma inclinação da natureza humana para o mal (Mt 5:21, 22; 15:19), da qual Ele não partilhou. Ao afirmar que ninguém pode convencê-Lo de pecado, isto, portanto, deve ser entendido à luz de Sua própria definição de pecado. Em João 14:30, Jesus faz para Si uma reivindicação absoluta: “Porque se aproxima o príncipe deste mundo e nada tem em Mim.” De qual dos homens isso poderia ser dito?
Ellen White concorre com a mesma ênfase bíblica em relação à natureza incontaminada de Cristo. As citações são inúmeras, mas basta-nos mencionar apenas alguns textos de clareza absoluta: “Ele… é um irmão em nossas fraquezas, mas não em possuir idênticas paixões” (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 202). Quando confrontado com esta citação, na Assembléia da Associação Geral de 1895, A. T. Jones procurou esquivar-se tentando estabelecer uma diferença entre a carne de Cristo e Sua mente. De acordo com Jones, Jesus “foi feito semelhante à carne pecaminosa; não em semelhança de mente pecaminosa… Sua carne foi como a nossa carne, mas a mente foi a mente de Cristo Jesus” (General Conference Bulletim 1895, p. 312, 327; veja G. Knight, em From 1888 to Apostasy, p. 138). A questão aqui é muito simples: como afirmar então que Cristo era absolutamente como nós, “sem uma partícula de diferença”, e ao mesmo tempo dizer que a Sua mente era diferente da nossa? Não é a nossa mente parte de nossa natureza pecaminosa, e precisamente o campo onde se trava a batalha contra o pecado? Além da incrível semelhança com o nestorianismo (heresia cristológica do quinto século, segundo a qual a Palavra tomou o lugar da mente, em Jesus Cristo), tal posição não faz qualquer sentido teológico e destrói todo o discurso de que Cristo é cem por cento como nós.
Ainda da voz profética aos adventistas lemos que Cristo “deveria assumir a posição como cabeça da humanidade, por tomar a natureza mas não a pecaminosidade do homem” (SDABC, Ellen G. White Comments, v. 7, p. 925). E, provavelmente, a mais famosa de todas as citações de Ellen White, conhecida por qualquer estudante da cristologia: “Sede cuidadosos, extremamente cuidadosos, quando tratais com o tema da natureza humana de Cristo; não O representeis perante as pessoas como um homem com propensões para o pecado”(SDABC, v. 5., p. 1.113). Ainda no mesmo contexto, ela adverte: “Nunca, de forma alguma, deixeis a mais leve impressão sobre as mentes humanas de que a mancha ou a inclinação para a corrupção permaneceram sobre Cristo, ou que Ele de algum modo tenha cedido à corrupção” (Ibidem, p. 1.128, 1.129).
O que enfatizam os defensores da posição pré-queda (pré-lapsariana)?
A posição pré-queda afirma que, enquanto seja claro que Jesus partilhou uma íntima afinidade conosco, as evidências bíblicas também indicam que Ele foi, ao mesmo tempo, radicalmente diferente de nós. Assim, por um lado, Ele sujeitou-Se às leis da hereditariedade, encarnando as “fraquezas inocentes” desta condição: Ele sentiu fome, sede, ficou cansado, frustrado e, às vezes, deprimido e triste. Tomou todas as limitações físicas dos descendentes de Adão. Por outro lado, em Sua natureza moral e espiritual, era como Adão antes da queda. Absolutamente puro, incontaminado de qualquer mancha. Do ponto de vista moral, Ele Se ergue como o nosso perfeito substituto. Sobre Sua encarnação miraculosa, Gabriel informa à virgem: “Descerá sobre ti o Espirito Santo. [...] Por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lc 1:35).
Em nossa natureza existe uma afinidade natural com o pecado. Comentando a profecia da inimizade entre a mulher, sua descendência e o seu descendente (Gn 3:15), Ellen White enfatiza que, em nós, essa inimizade não é natural, de fato: “Não existe, por natureza, nenhuma inimizade entre o homem pecador e o originador do pecado” (O Grande Conflito, p. 505). Em relação a Jesus, contudo, Ellen White declara: “Com Cristo a inimizade era em certo sentido natural; em outro sentido foi sobrenatural, visto combinarem-se [nEle] humanidade e divindade. E nunca se desenvolveu a inimizade a ponto tão notável como quando Cristo Se tornou habitante da Terra” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 254). Portanto, “não devemos ter dúvidas acerca da perfeita ausência de pecado na natureza humana de Cristo” (Ibidem, v. 1, p. 256).
Poderia citar mais um argumento em favor dessa interpretação?
Outro forte argumento derivado do princípio de interpretação bíblica, conhecido como “analogia da fé”, consiste no fato de que as Escrituras não podem contradizer-se. Poderíamos, à luz do ensino bíblico quanto à nossa necessidade de um Salvador absolutamente incontaminado pelo pecado, insistir que Cristo possuiu uma natureza desorganizada e corrupta, sob a depravação do pecado? Poderíamos defender que Sua natureza moral foi imersa no egoísmo que infectou toda a raça humana? Egoísmo “entretecido em nosso ser” e que “nos veio por herança” (Ellen White, Historical Sketches, p. 138, 139)? Poderia Jesus Cristo ser realmente como nós em Sua natureza moral, e ainda assim estar qualificado para ser o nosso advogado, intercessor e substituto?
Cristo foi “infectado” ou “afetado” pelo pecado?
De fato, afetado, mas não faria qualquer sentido exigir que Ele tivesse sido ao mesmo tempo infectado pela doença sistêmica do pecado, que nos envolve a todos, e que é precisamente a base da nossa necessidade de redenção.
Muitos creem que Jesus tinha que ser exatamente como nós, ter as mesmas propensões pecaminosas inerentes, para poder nos ajudar. É procedente esse tipo de raciocínio? Em última análise, essa é outra má compreensão. Em primeiro lugar, porque era impossível Jesus suportar cada tentação que sobrevém aos diferentes tipos de pessoas. Se Ele, por exemplo, era homem, solteiro e pobre, como poderia “ser tocado pelos sentimentos” das mulheres, dos casados e dos ricos? Uma pessoa não é tentada em termos daquilo que ela não é. Em segundo lugar, além de impossível, seria inútil que Jesus experimentasse cada tentação que cada pessoa enfrenta. A tentação tem significado apenas quando ela é adequada a uma pessoa em particular. O diabo tentou Jesus com apelos que se constituíram em tentação para Ele. O uso da Sua divindade em benefício próprio, por exemplo. Finalmente, além de impossível e inútil, seria desnecessário para Jesus lutar com cada tentação que sobrevém a cada pessoa. Cristo necessitou apenas vencer onde Adão falhou, sem necessitar ter as propensões para o pecado. A acusação de Satanás não era que seres pecaminosos não poderiam guardar a lei de Deus, mas que Adão, antes da queda, não podia fazê-lo. Jesus desfez o engano, assumindo a humanidade, não como qualquer descendente de Adão, mas como o segundo Adão (Rm 5:12-21; 1Co 15:45-47), ainda que, do ponto de vista físico, em condição de extrema desvantagem.
Então, onde está a identificação de Cristo conosco, em nossas tentações?
Em Sua vitória sobre a essência do pecado! Em sua base, toda tentação tem um elemento comum: levar-nos a viver de forma independente de Deus; levar-nos a romper com a lealdade a Ele, por prazer, honra, posição ou vantagem. Jesus venceu a causa básica do pecado, afirmando Sua completa dependência de Deus e Sua lealdade absoluta a Ele. Aí Ele esmagou a cabeça da serpente, e em Sua vitória está assegurada a nossa vitória.
Jesus, portanto, estava plenamente qualificado para ser a nossa oferta.
Como poderia Jesus ser realmente nosso substituto, a oferta vicária pelo pecado, se Ele fosse exatamente como nós, em Sua natureza moral e espiritual? Neste caso, Ele próprio estaria em necessidade de um redentor, e assim não passaria no teste de qualificação para ser a nossa oferta. No antigo santuário, uma das exigências cruciais para as ofertas que tipificavam o Redentor futuro era que “nenhuma coisa em que haja defeito oferecereis, porque não seria aceita a vosso favor” (Lv 22:20). Não é de surpreender, portanto, que para Ellen White, “o homem não pode fazer expiação pelo homem”, uma vez que “sua condição caída constituiria uma oferta imperfeita” (Review and Herald, 17/12/1872, citado por W. Whidden, Ellen White e a Humanidade de Cristo, p. 38). Assim, ela afirma: “Por um lado, Cristo é um representante perfeito de Deus; por outro, Ele é um espécime perfeito da humanidade sem pecado” (SDABC, v. 7, p. 907). A conclusão lógica é inevitável e reveladora: “Ele não necessitou de expiação” (Review and Herald, 09/21/1886). Foi o nosso perfeito, imaculado, puro e todo-suficiente Redentor!

Fonte:Novo Tempo

O erro dos outros

Há poucos anos fui convidado para um encontro de músicos. Durante a programação, houve um debate e alguns acabaram se exaltando, dividindo o grupo entre liberais e conservadores e acusandose
mutuamente. Fiquei impressionado quando uma irmã pediu a palavra e, ao tentar defender a vontade de Deus, começou a acusar o outro lado de maneira muito dura. Tinha razão em algumas coisas, mas
o modo como falava e a forma como tratava os que pensavam diferente dela eram extremamente desagradáveis.
O que me deixou ainda mais chocado foi escutar suas acusações e ao mesmo tempo notar que ela não era capaz de reconhecer sua própria condição. Sua aparência pessoal também estava fora de harmonia com o que a Bíblia ensina. Suas roupas, jóias, ornamentos, entre outras coisas, estavam em grande conflito com a vontade de Deus em relação à música que ela questionava.
Ao ouvir o discurso dela, fiquei pensando: “Que pena! É tão fácil enxergar o erro dos outros e tratá-lo de forma impaciente e intolerante. Pena que seja tão difícil enxergar o próprio erro com a mesma gravidade” O tema era importante, mas a maneira como estava sendo abordado era imprópria para um encontro cristão.
Com razão, alguém disse, usando um jogo de palavras, que “normalmente o problema não é o problema, mas o problema é como se trata o problema”. Por isso, Ellen  White lembra que “Deus quer que  sejamos sempre calmos e tolerantes. Qualquer que seja o procedimento de outros, devemos representar a Cristo, fazendo o que Ele faria em circunstâncias semelhantes. O poder do nosso Salvador não consistia no emprego de palavras vigorosas e incisivas. Foram a Sua gentileza, Seu espírito abnegado e despretensioso que fizeram dEle um conquistador de corações. O segredo do nosso êxito está em revelarmos o mesmo espírito” (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 156).
Sem dúvida, conquistamos muito mais com os joelhos do que com a língua e ajudamos muito mais com nossos conselhos e orações do que com críticas ou acusações.
Falando aos fariseus, Cristo tratou com clareza essa questão em Mateus 7:1-5. Eles tinham o hábito de enxergar com precisão o erro dos outros, mas passavam por alto seus próprios problemas. O diagnóstico foi claro: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?” (v. 3). É fácil enxergar o que os outros fazem como um grande erro e o que nós mesmos fazemos como uma simples fraqueza. É fácil dizer que para o erro dos outros não há justificativa, mas para os nossos existem explicações. Não podemos esquecer a regra áurea de Cristo: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (v. 12).
A igreja precisa ser um lugar de amor, onde gastamos mais tempo compreendendo e ajudando aqueles que possuem limitações. Assim como temos nossas fraquezas, contra as quais lutamos e precisamos de ajuda e compreensão, os outros também precisam de nossa força e oração, mesmo que suas falhas pareçam óbvias. Vamos lutar com nossos próprios erros e orar pelos dos outros. Esse é um grande desafio pessoal que deve ser conquistado pela graça de Cristo.
Não devemos, com isso, ignorar os problemas que afetam nossos membros ou a própria igreja, mas devemos agir da maneira certa, para realmente salvar ao invés de ferir. Não podemos nos tornar juízes ou investigadores da vida de nossos irmãos; tampouco, devemos nos ocupar da divulgação das fragilidades da igreja ou do erro dos outros, sendo assim portavozes do acusador (Ap 12:10). Quando nossos soldados lutam entre si, perdem a batalha. É por isso que Eilen White afirma: “Os soldados de Cristo talvez nem sempre revelem perfeição em sua marcha, mas as suas faltas não devem suscitar, da parte de seus companheiros, palavras que debilitem, e sim, palavras que fortaleçam e que os ajudem a recuperar o terreno perdido” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 344,345).
Precisamos levar essa questão a sério, porque “Deus responsabilizará aqueles que expõem insensatamente as faltas de seus irmãos por um pecado de maior magnitude do que responsabilizará aquele que dá um passo errado. A crítica e a condenação dos irmãos são consideradas como crítica e condenação de Cristo” (p. 345).
Erton Kohler
é presidente da Divisão Sul-Americana

Fonte: Novo Tempo

O Perfeccionismo e Sua Cura

Quem já não ouviu falar de pessoas que eram ativas na I igreja, zelozas e fiéis, e que, de súbito, sem uma razão aparente, abandonaram a fé?
Provavelmente tenham sido vítimas do perfeccionismo, um mal muito comum entre os crentes, e até mesmo entre líderes religiosos. É verdade que nem sempre os perfeccionistas chegam à apostasia, mas é bem provável que, mesmo dentro da igreja, eles se tornem infelizes e descontentes, em vez de cristãos alegres e confiantes.
O  que é perfeccionismo? É um sentimento interior de insatisfação com aquilo que se faz, ou com aquilo que já se alcançou, principalmente no que se refere às coisas religiosas. É uma preocupação constante de ainda não ter agradado a Deus o suficiente. Uma pessoa assim está sempre procurando alguma coisa, sempre lutando, e geralmente carrega uma sensação de culpa, por achar que não está conseguindo tudo o que imagina que Deus espera dela. É como se ela estivesse se esforçando para chegar até Deus, O qual ela vê como estando no alto de uma escada. Assim, ela se põe a subir, degrau por degrau, com todo o empenho e abnegação. Mas chegando ao alto, ela descobre que Deus avançou mais três degraus. Então ela resolve esforçar-se um pouco mais. E sobe, e luta, mas quando chega lá, o seu Deus já subiu mais três degraus. Todos nós podemos ser presa dessa distorção religiosa. Pode ser um jovem, no vigor de seu idealismo. Pode ser um crente humilde, na sua simplicidade. Pode ser um professor ou um pregador. Se for um pregador, ele irá procurar incutir esse sentimento em toda a sua congregação, através de infinitas regras e exortações. Se for um administrador, ele tentará manter seus liderados sob essa tensão do dever nunca cumprido suficientemente, sempre um pouco mais além do que o alcançado. Alguém perguntou a um cristão com essas características: “O que é Deus, para você?” A resposta foi: “Deus? Ah, para mim Deus é aquela vozinha interior que está sempre dizendo: ‘Ainda não está bom.’”
O perfeccionismo leva muitos à derrota na caminhada cristã e afasta as pessoas do reino de Deus.
Ao mencionarmos aqui a palavra perfeccionismo, por certo logo se levantarão várias bandeiras de defesa a ela. Por acaso a Bíblia não fala da perfeição cristã? É certo que sim. Mas há uma grande diferença entre perfeição cristã e perfeccionismo, embora aparentemente possam parecer semelhantes. Perfeição cristã é o constante e natural crescimento espiritual do crente, fruto da graça de Deus
no coração. Vem como resultado da ação do Espírito Santo na vida. É sinônimo de santificação, e é obra da vida toda. Mas sua consecução não traz ansiedade nem descontentamento. Pelo contrário. Infunde alegria e paz. Perfeccionismo é uma distorção da verdadeira perfeição cristã. O perfeccionismo, em vez de fazer de nós pessoas santas, com uma personalidade equilibrada e sadia, isto é, pessoas completas em Cristo, transforma-nos em fariseus espirituais e em neuróticos emocionais. É resultante de conceitos errados a respeito de Deus e da religião.
Problema antigo
O objetivo deste artigo não é tecer críticas aos perfeccionistas, pois, em regra geral, são pessoas sinceras e desejosas de agradar a Deus, embora por caminhos errados. E é provável que grande parte dos mais sinceros e dedicados cristãos, em uma ou outra fase da sua vida, sejam vítimas deste mal. O intuito destas reflexões é ajudar aqueles que estão passando por essa experiência aflitiva, a encontrarem o verdadeiro sentido da religião de Cristo, e a usufruírem da alegria e da felicidade que dela advêm, quando bem compreendida e aceita.
Este problema sempre existiu ao longo da história da Igreja, embora ele seja identificado por outros nomes. John Fletcher, um contemporâneo de João Wesley, escreveu a respeito:
“Algumas pessoas atam pesados fardos às suas costas, fardos que elas próprias criam. Depois, sentindo que não conseguem carregá-los, ficam atormentadas por sentimentos de culpa imaginária. Outras quase enlouquecem com infundados temores de haverem cometido o pecado imperdoável. Em suma, estamos vendo centenas de pessoas que, tendo motivos para sentirem-se bem espiritualmente, preferem pensar que não existe mais nenhuma esperança para elas.”
E o próprio reformador João Wesley, de quem a Igreja Adventista herdou muitos conceitos teológicos, registrou o mesmo problema:
“Às vezes, a consciência sensível, que é uma qualidade excelente, pode ser levada a extremos. Temos visto pessoas que têm temores, quando não há razão para isso; que estão continuamente condenando-se, mas sem causa, imaginando que certas coisas são pecaminosas, quando não há nada nas Escrituras que as condene, e supondo ser seu dever fazer outras, que a Bíblia não ordena. Isso pode ser corretamente identificado como consciência escrupulosa, e na verdade é um grande mal. É preciso que essas pessoas cedam o menos possível a essas idéias, e orem para que sejam libertas desse grande mal, e recuperem a sensatez da mente.” — The Conscien-ce Alone Not a Safe Guide, Arthur Z. Zepp.
Ellen White  trata dessa questão nas seguintes palavras: “Pessoas há com imaginação doentia para as quais a religião é um tirano regendo-as com vara de ferro. Essas pessoas estão continuamente lamentando sua pecaminosidade e gemendo sob o peso de supostos pecados.” — Testimonies, vol. 1, pág. 565
Sintomas do perfeccionismo
Mas, para que possamos fazer uma análise de nós mesmos, vejamos quais são os sintomas do perfeccionismo. O Dr. David A. Sea-mands, psicólogo e conselheiro espiritual de grande experiência, escreveu um livro intitulado “Cura Para Traumas Emocionais” (tradução da Editora Betânia), cuja leitura poderá ser de muita ajuda espiritual a todos. (A esta obra pertencem muitos conceitos aqui expostos.) O Dr. Seamands apresenta em seu livro, as principais características do complexo de perfeccionismo. São elas:
1. Tirania dos Deveres — O principal sinal deste problema é uma sensação de que nunca se está agindo da melhor maneira possível. Algumas frases típicas são: “Eu devia ter feito melhor”; “eu não devia ter feito isto”; “devo fazer aquilo”; “devo melhorar”. Torna-se a religião do “devo” e “não devo”. É como se esse indivíduo estivesse nas pontas dos pés, estendendo o braço ao máximo para alcançar um nível, mas nunca o consegue. Por isso vive num clima de eterna insatisfação.
2. Auto depreciação — Há uma grande relação entre o perfeccionismo e a auto-imagem negativa. Por não conseguir nunca alcançar o alvo a que se propõe, o perfeccionista está sempre descontente consigo mesmo. E, como conseqüência, acha que Deus também não está satisfeito com ele. Para o perfeccionista Deus é muito exigente, sempre mais do que podemos alcançar. E esse sentimento é transmitido aos demais que convivem com ele. Assim é que, muitas vezes, pais inculcam esse conceito de Deus em seus filhos, dando-lhes uma idéia errada da religião.
3. Ansiedade — Como resultado dos escrúpulos exagerados, e da grande preocupação com o que se deve e o que não se deve fazer, é natural que o perfeccionista viva em clima de constante ansiedade que acaba por corroer sua alegria, seu bom humor e sua saúde.
4. Legalismo — Na verdade o que existe no fundo do perfeccionismo é uma não aceitação plena da salvação pela graça, e uma tentativa, talvez inconsciente, de salvação pelas obras. O perfeccionista dá uma exagerada importância ao exterior, ao que pode e ao que não pode, às regras e regulamentos. Ele encontra dificuldade em compreender as boas obras como resultado da salvação e não como causa também. E essa maneira de encarar a religião torna-se para ele uma fonte de instabilidade espiritual e emocional.
E quais as conseqüências do perfeccionismo ?
1. Falta de paz interior.
2. Dá aos outros uma noção errada a respeito de Deus e da religião.
3. Leva ao desânimo, quando a pessoa vai percebendo que nunca consegue alcançar tudo o que acha que deveria alcançar.
4. Pode levar até a um colapso nervoso. O fardo que o perfeccionista carrega vai-se tornando pesado demais e a pessoa pode acabar sucumbindo a esse peso.
Foi exatamente isso que aconteceu com Joseph R. Cooke, professor de Antropologia da Universidade de Washington, conforme conta o Dr. Seamands. O Professor Cooke era um profundo conhecedor de Teologia Bíblica. Tornou-se missionário na Tailândia, mas, após passar alguns anos em seu campo de trabalho, ficou com esgotamento nervoso. Não era mais capaz de pregar ou de ensinar, e nem ao menos ler a Bíblia. Como ele mesmo explicou depois: “Eu era um peso para minha esposa, e estava sem utilidade alguma para Deus e para os homens.”
Mas como foi que isso aconteceu? Mais tarde ele escreveu um livro intitulado “Free for the Ta-king” (De Graça: É Só Pegar), onde ele conta sua experiência. Diz ele: “Eu criei um Deus impossível e acabei tendo um esgotamento nervoso. As exigências que Deus me fazia, em meu modo de pensar, eram demais elevadas, e Sua opinião a meu respeito era tão baixa que parecia estar-me constantemente vivendo sob Seu olhar carregado e sisudo. E parecia que Deus ficava o dia todo a Se implicar comigo: ‘Por que não ora mais? Por que não se esforça mais no trabalho? Como pode ainda ter pensamentos maus? Faça isto. Não faça aquilo. Renda-se. Confesse.’ E parecia que Deus estava sempre comparando o Seu amor com a minha miséria pessoal. E depois de tudo avaliado, ficava-me a impressão de que não havia nenhuma palavra ou sentimento, nenhum pensamento ou decisão minha que Deus apreciasse.”
Comentando a experiência do Professor Cooke, escreveu o Dr. Seamands: “Está vendo por que um fiel seguidor de Cristo, que tem este tipo de pensamento, acaba com um esgotamento nervoso? Após todos esses anos em que tenho pregado e orado por pessoas em nossas igrejas, cheguei à conclusão de que o perfeccionismo é uma doença muito comum entre os membros das igrejas.”
Existe solução
Existe cura para o perfeccionista? Sim. Mas apenas uma única maneira de cura. A aceitação da graça de Cristo como o meio todo-suficiente para a salvação e a vida cristã. A palavra graça, na Bíblia, significa “um favor dado de graça, não merecido, não comprado, impossível de ser retribuído”. A aceitação de Deus para conosco não tem nada a ver com o nosso desvalor. Como afirmou em seu livro o Professor Cooke, “graça é o rosto compassivo que Deus tem quando olha para nossa imperfeição, para nosso pecado, nossa fraqueza e fracasso. Quando Deus Se acha diante do pecador, do que não merece nada, Ele é todo graça”. A graça é um presente de Deus. “E grátis: é só pegar.” A cura do perfeccionismo não pode começar com uma experiência inicial de salvação pela graça, e depois prosseguir com uma tentativa de busca da perfeição pelo esforço próprio. Essa cura se processa através de um viver diário de fé, entendendo que nosso relacionamento com o Pai celestial, terno e amoroso, é um relacionamento baseado na graça. E para o perfeccionista não é fácil compreender isso, pois ele “programou” sua mente de maneira errada, e precisa agora uma “reprogramação” do modo de pensar a respeito de Deus e da religião.
Escreveu Eilen G. White: “Muitos estão perdendo o caminho certo em conseqüência de pensarem que precisam escalar o céu, que precisam fazer para merecer o favor de Deus. Procuram tornar-se melhores por seus próprios desajudados esforços. Isto jamais podem realizar. Cristo abriu o caminho, morrendo como nosso sacrifício, vivendo como nosso exemplo, tornando-Se nosso grande Su-mo-sacerdote. Ele declara: ‘Eu Sou o caminho a verdade e a vida.’ Se por alguns esforços próprios pudéssemos avançar um passo para a escada, as palavras de Cristo não seriam verdadeiras.” — Review and Herald, 4 de novembro de 1890.
Em outra importante declaração, Eilen G. White, comentando a preciosa lição de fé ensinada por Jesus a Nicodemos, afirma: “Milhares existem hoje em dia que necessitam da mesma verdade ensinada a Nicodemos mediante a serpente levantada. Confiam em sua obediência à lei de Deus para se recomendarem a Seu favor. E quando são solicitadas a olhar a Jesus e crer que Ele os salva apenas pela Sua graça, exclamam: ‘Como pode ser isso?’” — O Desejado de Todas as Nações, pág. 124.
Os perfeccionistas inculcaram em sua mente expectativas irrealistas, realizações impossíveis, amor condicional, e uma sutil teologia de obras. Nenhuma ida perante o altar mudará automaticamente isto.
A mudança requer tempo, compreensão, cura, e acima de tudo uma reprogramação — a renovação da mente que traz transformação. Segundo relata o Dr. Seamands, foi isso o que aconteceu na vida de certo jovem. Don havia crescido em uma família evangélica muito rígida, onde quase tudo o que as crianças faziam era errado. Don cresceu com um conceito de amor condicional, no trato que recebeu dos pais: “Nós o amaremos se… ” “Nós gostamos de você, quando… ” “As pessoas só gostam de você se você… “. E ele cresceu com o sentimento de que quase nunca conseguia agradar plenamente os pais.
Naturalmente sua religião também foi sendo moldada sob a influência desses conceitos. Quando Don estava com trinta anos, começou a sofrer de depressões e procurou o Dr. Seamands. Suas depressões estavam-se tornando cada vez mais freqüentes, e ele estava assustado com isso. Alguns colegas da igreja tornaram a situação pior. Disseram a Don que seu problema era espiritual, pois um cristão verdadeiro não tinha tais sentimentos. Assim, além de ter o problema das depressões, Don passou a sentir-se culpado por ter tais depressões.
Deixemos que o próprio Dr. Seamands descreva a parte final desta experiência:
“Nosso trabalho com Don levou mais de um ano. Durante esse período conseguimos sanar muitas de suas lembranças dolorosas, e reformular novas maneiras de enfrentar a realidade. Ele fez tudo o que lhe era pedido; fez anotações diárias acerca de seus sentimentos, leu bons livros, ouviu fitas, memorizou muitos textos bíblicos e dedicou bastante tempo à oração, com petições específicas e positivas. A cura não se deu da noite para o dia, mas graças a Deus ela veio. Devagar, mas sem falhar, Don foi descobrindo o amor através da incrível e incondicional aceitação de Deus para com Ele, como pessoa. Suas depressões foram-se tornando cada vez menos freqüentes. E ele não teve que se esforçar muito para livrar-se delas; elas mesmas foram cessando, como folhas mortas caem de uma árvore, na primavera, quando nascem as novas. Ele conseguiu aprender a controlar melhor suas ações e pensamentos. Afinal suas depressões cessaram, e hoje ele tem apenas os altos e baixos normais a todos nós. E sempre que encontro Don sozinho, ele sorri e diz: “Doutor, ainda parece que é bom demais para ser verdade, mas é verdade!”
Prezado leitor, o segredo da paz interior e da felicidade cristã está em aceitar o terno convite de Jesus: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve.” Mat. 11:28-30.
Experimente. Há de raiar um novo dia em sua vida!
Tércio Sarli
Fonte: Revista Adventista ,  jun 1989 . pg 13.
www.revistaadventista.com.br

Fonte:Novo Tempo

sábado, 27 de novembro de 2010

O Amor Nasceu

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. (Isaías 9:6)
Existem alguns textos na Bíblia que imperceptivelmente são usados com mais frequência em determinadas épocas do ano. Embora o nascimento de Jesus seja um evento importante em qualquer época do ano, quando nos aproximamos do Natal os olhos dos pregadores se voltam de forma especial para estes trechos das Sagradas Escrituras.
Ao analisarmos o relato dos evangelistas sobre o nascimento do Messias algumas perguntas surgem e suas respostas são muito relevantes para nós. Quais as lições que podemos tirar das circunstâncias que envolveram o nascimento de Jesus? Quais os propósitos de Deus para este evento? Que efeitos ele deve ter em nossa vida?
O Anúncio
Lucas, em seu evangelho, descreve o momento em que a virgem Maria foi avisada de sua missão.  A visita do anjo (Lc. 1:28-35) e seu diálogo com a escolhida nos revelam algumas características de Maria que a fizeram apta a receber esta grande responsabilidade. O anjo afirma: “O Senhor é contigo”(V.28). Nenhuma pessoa que esteja distante do Senhor pode receber grandes responsabilidades vindas do céu. Não foi coincidência esta saudação do anjo para com Maria. Ter o Senhor conosco é requisito essencial se queremos fazer a obra de Deus.
Outro requisito que se encontrava na vida de Maria está no verso 30: “achaste graça diante de Deus”. Nenhuma boa característica dos seres humanos pode torná-los bons diante de Deus, pois quando nos colocamos diante do Atíssimo nossa situação miserável de pecadores logo aparece diante da santidade de Deus. Mas quando nos apropriamos da Graça de Deus, então podemos estar habilitados para exercer uma grande obra para Ele.
O Espírito Santo foi o agente executor do plano divino em Maria(V. 35). A terceira pessoa da trindade tem atuado na vida de todos aqueles que se colocam nas mãos do Criador. Maria não havia conhecido homem algum. Para uma mulher virgem dar à luz um filho era necessário um milagre e naquele ocasião estavam unidos todos os elementos necessários para que se realizasse um. Comunhão com Deus e a ação do Espírito Santo, eis a fórmula para que aconteçam milagres.
Quem Esperava ?
O evangelho de Mateus relata uma inesperada visita recebida por Jesus após seu nascimento. Os magos vindos do oriente (Mt. 2:1-3), foram os primeiros a se mobilizarem para homenagear o Rei dos reis que havia nascido. Estes homens eram considerados pagãos pelos judeus, mas foram exatamente os pagãos que estavam atentos para a chegada do Messias, enquanto a maioria dos judeus, povo a quem Deus confiou seus oráculos, estava completamente desapercebida dos eventos que ocorriam.
Ellen G. White comentando este evento escreveu: “Ansiosos, dirigem os passos para diante, esperando confiantemente que o nascimento do Messias fosse o jubiloso assunto de todas as bocas. São, porém, vãs suas pesquisas. Entretanto na santa cidade, dirigem-se ao templo. Para seu espanto, não encontram ninguém que parecesse saber do recém-nascido Rei. Suas perguntas não despertavam expressões de alegria, mas antes de surpresa e temor, não isentos de desprezo”. (O Desejado de Todas as Nações, 61)
No lugar onde mais deviam estar falando de Jesus, as pessoas estavam preocupadas com seus afazeres diários. Os magos esparevam que Jesus e seu nascimento fossem o principal assunto da cidade, mas, para sua surpresa, não era. Hoje os cristãos deveriam ter como principal assunto de suas conversas, os temas espirituais, mas, infelizmente, para uma parte dos cristãos o resultado do jogo de futebol, as questões da política nacional e até os fatos ocorridos nas novelas têm sido mais comentados do que Jesus e Suas palavras.
O propósito do nascimento.
Todas as ações de Deus tem um propósito definido. O Nascimento de Jesus não foi diferente. As escrituras deixam claro qual foi. Em Lucas 2:10-11 lemos: “Nasceu o Salvador” e alguns versículos depois Simeão afirma: “Os meus olhos viram o salvador (V. 29-30).
Aquele menino que nasceu em uma mangedoura em Belém, era o Salvador da humanidade. Jesus Nasceu para salvar. É Seu grande amor que nos garante a vida eterna (Jo. 3:16). O Rei do universo se fez criança, mesmo sabendo tudo o que sofreria: o desprezo, o descrédito, a rejeição e finalmente a cruz. Jesus escolheu nascer e viver entre nós com o objetivo maior de nos salvar e devolver-nos ao éden, de onde nunca deveríamos ter saído.
Os efeitos do Nascimento
Um ato de amor como o de Jesus, não pode deixar de causar uma reação em nós. Existem efeitos. Em  Lucas 2:34 Simeão profere palavras proféticas em relação à criança que estava em seus braços. Ele diz que Jesus seria “posto para ruína e levantamento” e seria “Alvo de contradição”.
Em algum momento de sua história, cada ser humano se defrontará com Jesus e seus ensinos e de acordo com a decisão que tomar Jesus será posto para ele como “ruína ou levantamento”. A vontade do Salvador é “levantar” a todos, mas quem não o aceitar estará escolhendo inevitavelmente a ruína para sua vida.
Finalmente Jesus seria alvo de contradição. Ao longo da história da humanidade Jesus tem sido amado e odiado, venerado e perseguido. Ele mesmo disse que quem com Ele não ajuntasse, espalharia (Mt. 12:30). Esta profecia tem se cumprido ao longo da história. A pergunta mais importante, porém, é :quais os efeitos do nascimento de Jesus em sua vida? Diante da contradição a qual Jesus é alvo, de que lado você está?
Não adiantará Jesus ter nascido em Belém e revolucionado o mundo, se Ele não nascer em sua vida e revolucioná-la, dando a você felicidade e , principalmente, salvação. Abra seu coração a Jesus e permita que Ele nasça todos os dias.
Felippe Amorim
Professor de História IAENE
Aluno 4º Período SALT – IAENE
www.felippeamorim.blogspot.com/

Fonte: Novo Tempo

Violência nos últimos dias

Não somos agora capazes de descrever acuradamente as cenas a serem representadas em nosso mundo no futuro; isto, porém, sabemos: que este é um tempo em que precisamos velar em oração; pois o grande dia do Senhor está às portas. Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 35.
Atos de Violência
Nos dias de Noé a esmagadora maioria se opunha à verdade, e se apaixonara por um conjunto de falsidades. A Terra estava cheia de violência. A guerra, o crime e o homicídio eram a ordem do dia. Assim será também antes da segunda vinda de Cristo. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 1, pág. 1.090.
Mais e mais claro está se tornando que os habitantes do mundo não estão em harmonia com Deus. Nenhuma teoria científica pode explicar a firme marcha de obreiros iníquos sob o comando de Satanás. Em toda multidão, anjos ímpios estão em operação, instando homens a cometer atos de violência. …
A perversidade e crueldade dos homens alcançarão tal atitude que Deus Se revelará em Sua majestade. Muito em breve a impiedade do mundo terá atingido seu limite e, como nos dias de Noé, Deus derramará os Seus juízos. Olhando Para o Alto (Meditações Matinais, 1983), pág. 328.
Os terríveis relatos que ouvimos de homicídios e roubos, de acidentes ferroviários e atos de violência, declaram que o fim de todas as coisas está próximo. Agora, agora mesmo, precisamos estar nos preparando para a segunda vinda do Senhor. Carta 308, 1907.
Foi-me mostrado que o Espírito do Senhor está-Se retirando da Terra. O poder mantenedor de Deus logo será recusado a todos os que continuam desrespeitando os Seus mandamentos. Os relatos de transações fraudulentas, homicídios e crimes de toda a espécie chegam até nós diariamente. A iniqüidade está-se tornando uma coisa tão comum que não ofende mais as suscetibilidades como em tempos passados. Carta 258, 1907.
Em todo o mundo, as cidades estão se tornando viveiros de vícios. Por toda parte se vê e ouve o que é mau, e encontram-se estimulantes à sensualidade e ao desregramento. Avoluma-se incessantemente a onda da corrupção e do crime. Cada dia oferece um registro de violência: roubos, assassínios, suicídios e crimes inomináveis.
Tempos Turbulentos que Ocorrerão em Breve
O tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo. Não temos tempo a perder. O mundo está agitado com o espírito de guerra. As profecias do capítulo onze de Daniel quase atingiram o seu cumprimento final. Review and Herald, 24 de novembro de 1904.
O tempo de angústia – angústia qual nunca houve, desde que houve nação (Dan. 12:1) – está precisamente sobre nós, e somos semelhantes às virgens adormecidas. Devemos acordar e pedir que o Senhor Jesus ponha debaixo de nós os Seus braços eternos e nos conduza durante o tempo de provação à nossa frente. Manuscript Releases, vol. 3, pág. 305.
O mundo está-se tornando cada vez mais iníquo. Em breve surgirá grande perturbação entre as nações – perturbação que não cessará até que Jesus venha. Review and Herald, 11 de fevereiro de 1904.
Estamos mesmo no limiar do tempo de angústia, e acham-se diante de nós perplexidades com que dificilmente sonhamos. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 306.
Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns aos outros – fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue. Profetas e Reis, pág. 278.
Há perante nós tempos tempestuosos, mas não pronunciemos uma só palavra de incredulidade ou desânimo. Serviço Cristão, pág. 136.
Na grande obra de finalização nos defrontaremos com perplexidades que não saberemos contornar, mas não nos esqueçamos de que as três grandes potestades do Céu estão atuando, que a divina mão está posta ao leme, e Deus fará cumprir os Seus desígnios. Evangelismo, pág. 65.

Fonte:Novo Tempo

sábado, 20 de novembro de 2010

Missão Nordeste Comemora os 150 Anos da Igreja Adventista

O Grande Conflito. Envie para seus amigos












Ofereça a seus amigos a oportunidade de ler o livro O Grande Conflito. É uma ação simples, porém importante para o destino eterno de muitas pessoas.
Compartilhe com seus contatos e nas redes sociais algumas das frases abaixo:
O que existia dentro da Arca do Concerto? Como afeta a minha vida hoje? - http://migre.me/26o4H
Por que a guarda de um dia é tao importante para Deus? - http://migre.me/26oCg
Um avivamento falso é muito diferente de um avivamento verdadeiro. - http://migre.me/26p3G
Por que um Deus de amor permitiu o surgimento do mal? - http://migre.me/26pes
O pior inimigo do homem pode ser vencido. Descubra como. - http://migre.me/26psy
O seu anjo da guarda estah precisando um favorzinho seu - http://migre.me/26pyC
O que parece nem sempre é… Qual o maior perigo? - http://migre.me/26pMD
No ultimo grande conflito apenas algumas pessoa irao sobreviver. Seja uma delas. - http://migre.me/26q3Y
A Bíblia nunca errou – Você sabia que o futuro do mundo está predito na Bíblia? http://migre.me/26gi6
A Bíblia pode conduzir uma pessoa a morte? O valor dos mártires. http://migre.me/26gwe
 O que significam e como começaram as trevas morais? http://migre.me/26gFj
Todas as religiões são portadoras da luz divina? http://migre.me/26gSI
O mundo ainda pode melhorar? http://migre.me/26h1V
A incrível história do poder triunfante da Verdade – http://migre.me/26h7z
O mais sagrado direito do homem – http://migre.me/26hka
Podemos ter esperança de que há de fato uma esperança? http://migre.me/26hnW
 Uma profecia impressionante – http://migre.me/26huw
 A verdade foi programada para desaparecer, mas Deus programou sua restauração – http://migre.me/26hDE
A Vida que Satisfaz – Como Alcançar Paz de Alma? http://migre.me/26hJU
Existe de fato uma Lei Moral? http://migre.me/26hOo
O plano macabro de Satanás – http://migre.me/26i0v
 A verdade sobre a imortalidade do homem? http://migre.me/26i72
 Por que o mundo precisa acabar? http://migre.me/26imV

 
Fonte : Novo Tempo